Este é um caso maravilhoso por todos os motivos errados, a começar que o título é a reviravolta, o plot twist. É tipo o filme Amnésia com Guy Pearce. Foi-me trazido de presente pela Bajoriana, que adora catar estas notícias esquisitas, assim como eu. Tudo termina com um cara que mora no País de Gales, perdeu a custódia de sua filha de cinco anos por usar um dispositivo Echo para vigiar a filha enquanto ela dormia e ele ia pro pub local. Lá ele mandava a Alexa transmitir a imagem da menina dormindo.

Mas calma que esse é o fim da história. O início é o que junta o insulto à injúria.

Tudo começa mesmo no dia 14 de agosto de 2022, às duas da manhã. Um vozerio, quebra-quebra e gritaria fez com que os vizinhos chamassem a polícia. Quando os meganhas chegaram lá, homem e mulher estavam se atracando. A saber, a mulher não é a mãe da menina, e o pai (cujo nome não foi divulgado) estava com guarda compartilhada, enquanto compartilhava umas porradas na mulher. Os meganhas apartaram e viram que a mulher estava com equimoses no pescoço, comprovando que o tosco tentara estrangulá-la.

Todo mundo pra delegacia, óbvio.

No tribunal, o relato dá aquele plot twist carpado. Papai e Namorada estavam entornando vodka e gim com limonada em casa por volta das 20h do dia 13. O sujeito não estava a fim de sair, a dondoca disse para irem encher a caveira no pub local e o paizão achou uma excelente ideia. Ele montou uma câmera no echo, ativou a Alexa e partiram para a gandaia. Segundo a cremosa, ela não tinha certeza se paizão voltou durante a noite para verificar a criança, mas a gente sabe que não. Agora imaginem a cara da promotoria e do juiz ouvindo esta barbaridade.

Os dois voltaram tarde e mais bêbados que gambás e daí veio a desinteligência, quando os vizinhos chamaram os meganhas.

Entre ouras coisas, o pai perdeu a guarda da criança, é claro; e daí fica a dica: Se beber não assuma guarda de filho ou filha. Se assumir, tome vergonha na puta da cara.

Fonte: BBC