Toa vez que eu posto os belíssimos vídeos de auroras, dou uma explicação simples do porquê elas acontecem: por causa de partículas de alta energia, mas em verdade eu nunca dei detalhes. Também nunca falei em como o mesmo efeito que causa as auroras pode ser extremamente danoso para aparelhos eletrônicos. Continuar lendo “Auroras, tempestades coloridas e como seus eletro-eletrônicos podem ir pra vala”
Tag aurora boreal
As verdes cores de uma paisagem espacialmente linda
Eu não tenho postado timelapses sobre auroras, seja a boreal ou austral. Ou, pelo menos, só falando dela. Então, me peguei pensando sobre a Estação Espacial Internacional e a visão que eles tem lá de cima. A Aurora Boreal vista da Estação Espacial Internacional é uma das maiores maravilhas; um espetáculo de cores vibrantes que se desenrola perante olhos que nunca se cansam de ver as maravilhas do Universo, presenciando uma dança em harmonia esplêndida, criando uma das visões mais impressionantes da natureza.
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Os fantasmagóricos sons de Júpiter
O Senhor dos Planetas tem segredos. Alguns desses segredos são bem secretos. O que se esconde lá? Na certa, seres vivos, pois há homens bons morando no interior de Júpiter, segundo a Revista Espírita, Ano I, Março de 1858, nº 3. Hoje sabemos que não é bem assim. Ou será que não?
Quando uma sonda da NASA fez a sua primeira órbita completa em torno de Júpiter, um instrumento Universidade de Iowa gravou sons do Planeta-Deus. Sons aterrorizantes. Almas? Espíritos? Monstros? Inferno?
Prepare-se para o medo. Aqui o som das almas de Júpiter!
As maravilhosas auroras jupiterianas
Os melhores blogs sobre Astronomia em língua portuguesa, com certeza, é o Space Today e o Astro PT. Mas, de vez em quando, eu gosto de noticiar também. Não sempre, mas não custa nada compartilhar algo de interessante, apesar da abordagem mais técnica ficar a cargo desses dois supracitados. Eu ainda prefiro as coisas que fedem e fazem KABUM.
De qualquer forma, eu achei interessante sobre como tempestades solares desencadearam auroras em Júpiter. As intensas “Luzes do Norte” do Senhor dos Planetas vistas no espectro de raios-X são oito vezes mais brilhantes do que quaisquer outras por aqui, e centenas de vezes mais energéticas do que auroras aqui na Terra.
Como seriam as auroras em tempo real?
Eu já postei vários time lapses de auroras. Esses vídeos estão acelerados, mostrando uma profusão de movimentos coloridos fantásticos. No mundo real não é daquele jeito. São bem mais lentas… mas podem ser bem mais rápidas. Flashes, piscadas, uma explosão de cores acontecendo bem na sua frente, sem a uniformidade fabricada pelas edições de vídeo.
A seguir veremos dois vídeos de como seriam as auroras sem a aceleração do filme. Não perderam sua magia mesmo assim.
As mágicas cores do Alasca
Eu não estava com vontade de postar nada hoje. Mas por causa do dia das mães (e estar devidamente escondido, longe dos aborígenes conhecidos como "família"), resolvi colocar pelo menos um vídeo. O escolhido foi o do fotógrafo Alexis Coram, que foi pro Alasca, no meio do nada, para trazer algo bonito e ele nos trouxe o Technicolour Alaska .
O açoite turbulento do Sol sobre Vênus
Muitas coisas podem sair erradas com qualquer coisa. Vênus é o perfeito exemplo de como tudo pode ir para as cucuias. Mesmo tendo quase o tamanho da Terra (o que lhe conferiria, em princípio, uma força gravitacional equivalente), Vênus tornou-se o próprio exemplo de planeta em eterna TPM. Com suas temperaturas abrasadoras, chegando a mais de 500 °C, Vênus é o planeta mais quente do sistema solar, mesmo sabendo-se que Mercúrio é mais próximo do Sol.
Se já não basta o efeito estufa estando mais próximo de um "efeito siderúrgica", com uma atmosfera muito densa — com ácidos em suspensão capazes de corroer qualquer sonda que ouse permanecer nela por mais que alguns segundos, até ser completamente destruída em, no máximo, 2 horas — e tempestades violentíssimas, com altos índices de eletricidade estática, temos que levar em conta o adágio: "Nada é tão ruim que não possa piorar". E é exatamente isso que acontece em Vênus. Além de algo já bem ruim, tempestades solares bombardeiam sem dó nem piedade, pois nada na Natureza é bonzinho.
As belas auroras norueguesas
O que parece ser título de algum romance candidato ao prêmio Nobel de Literatura é, na verdade, uma simples ação natural tão bela quanto simples. Bem, talvez não seja tão simples assim. Auroras boreais e austrais acontecem quando emanações de partículas de alta energia vindas do Sol dão de cara com o campo magnético da Terra. Prótons, elétrons e neutrinos são expulsos à grande velocidade da coroa solar, adquirindo imensa energia cinética, além de sua carga elétrica (com exceção do neutrino, que não possui carga nem massa). Por causa do núcleo ferroso da Terra estar em convecção, elétrons ficam desemparelhados, acarretando no aparecimento de um campo magnético, que não só ajuda a direcionar nossas bússolas, como criam um escudo de defesa contra as partículas supra-citadas. O resultado é uma explosão de luz e cores nas regiões próximas aos polos, como é o caso da Noruega.