Aquecimento global intensifica turbulências. Segura o seu café aí!!

Imagine o cenário. Você está num voo. Sente aquela vontadinha de ir ao banheiro. Vai, volta e quando se dirige pro seu lugar o avião começa a sacudir. O piloto fala pra todos apertarem os cintos, só que o manezão está em pé, tentando me segurar para que eu não metesse a fuça em algo ou alguém. Não é legal isso. Tal fenômeno é a chamada “turbulência”; correntes de ar ascendentes e descendentes se movimentando ao mesmo tempo, fazendo o avião sacudir.

Não dá para adivinhar onde as turbulências irão ocorrer. No máximo, pilotos recebem a orientação de se manterem afastados de áreas de instabilidade, recebendo dados dos sistemas de navegação da aeronave. Só que tem um problema: A turbulência do ar está se intensificando devido às mudanças climáticas que um bando de ignorantes jura não existir.

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Pesquisa estuda o fluxo de degelo da Groenlândia

Eu gosto de certas ironias, principalmente quando vemos que a Islândia (Iceland) tem muitas regiões com planícies e colinas verdes e a Groenlândia (Geenland) é um lugar cheio de gelo. Tá, ok. As mudanças climáticas tiveram algo a ver com isso, e futuramente farão tudo voltar ao que era. Ou não. Pelo menos, a Groenlândia está indo por um longo caminho de degelo, sendo de interesse de pesquisadores que estudam o fluxo de colapso de suas geleiras (as da Groenlândia, não dos pesquisadores e muito menos suas aí).

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Os livros climáticos escritos para sempre

Todo mundo adora cavernas. Aqueles ambientes sombrios, misteriosos, claustrofóbicos, com paredes de rochas e possivelmente pedras preciosas. Claro, todo mundo adoro mesmo pelo monitor, pois aqui ó que eu vou me enfiar num buracão no chão, com risco de ficar enterrado vivo. Para geólogos (aquele pessoal que tem pedras na cabeça), é o paraíso, principalmente quando se pode ter muitas informações nas rochas. Informações que fala como a Terra surgiu, como o relevo se formou e – olha que maneiro! – saber das mudanças climáticas que têm acontecido no imenso diário gravado em pedra pelos fenômenos naturais.

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Árvores fossilizadas mostram como o clima na Terra entrou numa fria

Quando falamos de Mundo Antigo, nos vem à mente dinossauros, claro. Junto disso, nos lembramos do Pedregulhão do Mal que os mandou pra vala. Alguns ainda se lembram da catástrofe que foi a Extinção K-T, em que 95% dos seres vivos foram limados da face da Terra. Tudo isso se deveu basicamente à mudança climática. Mas houve mais, muito mais. Só grandes extinções foram 6, apesar de muitos esquecerem quando o oxigênio começou a ser produzido por organismos fotossintetizantes e se mostrou tóxico para a larga maioria dos seres unicelulares.

Cientistas estudam várias evidências de mudanças climáticas que, se não foram tão poderosas a ponto de mandar grande quantidade de seres vivos pra vala evolutiva, foram notórias o suficiente para deixar marcas no planeta.

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Oceanos, chuvas e clima do passado, hoje e sempre

Se você estudou num colégio decente, você aprendeu sobre ciclo da água. Se não estudou, provavelmente está perpetuando esta bobagem de “a água está acabando” e fica com receio de dar descarga, achando que cada vez que você puxar a cordinha o mundo estará próximo de virar um deserto. Claro, os sistemas pluviais e correntes oceânicas estão mais interligados do que você pensa, já que as mudanças nas correntes oceânicas no Oceano Atlântico influenciam a precipitação no Hemisfério Ocidental, e esta “ligação” está ativa há milhares de anos.

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E os dados de aquecimento global estavam errados

Entre 1998 e 2012, uma série de medidas desencontradas e mal tabuladas levou a conclusões errôneas. Bem, acontece. Muitos erros na Ciência levam a medidas erradas, acarretando em dados ruins e levando a conclusões sem a menor relação com a verdade.

Então, sim, os negacionistas do Aquecimento Global estavam certos sobre aqueles dados estarem todos errados. A taxa de aquecimento global daquela época não estava desacelerando 0,05ºC. Estava AUMENTANDO 0,112ºC. Mal aê, Molion. Mais um prego no caixão daquele seu blábláblá “o mundo tá esfriando”.

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AIRS: De olho na atmosfera, clima e no planeta como um todo

O Atmospheric Infrared Sounder (AIRS) é um dos seis instrumentos a bordo do satélite Aqua da NASA, lançado em 4 de maio de 2002. O instrumento é projetado para apoiar a pesquisa climática e melhorar a previsão do tempo, observando os ciclos globais de água e energia, variações e tendências climáticas e a resposta do sistema climático ao aumento dos gases de efeito estufa.

Trabalhando em conjunto com o instrumento de análise de micro-ondas (o Advanced Microwave Sounding Unit – AMSU-A), o AIRS usa tecnologia infravermelha para criar mapas tridimensionais de temperatura do ar e da superfície, vapor de água e propriedades de nuvem. AIRS também pode medir vestígios de gases de efeito estufa como ozônio, monóxido de carbono, dióxido de carbono e metano.

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Os 15 anos da Missão GRACE

O Gravity Recovery and Climate Experiment – GRACE é um projeto conjunto entre a NASA dos Estados Unidos e o DLR da Alemanha. Tem como objetivo a obtenção de medidas precisas do campo gravitacional e também da sua variabilidade.
O GRACE estuda a Terra e tudo o que acontece com ela, mediante ações naturais e humanas, desde agricultura até elevação dos oceanos.

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Um novo modelo de previsão para o gelo do mar Ártico

A extensão do gelo do mar ártico muda e flui com as estações. Durante os meses de verão, o gelo derrete e a borda retrocede para o norte, geralmente atingindo seu mínimo anual em algum momento em setembro. A extensão do gelo é moldada por muitos fatores, incluindo temperaturas mais quentes, tempestades e mudanças no oceano.

O gelo marinho desempenha um papel importante na manutenção da temperatura terrestre, de modo a prever como a extensão do gelo pode mudar ajuda-nos a compreender o aquecimento do planeta.

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CATS de olho em nossa atmosfera

CATS é acrônimo de Cloud-Aerosol Transport System (Sistema de Transporte de Nuvem-Aerossóis). Este sistema foi projetado para detecção e de varredura de luz utilizando um LiDAR. Sua missão é medir a localização, composição e distribuição de poluição, poeira, fumaça, aerossóis e outras partículas na atmosfera. O CATS é usado para estudar os constituintes atmosféricos que impactam o clima global.

Com este dispositivo, NASA procura obter uma melhor compreensão da cobertura de nuvens e aerossóis, facilitando o trabalho de cientistas que procuram criar modelos ada vez melhores dos processos climáticos da Terra.

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