Nosso mundo está em constante mudança. Nossas cidades se espalham à medida que nós mesmos nos espalhamos pelo mundo. As áreas urbanizadas crescem e isso nos garante melhor qualidade de vida, apesar que isso implica no desaparecimento de áreas naturais. Nunca dá para atender tudo.
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Pesquisadores analisam o “Silly Walk” do Monthy Python
Hoje é sábado e estamos no pré-apocalipse. Aguardando apenas os mortos saírem das tumbas e o Senhor Jesus vir nos julgar. Ou então todo mundo contaminado tendo que ir trabalhar de qualquer jeito, ou somos descontados no salário. O que acontecer primeiro. Nisso, sempre tem alguém para dar atenção a coisas que realmente importam, como detecções e tratamento do corona vírus, mas tem sempre um zueiro pronto a usar seus recursos a estudar coisas… como direi? Não tão importantes?
Não, não estou falando do Tedson dessa vez. Aquilo é totalmente inútil mesmo. Estou falando do pessoal que analisou o “silly walk” do Monty Python.
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Índios detêm 1/4 dos territórios do planeta (e é tudo bem protegidinhos, diz cientista crédulo)
De uma maneira geral, as pessoas têm uma péssima ideia quando se envolve números muito grandes. Não importa sobre o que esteja se falando. Números são muito ardilosos, e quando se entra discursos de ordem política, econômica e/ou interesseira (o último e a soma de tudo), temos um caminho lindo para ludibriar pessoas. Um exemplo disso são as terras indígenas. Você pensa que, pela forma que as reportagens falam, os pobres índios estão em algum terreno com área semelhante a um bairro de cidade pequena. Bem, não é isso. Uma recente pesquisa mostra que povos indígenas têm direitos (totais!) de propriedade, de pelo menos um quarto da superfície terrestre do mundo. Não me parece pouco, parece?
Encontradas as mais antigas pegadas no Canadá, e não era Caribou Lou
Seres humanos nunca gostamos de ficar parados muito tempo num canto qualquer. Sempre adoramos perambular por aí e foi isso que acarretou pessoal sair da África para o mundo inteiro, dominando o planeta. Claro, as motivações variam de pessoa para pessoa, mesmo antes de serem o que podemos chamar hoje de “pessoas”. Mesmo em tempos d’antanho já tinha gente que adorava sair batendo perna por aí. Muito passam incólumes por eras e eras, mas tem sempre um que deixa o registro de suas viagens, como o que passou pelo Canadá há mais de 13 mil anos.
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Como ter um doutorado e verba fácil? Participe de orgia gay
Eu acho muito engraçado pessoal chilicando com o corte de verbas do Ministério de Ciência e Tecnologia. Parece até que Ciência no Brasil vivia com rios caudalosos de verba. Bem, não vive e basta você fazer uma pesquisa aqui mesmo para ver isso. Ficam “mimimi não tem verba, mimimi”, chegando ao ponto de ganhadores do prêmio Nobel mandarem uma carta pro Temer. O que esses ganhadores do prêmio Nobel não sabem é que tipo de ciência o Brasil gosta de financiar.
Pessoal dos departamentos de Antropologia das Universidades adoram usar seus gostos pessoais e serem financiados por isso. Lembra do Tedson, que caiu de boca na pesquisa? Pois é. Na Universidade Federal Fluminense, uma tese de doutorado em Antropologia veio com o magnífico e importantíssimo título: Festas de orgia para homens: territórios de intensidade e socialidade masculina. Continuar lendo “Como ter um doutorado e verba fácil? Participe de orgia gay”
Novas pistas sobre migrações humanas nas Américas
A história de nossos avós é fascinante. Eles saíram da África e perambularam o mundo. Sim, todos somos afrodescendentes, inclusive os africanos modernos, que fizeram apropriação cultural dos árabes e passaram a usar turbantes. Muitos desse pessoal rodou o mundo e acabou vindo parar no Brasil. Hoje, pesquisadores analisam os crânios dos antigos moradores encontrados no sudeste do Brasil e estão revendo a complexa migração humana desde a África subsaariana até as Américas.
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Neandertais e humanos desenvolveram diferentes tecnologias para obter alimentos
Dizem que somos o que comemos. Não é bem assim. É mais como “ficamos da maneira como comemos”. Nossos alimentos deixam marcas, algumas visíveis outras nem tanto. Como dentes, por exemplo. Isso pode ser evidenciado em nossos tatatatataravós, sejam Homo sapiens, sejam neandertais. Se bem que nenhum de nós tem ancestral entre os neandertais, mas isso ainda não é totalmente consenso.
Claro, como temos os dos hominídeos supracitados com culturas diferentes, lógico, suas dietas eram diferentes, mesmo porque, seus modos de obter comida eram diferentes.
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Em defesa das ciências humanas
Olá amiguinhos e amiguinhas!
Acho que já comentei aqui antes que sou uma pessoa muito curiosa e sempre me interessei por ciência. Poucos sabem, mas quando eu tinha entre 9 e 14 anos eu queria estudar química quando crescesse (é sério, gente, juro). Eu passei boa parte da minha infância e adolescência lendo enciclopédias e livros didáticos de ciência.
Aí vocês devem estar pensando “mas o que aconteceu que ao invés de química ou biologia ou física ou medicina você acabou indo pra psicologia, depois letras e acabou na linguística? Bateu a cabeça?”. Então, foi quase isso mesmo. Acabou que eu era uma adolescente chata (desculpem a redundância) e com disciplina zero (tenho problemas com isso até hoje, mas a gente vai melhorando com o tempo). Eu tinha preguiça de ficar horas e horas fazendo exercícios de matemática, e me irritava com erros bobos que destroem com a bagaça toda, e cismei que não tinha vocação pra matemática. (outra coisa que aconteceu foi que com 15 anos eu mudei de escola, o currículo era bem diferente, e eu acabei ficando sem base pra entender coisas como logaritmo ou potenciação. Mas enfim, boa parte da culpa é preguiça mesmo.)
Descobertas tatuagens escondidas no Homem do Gelo
Otzi é um cara para lá de legal. Ou era, já que morreu faz um bocado de tempo. Pessoal adora cavucar as entranhas dele, ainda mais depois que encontraram bactérias. O mistério do Homem do Gelo vai sendo aos poucos desvendado. Já faz um tempo que encontraram algo muito interessante nele: tatuagens. Não que ele tenha sido de alguma banda heavy metal. Na época dele não tinha essas coisas. As tatuagens tinham outros fins, a maioria deles, religiosos. O que é interessante é que estas podem ser as tatuagens mais velhas que se tem notícia.
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Bactéria encontrada em múmia da pistas sobre migrações humanas
Lá pelas bandas de 1991, turistas alemães estavam dando um rolé a 3210 m de altitude, no monte Fineilspitze. Acabaram, sem querer, dando de cara com uma múmia, cuja idade acabou sendo estimada em 5300 anos. Era Otzi, o Homem do Gelo. Desde então, vários cientistas têm estudado Otzi para saber mais sobre ele, sua cultura, como vivia, de onde veio e coisas nesse sentido.
A EURAC (European Academy of Bozen/Bolzano) é um instituto de pesquisa que fica em Bolzano, Itália. É nele que se localiza o Instituto de Múmias e do Homem de Gelo, onde Otzi ajuda a Humanidade a saber sobre ela mesma. E uma das descobertas foi uma bactéria escondida nas entranhas do Homem do Gelo.
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