A longínqua voz perdida do sacerdote que pode ser ouvida hoje

Sabeis vós, ó Príncipe, que aqui, que vos se apresenta, é a última morada de Natsif-Amon, o Sacerdote. Culto que era, este Portador do Incenso descansa depois de uma vida inteira dedicada aos seus ancestrais como nobre e escriba, desempenhando funções importantes no reino. Hoje, Alteza, ele repousa aqui, que gerações futuras e incultas chamarão de “Karnak”. Sim, meu príncipe, eu tenho o dom de ver o futuro, assim como o passado dos antigos reinos que lhe antecederam. Vós, que sois um Ptolomaico, sabe da importância de resguardar a nossa História.

Escutai, ó Príncipe, as vozes que emanam daqui. As vozes surdas que murmuram nossas conquistas, nossas realizações, nossas proezas e riquezas jamais vistas. Escutai a voz de Natsif-Amon, o Sacerdote. A voz que que será ouvida daqui a séculos, levando a mensagem de nossa grandeza, ó Príncipe!

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Pesquisadores colocam algo na sua boca para você chupar e ver sua glicose

Os recém-nascidos podem apresentar uma variedade de problemas de saúde. Pediatras têm que lidar com um paciente que nem sempre é cooperativo e diz como está se sentindo, ainda mais quando é bebê. Não apenas isso (que já é muito ruim) é fazer exames em bebês e acompanhar o desenrolar. Podemos citar o exemplo da diabetes tipo 1. Não é brincadeira em diagnosticar em adultos e em crianças é um problema maior e em bebês é um deus-nos-acuda! Motivos? A identificação da diabetes tipo 1 requer acesso ao fluido intersticial na pele e ninguém quer pensar em como fazer isso em bebês recém-nascidos, que são muito frágeis (mas não tão frágeis quanto fanboys de políticos). Quem seria capaz de resolver isso? Quais entidades poderosas teriam incrível poder para determinar isso? Qual tipo de ser megapoderoso, Senhor dos Céus e da Terra, comandante dos segredos escondidos nos materiais, sapiência última do Universo teria condições de realizar tal proeza?

Sim, químicos, obviamente!

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Um estetoscópio no cérebro para saber o que você tem na cabeça

No tempo da TV ao vivo, era um problema sério. Tudo tinha que ser resolvido na hora. Até mesmo as novelas eram ao vivo. Conta a Glória Menezes que ela tinha que dizer a fala dela olhando para a câmera, e a câmera ia se afastando. Era uma novela de época, e a Glória com aquele vestidão de direito. O problema é que o suporte da câmera engatou na armação do vestidão e à medida que a câmera ia recuando, a Glória Menezes teve que andar junto, ou ia cair no chão. E era AO VIVO! Já o finado ator Jaime Barcelos, durante um Tele Teatro (ao vivo, claro), numa cena que ele tinha que cair, o fez de mau jeito caiu e se machucou, quebrando a perna. Tiveram que retirá-lo de lá imediatamente. Então, pegaram um mané, o vestiram de médico, ele entrou, colocou o estetoscópio na cabeça do Jaime e vaticinou: “ele morreu, senhora”, removendo o ator dali e levando-o pro hospital.

Imagine se realmente desse para ouvir o que você tem dentro da cabeça. Sim, é bizarro o pensamento que podermos ouvir o que se passa lá dentro, mas nem é bem isso… quer dizer, até é, mas não no sentido de ouvir o que você anda pensando (nem queremos nos escandalizar tanto). Pesquisadores estão estudando as potencialidades de um estetoscópio cerebral. Ele não é como um estetoscópio per se, mas sim um algoritmo que traduz a atividade elétrica do cérebro em sons. E esses sons são traduzidos em ondas numa tela de comutador e podemos analisá-las. Mas calma, o artigo ainda não acabou!

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Fiofó Robótico ajuda médicos a detectar câncer

Em pleno século XXI, ainda temos várias incidências de câncer de próstata, porque, por algum motivo que me escapa, o sujeito acha que só porque vai no médico fazer um exame, a vizinhança toda saberá, com o médico gritando num alto falante “AÍ, Ó! ENFIEI O DEDO NO CU DO Sr. ADEMAR!” Médicos são muito discretos, acreditem, sem falar no princípio do sigilo médico-paciente.

Agora é a vez da Engenharia resolver parte desse problema, em que cientistas desenvolveram um reto robótico capaz de dar inúmeras informações. É praticamente uma bunda biônica.

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Problemas no Ouvido? Enfie um celular!

Eu me lembro dos primeiros celulares, hoje carinhosamente conhecidos como "tijolões". Uma coisa legal que demorava 12h para carregar e a bateria acabava em 2h. Pelo menos, hoje estão demorando menos para carregar. O de hoje são leves, versáteis (e se você bobear, a carga da bateria também acaba em 2h). São minicomputadores poderosos o bastante e com câmeras que tranquilamente substitui muitos aparelhos que antes eram grandes e desajeitados, como microscópios, ultra-sons e aparelhos para exames oftalmológicos [1] [2] [3]

Bem, temos algo para examinar os zóio. E o zouvidos? Tem? Sim, claro! Tem app para isso, tem um trco pro seu iPhone e tem tecnologia de informação aplicada à medicina para tratar pessoas. Isso, claro, se Ciência e Tecnologia servissem para algo.

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