
Os amonitas eram formados pelo povo filho de Amom que habitava a área ao leste do rio Jordão, de Gileade e do mar morto, no que hoje é a Jordânia, cuja capital (hoje, Amã) formava um conjunto das principais cidades. Claro, você deve estar pensando se eu cometi um erro de grafia no título, mas, não. O assunto não é sobre os povos semíticos de um trecho da Palestina do século IX, e sim sobre moluscos cujos primeiros exemplares surgiram no período Devoniano Tardio, em torno de mais ou menos 360 milhões de anos, tendo ido para a vala junto com os dinossauros na extinção do Cretáceo-Terciário.
(não pergunte por que eu fiz isso. eu mesmo não sei)
No meio de uma floresta, um mamífero mostra o dedo médio para todos eles.

Eu gostei de ler sobre o eclipse do dia 21. Sim, muito legal quando a natureza mostra seu balé cósmico, e vemos que escapamos mais uma vez de uma desgraça. Há cerca de 65 milhões de anos, os dinos não tiveram a mesma sorte, no que ficou conhecido como Extinção do Cretáceo-Terciário ou Extinção do Cretáceo-Paleogeno. Um meteorão do mal de 10 km de diâmetro caiu e mandou quase todo para a vala, inclusive dinossauros. O registro estratigráfico mostra que o desaparecimento abrupto das espécies, e não foram só animais. Plantas, também.
Bactérias são serezinhos muito interessantes, apesar de serem maníacas psicopatas. Elas já nos acompanham desde antes de sermos humanos. Aliás, antes de metazoários aparecerem (chique falar “metazoário”, né? É o nome frescurento para “animais”). Aliás, antes de quaisquer pluricelulares botarem os pés (eu sei!) na Terra.
Você deve achar o ser-humano um pulha por ser um predador sádico, que caça suas presas de forma louca e descontrolada. Pensando assim, no mínimo, você nunca saiu de casa e só vê Disney Channel. Predadores e presas existem desde que o mundo é mundo e a primeira molécula começou a competir por recursos.
“Convergência” é o nome que se dá ao processo evolutivo em que duas espécies distintas – até mesmo de classes diferentes – acabam convergindo para alguma característica semelhante. Um perfeito exemplo são os golfinhos (mamíferos) e tubarões (peixes), que possuem morfologia externa semelhante, ainda mais que ambos vivem no mar, e qualquer diferencial que propicie uma vantagem hidrodinâmica garante o almoço ou escapar de ser o almoço. Por convergência, eles acabaram com um formato bem parecido.
As pessoas tendem a não perceber um problema, por mais diminuto que pareça. Um caso desses é o desaparecimento de abelhas melíferas, em que um estudo internacional demonstra que o número de colônias já caiu quase 12% em dezembro do ano passado. Entre março a julho de 2015, fez muito frio na Noruega, Escócia, Suécia, Dinamarca e Irlanda, com temperaturas médias variando entre 12,8 e 14,4 °C. Deve-se lembrar que nessa época, é primavera no hemisfério norte, ou seja, fez mais frio do que deveria, e Madrasta Natureza não está preocupada se seres vivem ou morrem.
Imaginem a vida na Terra há muitos e muitos anos. Mas muitos e muitos anos MEEEEEEEEESMO. Imaginou? Bem, é fichinha perto dos 3 bilhões de anos de vida por aqui. Mas o que tínhamos antes? Bem, a rigor só substâncias químicas. E muitas dessas substâncias eram substâncias complexas, como proteínas, por exemplo. Elas já existiam antes de haver vida, e é isso o que pesquisadores andam examinando.
A vida e seus mistérios fascinam os humanos desde que o mundo é dos humanos. Saber coo surgimos, quando nossos ancestrais começaram pela primeira vez a se replicarem, há 3 bilhões de anos. Como eram apenas moléculas, não temos registros deles, apenas ensaios bioquímicos que comprovam, mas nenhum mostrando um punhado de substâncias inorgânicas se tornando um corpo vivo. Moléculas se tornaram células, células se tornaram seres multicelulares, seres que depois construíram arranha-céus e levaram alguns dos seus à Lua. Ainda assim, queremos ver os primeiros de nossos irmãos.
O oxigênio bem mostra como a Química está pouco se importando com o resto. Primordial para uma guinada evolutiva, o oxigênio, este sacaninha, foi o responsável pela primeira grande extinção, quando organismos fotossintetizantes começaram a produzi-lo em larga escala. Só que a Seleção Natural dá, a Seleção Natural tira. O oxigênio é um gás extremamente oxidante (d’Oh!) e, por causa disso, ataca tecidos, degrada proteínas e manda seres vivos pra vala, na paz do Nosso Senhor Design Inteligente. Tempo passou e a Seleção Natural selecionou naturalmente aqueles que tinham condições de viver em uma atmosfera rica de oxigênio.
A recente tendência de aquecimento observada no Oceano Atlântico se deve em grande parte a reduções nas quantidades de poeira e de emissões vulcânicas nos últimos 30 anos, segundo estudo publicado no site da revista Science.