Pesquisa aponta que corais longe de pessoas são mais felizes

Corais são mais que seres vivos. São um bioma inteiro. Eles apresentam uma imensa biodiversidade, com plantas, animais e micro-organismos de um imenso universo entre espécies vivendo em equilíbrio. Para se ter uma ideia, cerca de 1/4 de todas as espécies de peixes das águas marinhas dependem dos recifes de corais para sobreviver, já que eles fornecem abrigo e alimento para diferentes seres vivos, além de funcionar como um grande filtro da água do mar. Acompanhar a saúde dos corais é acompanhar a saúde dos oceanos,

Sabendo disso, pesquisadores de diferentes instituições de pesquisa compararam a água do mar de 25 recifes em Cuba e nas Florida Keys, nos EUA, variando em impacto e proteção humanos e descobriram que aqueles com maior diversidade microbiana e menores atividades humanas próximas eram marcadamente mais saudáveis. Não que soe alguma novidade, mas é sempre bom ter certeza.

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Pesquisa estuda como corais são extintos e voltam a vida

Aprendi com Jurassic Park que a vida sempre dá um jeito. Espero que isso valha para todo tipo de ser vivo, exceto para os jovens atuais. A verdade é que o planeta tem passado por períodos de extinção, para depois a vida começar a se proliferar novamente. Basta só alguns exemplares e já é o suficiente. Um exemplo desses ocorreu há treze mil anos, quando a última era glacial terminou e trechos inteiros da Grande Barreira de Corais da Austrália pereceram. Os níveis dos mares aumentaram muito, impedindo a luz solar chegar às camadas mais profundas do oceano, o que gerou uma mortandade de seres fotossintetizantes e dos que dependiam deste para se alimentar. Foi uma catástrofe sem igual!

O recife acabou se recuperando, mas a vinda a nova leva de vida, fica0-se a pergunta: como aconteceu? Bem, parece que não foi num ponto só. E parece que isso não foi tão inusitado assim.

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Gás carbônico sendo dissolvido nos oceanos cada vez mais

Eu já tinha postado aqui sobre as grandes quantidades de gás carbônico (CO2) sendo dissolvidos nos oceanos acarreta em grandes problemas. Isso porque o equilíbrio se desloca e forma-se ácido carbônico (H2CO3),e causa muitos problemas, como a acidez nos oceanos oferecendo perigo às diatomáceas, talvez causar extinção em massa nos mares e oceanos e até mesmo aumentando o tamanho dos crustáceos, o que não é lá tão bom quanto à primeira vista se faz crer. Corais caribenhos, contudo, ainda estão vivendo bem.

Claro, nada é totalmente ruim ou totalmente bom. Com esse crescimento na absorção de CO2 nos mares e oceanos, são menos toneladas a ir para a atmosfera, que acabariam ampliando ainda mais o efeito estufa e criando o aquecimento global. De qualquer forma, estamos ferrados da mesma forma.

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O paraíso celestial de Dry Tortugas

Há muitos lugares legais fora dos grandes circuitos do turismo. Normalmente, quando se fala em Flórida se pensa nas praias de Miami ou nos Everglades. Mas existe o Parque Nacional de Dry Tortuga. Eu sei muito sobre ele! Aprendi com a Wikipédia que é “um parque nacional localizado na Flórida, Estados Unidos”. Na verdade, o Dry Tortugas é um pequeno arquipélago de ilhas feitas de coral a cerca de 110 km a oeste de Key West, Florida, representando a extensão mais ocidental de Florida Keys, sendo que 99% de sua área embaixo d’água, sendo uma maravilha de águas transparentes em que você pode nadar à vontade (de snorkel apenas. Nada de pesca predatória). O primeiro visitante de Dry Tortugas foi o famoso Ponce de León (sim, o que supostamente teria descoberto a Fonte da Juventude), e hoje ainda podemos ver o Fort Jefferson, uma magnífica fortaleza do século XIX. Eles têm até site!

Estando bem longe das luzes das cidades, o céu é uma linda abóbada de estrelas. Por isso, o lugar é o candidato ideal para se fazer um time lapse.

