
Algumas coisas parecem óbvias demais, mas de tão óbvias são descartadas. A análise de dados brutos leva a pensamentos toscos e erros grosseiros, mesmo achando que faz muito sentido. Nem sempre faz. Por exemplo, a piada contumaz é que se você se candidata a governador no Rio de Janeiro, seu destino será ir pra cadeia. Bem, o raciocínio é divertido, mas saindo do exagero, é extremamente burro. mesmo porque, se foi preso foi porque cometeu crimes. Que bom que quem comete crimes vai pra cadeia, não?
De novo, a análise grosseira leva achar que se você prende criminosos, você está errado.
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As pessoas escolhem bandeiras. Normalmente, elas dependem da área de conforto, acreditando em qualquer bobagem que lhe colocam no colo, principalmente por um fenômeno muito presente: pensar cansa e muitas vezes dói. Isso aliado à brutal ignorância em Matemática além de um desconhecimento de uma coisa chamada “Realidade” faz com que muitas bobagens sejam repassadas. Uma delas é a que diz que super-ricos pagam menos impostos que os mais pobres. Você concorda com isso?
Comunicação sempre foi uma dor de cabeça, principalmente quando se tinha que lidar com gente de locais afastados, remotos e totalmente isolados. Mais ou menos como carioca tentando entender mineiro falando. Com paulistanos já se desistiu. Muito complicado falar com gente que confunde biscoito com tapa na cara. Agora imagine você ir para o interior de algum lugar esquecido por Hades, por onde Judas andava com e pé no chão, pois já tinha perdido as botas e as meias. É delicioso pro pessoal da Linguística encontrar novos povos com idiomas totalmente díspares do nosso, mas vem a dor de cabeça tentar entende-los. Guerras começaram por muito menos. Seria legal um sistema tradutor um pouquinho mais eficiente que o Google Translator, não é?
Ser jornalista é algo complicado. Tem que achar uma matéria suculenta, fazer pesquisa, investigar, entrevistas milhões de pessoas, escavar, catar dados, redigir a matéria, tomar esporro porque não veio com fotos do Homem-Aranha e, por fim, consegue uma matéria bombástica, para depois ser desacreditado, ameaçado, perder o emprego, enveredar pro álcool, perder a família e ser assassinado num quarto de motel barato (aprendi isso com os filmes).
Pois é. Essa notícia não veio do Sensacionalista, veio da
Mimetismo é a arte e a técnica de simplesmente imitar os outros no mundo natural. Nosso querido
Meu RSS é lotado às vezes. Nem sempre tenho tempo de ler tudo. Às vezes, eu leio e me interesso sobre algo que eu possa postar. Salvo o atalho muitas vezes no dropbox, para falar sobre (o que na maioria das vezes não acontece, dado o tempo ou outro assunto melhor). Assim, só hoje que eu vi um artigo do The Economist do dia 19/10, falando sobre como as coisas na Ciência andam mal.
Qual a semelhança de uma doença e boatos à solta pela Internet? Como se pode localizar a fonte de difusão em uma rede complexa? Devido ao tamanho enorme de muitas redes reais, como a Internet ou o gráfico social humano, é geralmente impraticável observar o estado de todos os nós de uma rede. Uma pesquisa estuda um algoritmo que visa colocar ordem no galinheiro, digo, ordem na disseminação, tanto de doenças, como de boatos à solta.
Eu sei. Alguns idiotas acham que um mínimo de possibilidade demonstra uma impossibilidade. Aquela besteira da falácia de Hoyle não se sustenta já que aviões não se reproduzem e não possuem base química de autossustentação, isto é, não possuem um sistema químico. Ter um sistema químico não garante que você tenha um ser vivo, mas sem um sistema químico, você com certeza não terá um ser vivo. A besteirada de Hoyle esbarra nos limites de vida do ser humano, ridiculamente inferior ao de uma tartaruga. Eu comentei isso na
Das loucuras nossas de cada dia, sempre nos confrontamos com a idiossincrasia humana, capaz de prover as maiores pérolas de uma sociedade. E isso vale não só no Brasil, com bigodões insanos e ex-presidentes vociferantes, mas na Ásia também. De acordo com uma pesquisa promovida pela revista Insight China magazine, chineses declararam que confiam mais em prostitutas que em políticos; da mesma forma, os chineses não confiam muito mais nos médicos.