Há duas coisas fantásticas nesse mundo de Hades, A primeira é a existência de políticos imbecis. A segunda é algum FDP zueiro, cuja meta para a vida é fazer as pessoas passarem por retardadas. Quando essas duas criaturas tão fascinantes se encontram, nada mais obtemos senão as mais resplandecentes das pérolas.
Durante debate eleitoral em uma pequena cidade alemã, o candidato a prefeito pelo partido extrema-direita foi perguntado sobre o terrível avanço da cultura árabe local. Ele se posicionou fortemente contra este avanço de culturas estrangeiras, subjugando a soberania nacional. Sendo assim, ele se declarou veemente a favor do banimento de números arábicos. Continuar lendo “Político idiota quer banimento de algarismos arábicos”


Meus espiões trazem sempre novidades do mundo de Hades. Uma delas é o curso de ensino a distância do Observatório Nacional, com a maravilhosa (pelos motivos errados) apostila que eles estão usando, com uma qualidade… olha, esta obra é tão única que eu nem sei como classificar, porque até tosqueira tem alguma qualidade perto daquilo.
Os hindus são um povo calmo, tranquilo, ainda que sofridos. Eles não tem tendências maníacas, assassinas ou preconceituosas com quem não partilha da fé deles, certo? Olha, eu não sei se é bem assim, mas para a líder da organização nacionalista Vishwa Hindu Parishad, uma tal de Sadhvi Saraswati, qualquer pessoa que curta um bife deve ser enforcada em praça pública, pois, tadinhas das vaquinhas, elas são sagradas.
O Brasil está sempre no topo dos índices educacionais. Tudo bem que insistem que eu desvire a listagem para a posição correta. Nossa situação já nem á mais alarmante. Alarmante estava quando o índice de analfabetismo estava em 30%. Nem desesperadora é, pois não estamos esperando nada para, enfim, nos desesperarmos. O Brasil continua sendo… o Brasil.
Não que eu ache que os EUA têm o ódio patológico à Ciência como o Brasil, mas, convenhamos. Fora dos grandes centros urbanos, os EUA é colonizado por gente pouco mais evoluída que os amishes. As previsões de apocalipse zumbi não acontecerão. O que aconteceu foi o apocalipse redneck.
Nada pior que estagiário que se mete a fazer coisas fora da sua alçada, como comentar coisas das quais não faz a menor ideia. Mas em tempos de redes sociais, virou moda "interagir com pessoas pelo Facebook afora, o reino dos incompetentes. A treta de agora é que o manezão que cuida do perfil do Ministério da Justiça brasileiro (não ria, a Bolívia tem Ministério de Marinha e eu adoro esta piada velha) acha que jihadista é apenas um grupo étnico, provando que para passar num concurso não precisa saber nada além de responder as questões de provas do concursos, garantindo que verdadeiras mulas acabem entrando pro serviço público, escrevendo as maiores boçalidades.
O Brasil ainda está na Idade Média. Enquanto nós esquecemos cientistas e contratamos índios mágicos para controlar o tempo (sem sucesso), temos pseudociência rolando a torto e a direito, temos também uma população burra, estúpida, iletrada, inculta, imbecil, ignorante e totalmente alienada, que acha que com uns “passes” pode mudar as coisas como um passe de mágica. Médicos estudam anos a fio para saberem menos que uma tiazinha desdentada e analfabeta, que recomenda umas reza aí, mizifio.
Eu nunca entendi a tara por "trotes" em Universidades. Tipo, sei lá, quando eu ingressei em uma (e isso faz muito tempo), não tinha essas babaquices, e mesmo assim eu fui lá pra estudar, não para fazer trote, fazer amiguinhos, encher os cornos de cerveja, drogas etc. Deve ser por isso que eu sempre passava com as melhores notas, enquanto os descoladões se ferravam e pediam ajuda aos nerds como eu. Obviamente, eu deixava eles se ferrarem.
Ser professor é uma bosta, mas professor de Química sofre duplamente. Primeiro porque todo mundo diz que odeia a sua disciplina (até um diretor de colégio falou isso pra mim!). O segundo sofrimento é ter que sempre ouvir besteiras sobre como fazer explosivos e drogas. Porque, né?, Química só serve pra isso. Então, você dá um esporro no moleque para protegê-lo de si mesmo, acaba indo parar na Coordenação, porque o educando traz uma bagagem ou outra besteira paulofreireana, e tem vontade de aprender.