O monstro marinho que respirava pelo rabo tinha 3 olhos e não era australiano

Normalmente, todo tipo de coisa esquisita, maníaca, assassina e prestes a nos matar vem da Austrália, só que a mais recente esquisitice vem do Burgess Shale, no Canadá, onde pesquisadores identificaram um predador marinho de 506 milhões de anos com características nunca antes vistas. A… coisa é tão bizarra que recebeu até um nome em homenagem a Mothra, o insetão kaiju que enfrentou o Godzilla. No caso, esse ser das profundezas também é um artrópode, mas não um inseto.

Continua sendo feio a dar com pau.

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Bichinho fofo foi descongelado e reviveu

Cientistas gostam de examinar tudo, investigar tudo e apelam de vez em quando para o “e se…”, embora isso seja mais pro lado da Engenharia, que segue a diferença entre os dois campos. Ciência pergunta “por quê?”, enquanto engenharia pergunta “por que não?”. Então, alguns pesquisadores olham para algo na Natureza e se questionam “não seria maneiro se…?”. um exemplo disso é o grupo que reviveu um animal pré-histórico e quando deu sinal de vida todo mundo deve ter entrado na euforia da imagem que abre o artigo. Continuar lendo “Bichinho fofo foi descongelado e reviveu”

Em 50 anos, seres humanos passarão o cerol em quase 2 mil espécies. Somos maus, não somos?

Indo direto ao ponto, estimativas apontam que lá pro ano 2070, seres humanos terão extinguido (ou quase) cerca de 1.700 espécies entre anfíbios, aves e mamíferos em maior risco de extinção. Sim, seres humanos, esses maníacos psicopatas que estão passando o rodo em geral. Mas ninguém para para pensar (merda de acordo ortográfico!) num pequeno detalhe: não somos tão especiais assim, e o ser humano ainda é parte do mundo natural.

Eu preciso explicar o que isso significa, não preciso?

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A vida escondida na escuridão tóxica do rio Tinto

Astrobiologia é um ramo interessante da Ciência. Ela se baseia em algo que não se sabe se existe. De qualquer forma, é preciso prever as condições que possa existir vida e como poderemos procurar por ela. Na falta de mandar um estagiário para outro planeta pra coletar amostras de solo e catar algum lugar que tenha água para pegar alguns mililitros, a solução é procurar aqui mesmo. Isso porque sempre se prefere um estagiário que more perto, senão o vale-transporte fica muito caro, e estagiário não vale isso.

Alguns lugares na Terra são ótimos para e procurar vida (exceto áreas de comentários em site de notícias. Há discussões se há seres viventes ali). Um desses lugares é o rio Tinto, que fica na província de Huelva, nascendo nas montanhas de Sierra Morena na Andaluzia, com cerca de 100 km de extensão.

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Os Fósseis

Fósseis são vestígios de seres vivos do passado. Estudar fósseis é como uma viagem no tempo por uma Terra desconhecida, é entender nosso passado, e compreender o quão frágeis são os seres vivos, que podem desaparecer completamente, sem deixar vestígios, já que os processos de fossilização são muito difíceis.

Este é mais um vídeo falando sobre conceitos básicos de ciência, mais especificamente paleontologia.

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Tom & Jerry versão real (não, não é fofinho)

Como você vê, aqui é preciso correr o máximo que puder para ficar no mesmo lugar. Se você quiser parar em qualquer outro lugar que não este, vai precisar correr pelo menos duas vezes mais rápido!

– da Rainha Vermelha para Alice

O conceito da Rainha de Copas (ou Rainha Vermelha) é usado em Evolução para explicar como duas espécies evoluem conjuntamente, mesmo (ou principalmente) quando uma é predadora da outra. a pressão evolutiva faz com que um evolua concomitantemente com a outra espécie, ou então haverá desequilíbrio e uma das espécies não continuará existindo, e acontece muito isso com espécies invasoras, que não tem predadores, e se alastra que nem praga. Mas por que eu estou falando isso?

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Humanos mandaram megafauna da Austrália pra vala. De novo

Ainda há debates sobre quem passou o rodo nas criaturas gigantes da Austrália, a chamada “megafauna”. E tipo ovo. Na semana que ovo faz bem, foi culpa da mudança climática. Na semana que ovo faz mal, então, é culpa dos seres humanos. E como estamos na semana que ovo faz mal, saiu mais um trabalho dizendo que, sim, foram os seres humanos que sentaram o dedo na megafauna australiana. As conclusões vieram através de estudo de cocô pré-histórico.

Tem horas que vida de cientista é uma merda. (você sabia que eu ia fazer esse trocadilho)

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Pesquisadores sequenciaram DNA no Espaço

Sequenciamento de DNA já virou carne de vaca. Isso se faz em qualquer porqueira de lugar, como o interior da Somália, nos confins do sudeste asiático e até no Brasil. O que antes era caríssimo, hoje tá bem baratinho de se fazer. Mas daí vem a pergunta: E no caso de precisarmos fazer isso no Espaço? Vai que a gente pousa em Europa (eu sei! Nada de pousar em Europa. Mas vai que…) e encontra alguma forma de vida lá? Sequenciar seu DNA seria um dos primeiros passos, certo?

Bem, pesquisadores da NASA não só acharam que isso poderia ser feito como efetivamente o fizeram. Não, não estou falando de ter encontrado vida em Europa (o satélite). Mas o sequenciamento de DNA no Espaço.

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Descoberto mais um tatatatataravô dos dinossauros

“Convergência” é o nome que se dá ao processo evolutivo em que duas espécies distintas – até mesmo de classes diferentes – acabam convergindo para alguma característica semelhante. Um perfeito exemplo são os golfinhos (mamíferos) e tubarões (peixes), que possuem morfologia externa semelhante, ainda mais que ambos vivem no mar, e qualquer diferencial que propicie uma vantagem hidrodinâmica garante o almoço ou escapar de ser o almoço. Por convergência, eles acabaram com um formato bem parecido.

Agora, uma recente pesquisa mostra um outro exemplo de convergência que ocorreu, com um réptil mais velho que a sua sogra e mais velho que dinossauros, sendo que estes últimos apresentaram características bem semelhantes. Parentes?
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Humanos: o terror dos animais

Desde os primórdios, o Homo sapiens tem que lutar pela a sobrevivência, como qualquer ser vivo. Não somos predadores, somos macacos pelados com pouco mais de 20 mil anos. Não temos garras, não temos presas, não temos dentes afiados, não temos força muscular, não temos nada. Ursos, lobos, pumas, cobras… nós estamos à mercê da Natureza e só conseguimos dominá-la (muito mal) graças ao nosso intelecto, desenvolvendo tecnologia, como um machadão do mal feito de pedra.

Como bullies de colégio, resolvemos mostrar que somos malvadões com outras espécies e nos tornamos a besta-fera, os arautos do Apocalipse, nos dispondo a aterrorizar criaturas bem ao nosso estilo. Recebemos a alcunha de “super predador”, o terror de incríveis seres poderosos como os…

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