O maravilhoso atlas anatômico dobrável de Voghterr

O estudo de Medicina sempre foi difícil, ainda mais quando se precisa de modelos anatômicos e gravuras do que se deve estudar. Na Idade Média era mais complicado, já que estudar em corpos não era bem visto, em alguns locais terminantemente proibido. Quem tinha dinheiro, podia pagar por modelos anatômicos de marfim, mas essa não era a realidade de todo mundo. Então, os livros anatômicos era de sua importância. Por isso, o trabalho de Heinrich Vogtherr é tão importante.

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Os magníficos modelos anatômicos de marfim

O marfim é um maravilhoso, lindo e fantástico material para se fazer obras de arte e joias. O problema dele: é obtido por meio de presas de elefantes, dentes de hipopótamos e dentes de narvais (aquilo que parece um unicórnio, é um dente). Ele foi o responsável por mandar muitas espécies – principalmente de elefantes – à extinção, e seu comércio é atualmente proibido, salvo para obras de artes antigas, o que abre um precedente pra vagabundo deitar e se esbaldar. No caso do Brasil, em 2017, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou o substitutivo ao Projeto de Lei 7332/17, que proíbe qualquer forma de comércio ou transporte de marfim e de queratina existente nos chifres de animais em extinção. Recebeu parecer favorável e a lei está na dança das cadeiras esperando o que vão decidir, já que está aguardando designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O marfim era usado para uma miríade de peças magníficas, mas não falarei delas de um modo geral e sim de um caso particular. Imaginem que se encomendava peças anatômicas detalhadas feitas de marfim. Mas quando eu falo “detalhadas” eram detalhadas MESMO, com direito a órgãos internos e até bebês no útero da mãe. Continuar lendo “Os magníficos modelos anatômicos de marfim”

Mui brevíssima anatomia dos livros de anatomia

Esta imagem que vocês estão vendo ao lado é um coração, com veias e artérias. É a tecnologia do século XXI em ação, ajudando profissionais e estudantes. É uma forma moderna e não-invasiva de estudar anatomia. Antes, os estudantes de Medicina, há um século, dispunham de cadáveres e livros apenas. Alguns desses livros tinham uma folha de acetato impressa que se sobrepunha a várias outras e o aluno ia “dissecando” página por página. Que maravilha, não é mesmo? Então, fica a pergunta: como os médicos da Idade Média estudavam?

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Diferente de Soylent Green, Hobbits não eram gente

Nunca chegaram a um consenso com os hobbits, apelido dado a supostos ancestrais do Homem encontrados na Ilha das Flores e, por isso, chamados de Homo floresiensis. O anúncio de sua descoberta foi feito em 2004, embora sua descoberta tenha sido em 2003, mas isso deixou muita gente encucada. Seriam eles realmente nossos ancestrais. Eles eram baixinhos, num lugar onde a fauna era baixinha, também. Por isso os apelidaram de “Hobbits”. Se você conhece a obra de J. R. R. Tolkien, consegue imaginar o motivo.

De acordo com um novo estudo, baseado na análise dos ossos do crânio, ficou comprovado sem sombra de dúvidas  que o pessoal da Ilha das Flores podiam ser qualquer coisa, mas com certeza não pertenciam à espécie dos Homo sapiens.

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Modelos impressos em 3D podem ajudar nas aulas de anatomia

Da vida nada se leva, e você vai virar um banquete para bactérias, fungos ou algum pigmeu canibal (aqueles que comem pessoas pelo bom e mal sentido). Eu acho que ser doador de órgãos deveria ser obrigatório (já foi, mas "não pegou"), enquanto que, de minha parte, eu quero que meus restos sejam doados para uma faculdade de medicina, para que os alunos estudem, aprendam e evitem que se repita o que quer que haja comigo. Este será meu último ensinamento, minhas últimas informações a serem dadas.

Na Unioeste, a falta de corpos nas aulas de anatomia chegou a ser problema sério. Ter corpos depende unicamente de receber corpos. E esses corpos não aparecem vindo de um acontecimento em Raccoon City. Esses corpos precisam ser doados. Seria possível dar um jeito nisso? Sim, é.

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Cientistas pesquisam ecolocalização em humanos

Em tempos de série do Demolidor, você assiste, se diverte e diz "meh, isso porque é herói de quadrinhos". Bem, é mais ou menos isso mesmo, mas tem fundamentos. Há pessoas que não só conseguem ouvir frequências mais altas, como usam ecolocalização.

Assim, você bem pode ter o poder de um morcego ou golfinho. A questão era saber como isso funcionava. É o que pesquisadores da Inglaterra procuram responder. Mas antes, claro, é preciso entender como nós ouvimos

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Os Típicos Erros Criacionistas

tecRefutar criaBURRIcionista às vezes é divertido, mas tem hora que enche o saco ficar repetindo sempre a mesma coisa, ainda mais que esse pessoal parece que evoluiu de certos ofídios, já que são surdos e não enxergam muito bem, só movimentos (dos braços de pastor, balançando a Bíblia).

Não temos a mínima pretensão de fazer esse pessoal aprender algo, ainda mais quando persistem na ignorância, afirmando que “redondeza” e “esfera” são a mesma coisa.

No artigo Evolução vs. Criacionismo expusemos as bases de cada um, com uma abordagem clara, desde o que é Ciência até refutações sobre algumas barbaridades que criaBURRIcionistas costumam dizer.

Mas é tanta idiotice que esse pessoal fala que se fez necessário organizar uma listagem com as Típicos Erros Criacionistas, pra ver se param de encher o saco e ficar melhor de refutar (sua besteira é a TEC nº X. Taqui a refutação: LINK).

Continuem lendo AQUI.

Os Típicos Erros Criacionistas

Refutar criaBURRIcionista às vezes é divertido, mas tem hora que enche o saco ficar repetindo sempre a mesma coisa, ainda mais que esse pessoal parece que evoluiu de certos ofídios, já que são surdos e não enxergam muito bem, só movimentos (dos braços de pastor, balançando a Bíblia).

Não temos a mínima pretensão de fazer esse pessoal aprender algo, ainda mais quando persistem na ignorância, afirmando que “redondeza” e “esfera” são a mesma coisa.

No artigo Evolução vs. Criacionismo expusemos as bases de cada um, com uma abordagem clara, desde o que é Ciência até refutações sobre algumas barbaridades que criaBURRIcionistas costumam dizer.

Mas é tanta idiotice que esse pessoal fala que se fez necessário organizar uma listagem com as Típicos Erros Criacionistas, pra ver se param de encher o saco e ficar melhor de refutar (sua besteira é a TEC nº X. Taqui a refutação: LINK).

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