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Alga do mal se prolifera no Caribe fazendo festa e abalando geral

Não há nada pior que espécies invasoras. Não, nem mesmo o ser humano, apesar que este é enxerido mesmo e se mete em tudo. Uma espécie invasora é um ser biológico que acaba indo parar num nicho ecológico. Sem ter predadores naturais, o ser dos infernos acaba se espalhando desarvoradamente, causando desequilíbrio e mandando outras espécies pro saco (sou ótimo em explicações simples). Um desses casos é o mexilhão dourado, pesquisado pela Marcela Uliano.

Um grupo de pesquisadores estuda agora a ação de uma alga, uma ridícula alga que anda tocando o terror no Caribe, mesmo sem ser pirata, já que você não pode baixar por torrent.

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Corais caribenhos conseguem sobreviver com acidificação do oceano

Ainda tem gente discutindo (de forma tola) por causa do aquecimento global, emissões de CO2 etc. O gás carbônico aumenta a acidez dos oceanos, porque esse gás é um óxido ácido, combinando-se com a água e formando o fraco ácido carbônico, mediante a reação: CO2 + H2O –> H2CO3. Eu já tinha mencionado anteriormente como a acidificação dos oceanos pode causar extinções em massa, bem como altera a morfologia de crustáceos.

Agora, pesquisadores descobriram que algumas espécies de corais caribenhos conseguem sobreviver nessas condições, já que Seleção Natural, apesar de não existir como dizem (da mesma maneira que Aquecimento Global é lenda, para certas pessoas), está sempre atuando, à espreita, esperando quem acabará numa sinuca evolutiva, indo pra vala da História.

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A lenta e microscópica vida nos mares

Há um grande problema em acompanhar o mundo natural. Ou ele é muito rápido, muito grande, muito pequeno ou é muito lento. Ou uma mistura dessas coisas, duas a duas. No caso da vida, é difícil acompanhar o que acontece, já que temos que ver as minúcias, os detalhes e, mais importante, a paciência de acompanhar tudo isso. O problema que muitos detalhes escapam já que há mínimas variações e só juntando tudo e acelerando o processo para termos noção.

O vídeo a seguir mostra a lenta vida dos corais e esponjas, pequenos seres marinhos que parem estar lá, paradões, sem contribuir com nada. Mas suas estruturas são vibrantes e recheadas de vida.

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Como os corais constroem seus esqueletos?

Longe de ser uma cor que as mulheres inventaram, o coral é um animal, metazoário, cnidário e ainda por cima da classe Anthozoa (e nem todos os corais são "corais"). O coral é formado um grupo de muitos organismos geneticamente idênticos, multicelulares conhecidos como "pólipos". Estes pólipos constroem um exoesqueleto, tão amado por surfistas que ousam se aventurar em Queensland (só que não). O que não se sabia direito é como os corais produziam aquele exoesqueleto. Pelo menos, até agora.

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Corais são ameaçados por bactérias de fezes humanas

Pois, é. Mais uma daquelas notícias em que uma interjeição da linha "que merda!" é mais do que acertada. Você pode sequer desconfiar, mas o ato de fazer o "número 2" pode ser um ato assassino, onde os defensores dos animais – os éticos vegans – gritam (O Horror! O Horror!) até que são silenciados subitamente. E tudo isso por causa de uma coisa que não existe: a Evolução por Seleção Natural, onde micro-organismos que estavam felizes e plenamente adaptados ao seu habitat preferido (no saco, o seu cocô), acabam adquirindo a capacidade de viver em outro ambiente. E nem sempre isso é legal com os moradores antigos.

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Reservas marinhas ajudam na recuperação de recifes de corais

recife_coral.jpgOs recifes de coral em todo o mundo têm tomado uma surra ao longo das últimas décadas. As temperaturas de aquecimento de água e o aumento da acidez nos oceanos têm trazido problemas aos corais, pois além de atacar o carbonato de cálcio, impede-se que os corais (que são os animais e não as estruturas) possam produzir mais. E é o carbonato de cálcio (ou calcário, CaCO3) que forma a estrutura que vemos (e nos arranhamos), e recebem o nome de “recifes”. O “bichinho” em si não é aquela estrutura. Os corais são cnidários e vivem naquela estrutura calcária, que podem ter dimensões imensas, como a Grande Barreira de Coral localizada na costa da Austrália.

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