Antes que vocês perguntem (e eu sei que vocês pensaram isso), não se trata de algum tarado com fixação para o sexo bizarro, com especialidade em zoofilia entomológica. Tudo bem, Georges Brossard é um canadense para lá de esquisito, e o amor dele pela classe Insecta não é o que algumas pessoas possam chamar de “apaixonante”. Seu “amor” pelos bichinhos casca-grossa é intenso e ele resolveu unir-se com alguns deles, não de forma libidinosa, mas ingerindo-os, papando-os, almoçando e jantando… enfim, comendo mesmo (no sentido de alimentação, pervertidos).

Brossard dedicou os últimos 35 anos à coleção de cerca de 600 mil espécimes e até comendo alguns deles! Ele trabalhava como escrivão e viajou para mais de cem países para coletar insetos diferentes, afim de preparar suas iguarias, coisa que chineses não veriam nada demais.

“Eu amo insetos. Eu durmo com eles, eu sonho com eles, eu os como”, diz Brossard. “Minha mulher é especialista em culinária de insetos. Ela prepara pratos deliciosos.” (com licença, vou no banheiro)

Bem, o colecionador passa seis meses por ano viajando pelo mundo, o que mostra que o emprego de escrivão no Canadá é muito bem remunerado. Nos diversos lugares onde ele vai, Brossard cata espécimes para “museus de insetos” conhecidos como insectariums, que ele mesmo ajudou a construir em diversos países. Um desses museus é o Insectarium de Montreal, que abriu há 20 anos e foi ideia de Brossard. Ele doou 250 mil insetos de sua coleção para o museu, que hoje está entre os maiores insectariums do mundo.

E você? Já comeu alguma baratinha hoje?

Fonte: BBeCa Brasil