Café parece uma tara nacional. Em minha opinião, chega até mesmo nas raias da dependência química (o que não deixa de ser verdade, já que cafeína também é um alcaloide). Muitas pessoas não se dão conta da dependência, mesmo quando falam que sem café não são ninguém, estão com dor de cabeça entre outros sintomas de crise de abstinência.
Outra coisa que as pessoas não sabem é que café e chá são ingeridos com outra coisinha: compostos clorados. e não adianta culpar as empresas que vendem o cafézinho de todo o dia.
O dr.Tom de Bond é professor da Faculdade de Engenharia, no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Imperial College, de Londres, Inglaterra, Reino Unido, Europa, planeta Terra, Sistema Solar.
Sim, escrevi para encher linguiça no parágrafo. Hoje é domingo e quero me divertir escrevendo. Me processe.
O dr. Bond, Tom Bond, pesquisa como processos de desinfecção geram gerando subprodutos que acabam sendo ingeridos por nós. Mas, como assim? Cloro no café? Sim, cloro no café, e não só no café, mas no chá e em qualquer bebida do gênero. Ah, mas eu sei o que você está pensando: esse cloro vai até para a água, refrigerante e… Péra! De onde veio esse cloro?
Pra começo de conversa, sabemos bem que a água potável é tratada com cloro para desinfecção e não acabemos bebendo bactérias, fungos e coisas indesejadas. Mas esse cloro tem vida curta. O problema está no que compõe o café e o chá.
De acordo com a pesquisa de mr. Bond, o cloro da água acaba reagindo com os compostos aromáticos contidos nos extratos naturais, aka, o café bebido. Esses derivados corados acabam funcionando de forma nada muito bonita em nosso organismo. Em outras palavras, estamos na semana que café faz mal.
A pesquisa, publicada no periódico Environmental Science: Water Research & Technology também investigou até mesmo o efeito de ferver a água da bica numa chaleira, para saber se a fervura remove o teor cloro residual. Sim, claro, faz sentido! O cloro é um gás. Ele é aplicado sob a forma de hipoclorito de sódio, que é instável. Com o calor desloca o equilíbrio, agitando moléculas, fazendo os átomos de cloro se desprenderem. Quimicamente, perfeito, seguindo todas as equações escritas na lousa. Maaaaaaaaaaas, normalmente não se ferve a água para fazer café (pergunte a qualquer barista ou dona de casa, mesmo. A água tem que ser antes do ponto de fervura. Mesmo que estivesse fervendo, não fica fervendo por tanto tempo a ponto de todo o cloro ir embora.
Mas essa quantidade de cloro que está em nossas água causa isso tudo? Bem, há um vasto mundo além de nossas cozinhas. Alguns lugares bem capricham na quantidade de cloro, dada as quantidades precárias de captação de água, e como os processos de tratamento de água não são lá essas coisas, acabam compensando metendo cloro nela.
Talvez seja paranoia se preocupar tanto assim com quanto de cloro vai parar em nossos cafés. Mas se formos ver em, também parecia paranoia se preocupar com quanto chumbo era usado na gasolina para melhorar sua eficiência. O certo é não sermos alarmistas, mas diferente do Brasil e sua ciência à base de canetadas, é sempre mais saudável verificar as coisas de modo científico, certo?

Não sou dependente química de café. Posso parar quando quiser. Ohh… wait…
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Espero que seja algo como o tomate que tem licopeno que previne o câncer e agrotóxicos que causam câncer, assim fica tudo equilibrado.
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Acho melhor preparar meu testamento. Quando estou no escritório, tomo quantidades astronômicas de café.
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Faz bem, faz mal, faz bem, faz mal.
Café, the new ovo!!!!!
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É a desculpa que vou dar pra quando ficarem insistindo pra eu tomar esse lixo de licitação que eles chamam de café aqui no escritório.
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Café aqui em casa é sagrado.
Pode vim com suas provas e evidências contra ele que vou ignorá las todas! (:
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