
Pense nesta situação: você precisa retirar um delicioso lanche de dentro de um labirinto apertado. Qual ferramenta você escolheria? Eu escolheria um chimpanzé para facilitar a minha vida. Por quê? Porque uma equipe de pesquisadores descobriu que os chimpanzés que vivem no Parque Nacional Gombe Stream, na Tanzânia, empregam um certo grau de engenharia ao fabricar suas ferramentas, escolhendo deliberadamente plantas que fornecem materiais que produzem ferramentas mais flexíveis para a pesca de cupins.
Pelo que foi observado, chimpanzés não são apenas usuários de ferramentas, são verdadeiros engenheiros da natureza! Continuar lendo “Chimpanzés escolhem muito bem suas ferramentas”



Hoje é sábado e estamos no pré-apocalipse. Aguardando apenas os mortos saírem das tumbas e o Senhor Jesus vir nos julgar. Ou então todo mundo contaminado tendo que ir trabalhar de qualquer jeito, ou somos descontados no salário. O que acontecer primeiro. Nisso, sempre tem alguém para dar atenção a coisas que realmente importam, como detecções e tratamento do corona vírus, mas tem sempre um zueiro pronto a usar seus recursos a estudar coisas… como direi? Não tão importantes?
De uma maneira geral, as pessoas têm uma péssima ideia quando se envolve números muito grandes. Não importa sobre o que esteja se falando. Números são muito ardilosos, e quando se entra discursos de ordem política, econômica e/ou interesseira (o último e a soma de tudo), temos um caminho lindo para ludibriar pessoas. Um exemplo disso são as terras indígenas. Você pensa que, pela forma que as reportagens falam, os pobres índios estão em algum terreno com área semelhante a um bairro de cidade pequena. Bem, não é isso. Uma recente pesquisa mostra que povos indígenas têm direitos (totais!) de propriedade, de pelo menos um quarto da superfície terrestre do mundo. Não me parece pouco, parece?
Seres humanos nunca gostamos de ficar parados muito tempo num canto qualquer. Sempre adoramos perambular por aí e foi isso que acarretou pessoal sair da África para o mundo inteiro, dominando o planeta. Claro, as motivações variam de pessoa para pessoa, mesmo antes de serem o que podemos chamar hoje de “pessoas”. Mesmo em tempos d’antanho já tinha gente que adorava sair batendo perna por aí. Muito passam incólumes por eras e eras, mas tem sempre um que deixa o registro de suas viagens, como o que passou pelo Canadá há mais de 13 mil anos.
A história de nossos avós é fascinante. Eles saíram da África e perambularam o mundo. Sim, todos somos afrodescendentes, inclusive os africanos modernos, que fizeram apropriação cultural dos árabes e passaram a usar turbantes. Muitos desse pessoal rodou o mundo e acabou vindo parar no Brasil. Hoje, pesquisadores analisam os crânios dos antigos moradores encontrados no sudeste do Brasil e estão revendo a complexa migração humana desde a África subsaariana até as Américas.
Dizem que somos o que comemos. Não é bem assim. É mais como “ficamos da maneira como comemos”. Nossos alimentos deixam marcas, algumas visíveis outras nem tanto. Como dentes, por exemplo. Isso pode ser evidenciado em nossos tatatatataravós, sejam Homo sapiens, sejam neandertais. Se bem que nenhum de nós tem ancestral entre os neandertais, mas isso ainda não é totalmente consenso.
Acho que já comentei aqui antes que sou uma pessoa muito curiosa e sempre me interessei por ciência. Poucos sabem, mas quando eu tinha entre 9 e 14 anos eu queria estudar química quando crescesse (é sério, gente, juro). Eu passei boa parte da minha infância e adolescência lendo enciclopédias e livros didáticos de ciência.