Diz que a vida começa aos 40. Depois dos 40 eu só faço trabalhar mais. Ou será que foi depois dos 20? Bem, deixa pra lá. O mundo dos idosos (tem quem chame de “melhor idade”, mas isso só pode ser uma ironia, ainda mais se for idoso no Brasil) não é como antigamente, em que no início do século XX a expectativa de vida era de quarenta e tantos anos. Hoje vive-se mais e melhor (sim, ainda é melhor do que o que se tinha antigamente).
Agora, com a medicina e farmacologia do século XXI, você, vovô e vovó, não tem mais essa de ficar em casa cuidando de neto remelento ou aqueles tricôs. Capaz das avós de hoje sequer saberem fazer tricô! A vovozada nem mais fica no “até que a morte os separe”. Partem pro divórcio e depois pro app de pegação (não necessariamente nessa ordem). Resultado? Está aumentando os índices de gonorreia em idosos acima dos 65 anos.
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Tecnologia é algo fantástico, mas não devemos endeusá-la, ainda mais quando algumas peculiaridades técnicas estão envolvidas, como por exemplo, como o corpo humano funciona. As pessoas acham que sabem mais que médicos e que um app de celular resolve tudo. Daí acaba com a surpresinha que 37 mulheres da Suécia tiveram, quando engravidaram e puseram a culpa num app chamado Natural Cycles, que é certificado na Europa e isso diz muito pouco.
Eu adoro a figura do Papa, principalmente quando ele (qualquer que seja o Papa) cisma que está aparecendo pouco na mídia e resolve soltar alguma batatada. Agora, Chicão I acha que Bíblia deve ser que nem um celular, e que os fiéis devem carregar e ler a Bíblia como se fosse um celular.
Envelhecer é ótimo e uma droga ao mesmo tempo. Por um lado, estamos vivendo mais e com melhor qualidade de vida. Se no início do século XX a expectativa de vida era inferior a 50 anos, hoje a vida média do brasileiro está em cerca de 75 anos. Muitos dos nossos idosos são ativos, mas não podemos esquecer que o corpo não é a mesma coisa. Os músculos vão ficando mais fracos, ossos estão menos resistentes. Qualquer queda é um problema sério, muito sério mesmo.
Os pais entram pelo Pronto Socorro desesperados. Eles trazem um grande embrulho nos braços. A primeira figura de branco é Deus para quem precisa., mas é apenas um homem. O ruído sibilante dá o alarme e séculos de conhecimento acumulado entram em ação. A mãe leva a ão na boca, o pai explica simplesmente que ele não está respirando, doutor. Ouvidos escutam, mas os olhos não acompanham, pis estao fitando outra coisa. Mãos treinadas mão até o aparelho, e uma extremidade bipartida são levadas aos ouvidos enquanto o peito já desnudo por uma rapidez mal observada recebe o frio toque do aparelho.
Longos a tenebrosos anos foram aqueles em que eu era estudante na Universidade. Era uma época inglória, com uma calculadora Cassio FX-82D (que eu amava de paixão), tabelas, livros, mais livros, cadernos, anotações, diário de laboratório, mais livros, agenda (celular, não porque eles praticamente ainda estavam no futuro, e eu só faltava me comunicar com sinais de fumaça, pois depender de orelhão da Telerj era o Sétimo Círculo do Inferno. Livros, xeroxes e mais xeroxes de livros (sim, eu sei. Shhhhh!), muitas vezes quase parecendo o Corcunda de Notredame. Hoje em dia é mais fácil. Quando comecei a trabalhar, não mudou muito o cenário e quando me tornei professor, piorou severamente.
Você deve ser daqueles que: (1) Não usa RSS por pensar que isso é coisa de comer e engorda; (2) Desistiu de usar RSS ao saber que o Google Reader vai pro saco (dica: Use o
Enquanto você está aí, ainda tentando entender como se programa seu vetusto vídeo cassete, tratadores de orangotangos do Zoollógico Nacional Smithsonian trabalham com iPads. Não para que eles tomem anotações ou xinguem no Twitter. Os iPads são para que os orangotangos (e não os macacos pelados), e não é para jogar Angry Birds.
Aplicativos médicos abundam na App Store. Não necessariamente sobre a região glútea. Vendo a necessidade que muitos médicos nos cafundó do Judas precisam de uma consulta rápida sobre os males que estão aparecendo e ceifarão a humanidade em 21 de dezembro (isso se a praga de gafanhotos e rios se transformando em sangue não chegarem primeiro), pesquisadores da Universidade de Liverpool lançaram o ClickClinica, um aplicativo gratuito para médicos. Ela reúne orientações vinculativas para lidar com questões de saúde, a partir de organismos como a Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo.