A história do homem que comeu plutônio

O cientista olha com curiosidade para a peça. É um tubo, na verdade, e em seu interior está uma substância raríssima, cara e em pequeníssima quantidade. Quantos milhares ou milhões de dólares aquilo valeria? ele não sabia dizer, mas barata, com certeza, ela não era. O homem sabia do poder das reações químicas, mas ele não sabia o que se sucedia dentro do tubo. O tempo corria e o homem leva o pequeno tubo perto do rosto, o que qualquer químico consciente jamais faria, mas a curiosidade venceu o cuidado e o pior que poderia acontecer com o tubo aconteceu: ele estourou, e com isso o homem sente o horrível sabor da morte sob a forma de uma substância que seria considerada letal.

O homem era Donald Mastick, e ele acabara de engolir uma amostra de plutônio. Continuar lendo “A história do homem que comeu plutônio”

O branco psicopata que assassinou várias pessoas

O assassino está pronto. Ele  está prestes a vitimar mais uma pessoa. A Rainha Virgem não é tão virgem assim, já que sua pele já conheceu o branco do assassino. Mas ele não irá vitimá-la. Não ela, mas várias outras pessoas foram mortos por este ser ignominioso, esta criação nefasta;. Este assassino silencioso que matou tantas pessoas que dele fizeram uso. Sim, estou falando dele: o alvaiade.

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Mercúrio: das usinas de carvão para nossas mesas

O debate em torno dos impactos ambientais das usinas de energia a carvão ganha uma nova dimensão com um estudo que investiga o caminho do mercúrio, um metal tóxico, desde essas instalações até os peixes que acabam em nossas mesas. Um estudo revela uma conexão preocupante entre as emissões de mercúrio das usinas de carvão e a presença desse metal nos alimentos que consumimos. Continuar lendo “Mercúrio: das usinas de carvão para nossas mesas”

Cachaça indiana manda um monte pra vala

Em fins da década de 1990, foi muito noticiado que uma aguardente – daquelas que passarinho não bebe – causou a morte de 35 pessoas em dez cidades do sudoeste da Bahia. Amostras analisadas mostraram que elas continham entre 2,85% a 24,84% de metanol. Sabem quanto deveria ter? Zero!

Claro, você pensa que só em rincões de Deus me livre, povoado com gente extremamente estúpida aconteceria isso. Bem, isso aconteceu num rincão de Shiva me livre na Índia e… bem, aconteceu num rincão de Shiva me livre na Índia. Continuar lendo “Cachaça indiana manda um monte pra vala”

Esporos fofoqueiros contam o que andou rolando na Extinção do Triássico

Há 200 milhões de anos, deu muito ruim no planeta Terra (não que isso seja novidade ou exclusividade. Houve outras extinções em massa. Essa foi apenas mais uma num mundo perfeito, projetado por um desenhista inteligente). A Extinção do Triássico-Jurássico foi uma extinção das mais severas, intensas e das que abalaram geral, quase limando toda a vida na Terra.

Ainda não se tem certeza de como isso aconteceu. Das várias hipóteses, a que mais se aproxima do que ocorreu é a que defende que houve um festival de erupções vulcânicas em escala colossal, já que elas teriam liberado quantidades godzilianas de dióxido de carbono e dióxido de enxofre que teriam feito o favor de causar um aquecimento global sem precedentes. Só que novos dados fornecidos por esporos de samambaia sugerem que pode não ter sido só isso.

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Além de ter câncer, ainda engorda

Mercúrio e chumbo são metais pesados. O problema básico deles é a nossa incapacidade de removê-los de nossa corrente sanguínea, já que os rins não conseguem filtrar o sangue a ponto de se livrar dessas duas substâncias. Este problema não é só nosso, pois, outros animais também não conseguem se livrar desses dois metais. Peixes são um belo exemplo, e o problema é que nós ingerimos peixes. Muitos peixes estão contaminados com mercúrio e chumbo. Daí você vai dizer “beleza, basta ser vegetariano, certo?” errado, pois plantas TAMBÉM estão contaminadas com chumbo, mercúrio e outros metais peados.

Mas calma que o negócio ainda é pior do que você pensa.

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Paciente natureba tenta se livrar de câncer e acaba se envenenando com cianeto

Eu gosto de tratamentos alternativos. Não-raro, eles são ótimos! Ótimos em mostrar porque a medicina de verdade ainda é imbatível. Por mais que busquem tratamentos que não o da medicina que funciona, acaba sempre dando algum problema ainda pior. Um exemplo disso é o Zé Ruela que cismou de tratar o seu câncer se enchendo com sementes de damasco.

Ganhou de presente um belíssimo envenenamento por cianeto. Parabéns, Parabéns! Continuar lendo “Paciente natureba tenta se livrar de câncer e acaba se envenenando com cianeto”

Bactérias no cobre dos outros é refresco. Graças a nós, elas estão mais fortes

Eu já postei artigo sobre bactérias hoje, o que deixou minha belga favorita contente. Agora temos outra notícia: sobre como nós, no uso de nossas atribuições como humanos, zuamos tanto o ambiente que deixamos bactérias resistentes a muitas coisas, mas disso já sabíamos. Antibióticos, por exemplo. O que não se sabia é que as deixamos resistentes até à ação antibacteriana de alguns metais.

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Criancinha fofa dá presente para professora amada: chumbinho

Existem mentiras que são passadas de tempos em tempos e, mesmo todos sabendo ser mentira, ainda repassam. Motivo? Querem acreditar. Uma das mais comuns (e mais perigosas) é que crianças não mentem e todas elas são boazinhas. Não são. Quem é professor ou lida o dia inteiro com várias delas sabe disso. Crianças são a própria essência do ser humano: mesquinhas, ruins, pérfidas e se você der mole acontece contigo o que aconteceu com professora da Bahia (o estado e não a loja).

O que aconteceu com ela? Pouca coisa: seus alunos amados lhe deram um presente: biscoitos (BIS-COI-TOS!!!!!!). Só teve um detalhe desagradável: estavam cheios de chumbinho (sim, esses de matar ratos).

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Sangue sabe como se defender do monóxido de carbono

As pessoas sabem – ou pelo menos deveriam saber – que nem tudo que tem oxigênio é legal. A isso soma-se o monóxido de carbono, um gás extremamente venenoso para a maior parte dos organismos mais superiores que um fungo. Com os seres humanos não é diferente, mesmo nop caso de alguns humanos que insistem em se comportar pior que um fungo. De qualquer forma, sabia-se até agora que muito pouco podia-se fazer contra envenenamento por CO, como ele é conhecido em sua fórmula química, mas parece não ser bem o caso e, sim, há um processo natural onde as células se protegem contra este safadinho.

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