Os brasileiros estão entre os mais pessimistas em relação às condições do diálogo entre o Ocidente e o mundo muçulmano, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup. O estudo, encomendado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, entrevistou cerca de mil pessoas em cada um dos 21 países que percorreu.No ranking compilado pela pesquisa, os brasileiros aparecem em penúltimo, à frente apenas dos russos, que se disseram os mais pessimistas. Acima dos brasileiros na lista aparecem os paquistaneses. Os bengaleses encabeçaram o ranking como os mais otimistas, seguidos pelos sauditas e holandeses. Os americanos aparecem em décimo lugar.
O estudo afirma que a posição de cada país no ranking reflete uma “combinação complexa de fatores sócio-econômicos, políticos e culturais”. “Paquistão, Brasil e Rússia ocupam as últimas posições mais por falta de respostas positivas do que pela prevalência de respostas negativas”, diz o relatório.
“No Brasil, por exemplo, um em cada três entrevistados se recusou em responder quando indagado se a relação entre o Ocidente e o mundo islâmico estava melhorando”, diz o estudo. “Quando isso acontece, é porque a pessoa não se sente à vontade com o tema ou então não tem interesse.”
O estudo avalia que, no caso do Brasil e da Rússia, isso acontece porque a relação entre muçulmanos e comunidades do Ocidente não é do “interesse pessoal” de muitos entrevistados. A pesquisa ainda observa que o Brasil, visto como um “observador de fora”, não acredita que haja “comprometimento e respeito” entre as duas partes.
“Menos de um em cada cinco no Brasil e na Rússia acredita que os mundos ocidental e muçulmano respeitam-se mutuamente.”
Fonte: BBC Brasil
[i]“Paquistão, Brasil e Rússia ocupam as últimas posições mais por falta de respostas positivas do que pela prevalência de respostas negativas”, diz o relatório.[/i]
eu discordo, a mídia no Brasil sempre exibe os muçulmanos de maneira negativa e a rejeição dos russos com certeza é um reflexo da situação causada pelos chechenos