Quer usar maconha e meter a cara no álcool? Tenho péssimas notícias

Pessoal está afoito com o uso de maconha medicinal. Claro que maconha medicinal não é a mesma coisa que maconha de traficante, mas vai dizer isso pra essa gente que está até falsificando receita para ter acesso ao jererê medicinal.

Eu não vou entrar no mérito do uso da maconha medicinal. O que eu irei comentar é que, como todo remédio, não deveria ser para ser usado com álcool. Bem, vagabundo acha que aquilo é apenas, você sabe, maconha, e meteu o focinho na manguaça também. E isso não está sendo nada legal, como uma pesquisa apontou.

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Seres Supremos pesquisam analgésicos melhores e que não viciam. De nada!

Sentir dor não é uma coisa legal. Ninguém gosta de sentir dor (nem mesmo sado-maso, pois eles escolhem o tipo de dor que querem sentir). Sendo assim, tomar analgésicos é uma excelente pedida; mesmo porque, sentir dor não é normal. O problema começa quando você toma o analgésico mas não investiga a causa da dor. Dor não é doença, é sintoma, e sinal que algo está errado. O segundo problema é que as pessoas escalonam o uso de analgésicos até aqueles pancadões que causam dependência, mesmo quando a pessoa já não tem mais a doença, mas mantém o hábito de tomar os remédios.

Quem poderia nos ajudar? Quem dos seres mágicos e superiores teriam condições de usar seus poderes supremos para nos livrar desse pérfido mal? Continuar lendo “Seres Supremos pesquisam analgésicos melhores e que não viciam. De nada!”

Maconha deixa seu cérebro com funcionamento anormal e QI Baixo

Em setembro deste ano aconteceu o festival de humor negro da Internet brasileira (não que isso não aconteça todos os dias). Uma distinta senhorita que assina como Cah Nabis postou no Twitter dando boa noite a todos depois de ter perdido uma perna, pois estava lindamente com a cabeça voada no jererê, fazia surf ferroviário, e quando foi pular do trem, fez alguma caca tão grande que teve que amputar a perna.

O presente artigo não tem nada a ver diretamente com a Cah, mas uma explicação do que aconteceu: Uma pesquisa mostra que o uso da maconha cada vez mais precoce resulta em função anormal do cérebro, baixo QI e, segundo informações paralelas não confirmadas, uma louca vontade de comentar em portais de notícia.

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Cigarro eletrônico: tão saudável quanto o convencional

Quando eu postei pela primeira ver um artigo sobre os malefícios do cigarro eletrônico, seus dependentes químicos vieram me xingar, vociferar, cravaram um pé no chão e puxaram o outro se rasgando. É como um viciado em cocaína tendo contato em como drogas são nocivas, mesmo porque, nicotina tem um poder mais viciante. Bem, toxicômano é toxicômano.

Alegaram mil besteiras, e uma delas é que os cigarros eletrônicos são mais inofensivos que os convencionais, somado a muitas bobajadas. Infelizmente, Ciência não se apega a esses besteiróis de fanáticos, por isso, pesquisas recentes mostram quais os compostos que estão ali presentes.

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Cigarro eletrônico detona com seus genes, mas quem se importa?

Ano passado eu escrevi dois artigos sobre cigarros eletrônicos (ou e-cigarrettes ou e-cigs).[1] [2] Vários dependentes químicos me xingaram (sim, quem precisa usar qualquer forma para controlar o vício em nicotina, é um dependente químico, e muito pior que quem é viciado em cocaína, já que nicotina tem poder viciante bem maior). O que aqueles viciados não conseguiram fazer é derrubar os links com as publicações científicas. No máximo mostraram site que vende cigarro eletrônico dizendo que cigarro eletrônico é muito bom É mais ou menos como site criacionista que diz que Evolução é mito. Aliás, do jeito que estava o discurso, cigarro eletrônico parece uma igreja: não pode falar mal que seus seguidores ficam ofendidos e lhe xingam, além das falácias religiosas de sempre.

Agora, uma pesquisa mostra que os cigarros eletrônicos, que não fazem nenhum mal, altera centenas de genes importantes para a sistema imunológico entrar em ação. Obviamente, é tudo uma conspiração. Nada disso é verdade. Não acredite em Ciência.

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Cigarro eletrônico não só não afasta como atrai para cigarros convencionais

artigo sobre os males dos cigarros eletrônicos (os e-cigarrettes). Vários dependentes químicos vieram me xingar, claro. E sim, ao ponto que você é dependente de nicotina, pois esta tem um poder viciante maior que o da cocaína, você é um dependente químico sim. Aceite que dói menos (depois, procure uma clínica para desintoxicação).

Uma das alegações é que usavam o dispositivo pois ele fazia menos mal que o cigarro e viciava menos (aham!). Infelizmente, existe algo chamado Realidade, a Destruidora de Mundos,e  uma pesquisa mostra que, sim, cigarros eletrônicos, longe de afastar, estão servindo de porta de entrada para cigarros convencionais. Onde está seu Mata-Rato agora?

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Cigarro eletrônico faz mal à saúde, mesmo os que não têm nicotina

A nicotina é uma das mais poderosas drogas que temos em termos de poder viciante. É mais forte que a cocaína, o álcool e a maconha[1] [2]. Por mim, podia proibir tudo. Se não estão proibindo definitivamente o cigarro, no Brasil, estão limitando ao máximo. Não pode em locais fechados, restaurantes, bares, cinemas e nem na minha casa. Um dos motivos será visto mais à frente.

A indústria não perde tempo, e qualquer ação é o início de alguma oportunidade para lucrar. Foi assim que surgiu o cigarro eletrônico, com a promessa de ser mais "saudável" que o cigarro comum. Mas entre o Marketing e a saúde do consumidor fina existe a Ciência, e ela diz que não é bem assim que a banda toca.

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Reprogramando o cérebro contra as drogas

por Nikhil Swaminathan

Pela primeira vez, cientistas identificaram transformações de longo prazo no cérebro de camundongos que podem trazer alguma luz à questão da dependência de drogas – nesse caso, de metanfetaminas – e da enorme dificuldade de se livrar do hábito. As descobertas, relatadas na publicação especializada Neuron, podem abrir caminho para novas maneiras de acabar com a necessidade de drogas – e ajudar os dependentes a se libertarem delas.

Utilizando um rastreador com pigmento fluorescente, os pesquisadores descobriram que camundongos que receberam metanfetaminas por 10 dias (mais ou menos o equivalente a uma pessoa fazer uso da droga por dois dias), tiveram a atividade suprimida em uma determinada área do cérebro. Para a surpresa dos cientistas, essa área não voltou a funcionar normalmente nem quando a droga deixou de ser oferecida, mas recuperou suas funções quando eles administraram uma única dose da droga novamente, depois que os camundongos já estavam em “abstinência”. Continuar lendo “Reprogramando o cérebro contra as drogas”