Corre que o Robô-Dildo vai te pegar

A todo momento, surgem diferentes tipos de robôs. A rigor, robôs estilo humanoide são péssimos de se trabalhar, dado o volume de processamento que se requer para já de início mantê-lo em pé. Um robô com rodas é ótimo, mas só se for para pistas retas, não terrenos acidentados ou estradas brasileiras. Então, um engenheiro teve uma ideia: e se ele se movimentasse como uma foca?

Quase conseguiu. Continuar lendo “Corre que o Robô-Dildo vai te pegar”

Posso colocar mais um dedinho?

Mamíferos estão por cima da carne seca evolutiva graças ao seu cérebro evoluído. Os primatas, então, ruleiam, ainda mais os que adquiriram polegares opositores, o tipo de maravilha evolutiva surgida há 2 milhões de anos e que fez enorme diferença. Será que nossa engenhosidade pode fazer melhor? Claro que sim. Que tal OUTRO polegar?

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A Verdadeira História do Desastre da Mars Climate Orbiter

Há muito tempo me falaram que não existe outra causa de um desastre aéreo se não falha humana. Máquinas não aparecem do nada nem se reproduzem. Essencialmente, são construídas e operadas por humanos. Se deu algum erro, é falha humana. Se teve algum problema estrutural, foi problemas no projeto, em copo o equipamento ia ser operado, as condições que não foram estudadas adequadamente etc. Aliás, isso serve para tudo, não? Desde o desastre da Challenger até a cagada que fizeram no projeto do iPhone 4. Continuar lendo “A Verdadeira História do Desastre da Mars Climate Orbiter”

Papa sem algo melhor para falar diz que Inteligência Artificial deve servir à humanidade

O Papa, no uso de suas atribuições (e quando não está sendo explicado que ele não representa os católicos e lhe mandam ler a Bíblia), adora palpitar sobre tudo. Acho enfadonho, mas vá lá. Hoje estamos num Slow News Day. A questão agora é que ele disse que a Inteligência Artificial deveria servir à Humanidade. Continuar lendo “Papa sem algo melhor para falar diz que Inteligência Artificial deve servir à humanidade”

Pesquisadores criam robô cheio de pernas para entrar em você e levar coisinhas que você precisa

Volta e meia alguém aparece com um robô novo. Não-raro, eles são bioinspirados, o que faz muito sentido, já que a Seleção Natural vem testando os formatos que funcionam, descartando os seres vivos que não dispõem de formas capazes a garantir a sua sobrevivência. Alguns projetos são de robôs-cobra, outros de robô-peixe e até robô-dinossauro. Poucos exploram um formato de artrópodes, ainda mais quando eles possuem muitas pernas. Nisso, a City University os Hong Kong (doravante chamada de CityU) promete ser diferente ccom oque eu chamo de robô-lacraia (vai, robô-lacraia! vai, robô-lacraia!)

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Hector, o robô insetão

Dois minutos observando a Natureza e vemos que artrópodes são os verdadeiros escolhidos para dominar o mundo. Afinal, efetivamente é isso que eles fazem São milhares de espécies de besouros, zilhões de insetos, e todos eles pouco se lixando para a gente. Você pisa em um. So what? Ainda têm alguns trilhões para você dar cabo. Eles estavam aqui antes da Humanidade aparecer, estarão aqui depois que formos doce e gloriosamente pra vala evolutiva. Nada mais natural que, ao se pensar em robôs, utilize-se a forma e estrutura já mais do que testada por bilhões de anos.

O melhor exemplo disso é Hector, o robôzinho maneiro que pode parecer um brinquedo, mas visa algo muito maior, como entrar por qualquer canto, que nem aquelas porcarias de baratas.

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Quando será crime desligar um robô?

No planeta Aurora, Jander Panell é assassinado. Para investigar o caso, o detetive Elijah Baley precisa entender todo os fatos e o principal é: Quem iria querer matar um robô? Aí começa a trama do livro Robôs do Amanhecer, de Isaac Asimov, no qual discute-se, mais uma vez, o papel dos robôs em meio aos humanos.  Mas, acima de tudo, o problema é "por que não matar um robô?" Qual a diferença entre puxar a tomada de um robozinho (ou robozão) e desligar os equipamentos de suporte de vida de um paciente terminal?

Em outras palavras: robôs têm direitos?

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Cientistas pesquisam máquinas para tomada de decisões éticas

Não é de hoje que filósofos, pensadores e pedantes metidos a intelectuais se preocupam com a definição de Ética. Alguns alegam que ela aparece nas sociedades animais, mas é bem certo que esses filósofos nunca presenciaram a Natureza; pois, se o fizessem, veriam que a Natureza não tem nada de ética ou moral, pois tudo isso são conceitos humanos, de humanos para humanos, variando de sociedade para sociedade; mesmo porque, são conceitos particulares. Poderíamos, portanto, empregar conceitos de Ética e Moral para simples máquinas? Bem, é o que cientistas de Portugal e da Indonésia pesquisam, de modo a descrever uma abordagem para a tomada de decisões automáticas, mas com senso de moralidade. É o que a pesquisa, baseada em lógica computacional, descreve na última edição do International Journal of Reasoning-based Intelligent Systems. Continuar lendo “Cientistas pesquisam máquinas para tomada de decisões éticas”

O leão mecânico de Leonardo da Vinci

Da Vinci era um gênio! Além de ser engenheiro, alquimista, físico, mecânico, pintor, escultor, inventor, poeta, músico etc. (e põe etc. nisso), ele criou um leão autômato. Algo que seria o precursor do Sr. Data (infelizmente, Da Vinci não dispunha de um cérebro positrônico em seu estúdio).

Li uma notícia da BBC Brasil sobre a exposição de uma réplica desse leão (o original não existe mais) no museu localizado no castelo de Clos Luce, na localidade francesa de Amboise, no vale do Loire. Lá, o pintor da Mona Lisa viveu por três anos, falecendo em 1519. Só que eu, na medida do possível, sempre faço uma pesquisa complementar e foi, digamos, interessante o que encontrei. Continuar lendo “O leão mecânico de Leonardo da Vinci”