Uma equipe de astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESO) não se contentou com apenas um exoplaneta, e com o auxílio de novas observações, descobriram que não é um ou dois planetas, mas três! Estes três planetas, de acordo com estudos, são potencialmente habitáveis; mas não se anime, isso ainda não implica que algum ET implicante vem colocar uma sonda no seu bumbunzinho (ainda).
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O vulcão de gelo em Titã
Eu sempre reforço a ideia que nosso senso comum vota e meia apronta das suas, e normalmente ele nos dá indicações e conclusões errôneas. Uma delas é o conceito de "deserto", como eu expliquei no artigo sobre o Dasht-e Lut, o lugar mais quente da Terra. Nesse artigo, eu expliquei que não basta ser quente para ser um deserto e que o Saara, apesar de mais famoso, não é o deserto mais quente nem o mais seco. Da mesma forma, pensamos que vulcões são aquelas montanhonas, prestes a mandar todo mundo pro saco que nem o Vesúvio fez e se bobearem o supervulcão de Yellowstone que está a caminho.
Podemos pensar que a Terra é o único planeta a ter vulcões, mas há um outro lugar também: o satélite natural ("lua", se você for jornalista que está fazendo parada na seção de Ciência dos portais de notícia) Titã, que orbita Saturno. Enquanto os vulcões aqui expelem lava, cinzas destruição, o vulcão de Titã expele gelo, hidrocarbonetos e várias outras substâncias. Para entender mais sobre isso, verbete TITÃ, seção SATURNO, capítulo ASTRONOMIA do LIVRO DOS PORQUÊS.
Como os jovens Deuses Gasosos se formam
Apesar de estarmos confortáveis em nossa casa, a grama do vizinho sempre é mais verde, mesmo quando não é verde. O bairro é mais chique e até a cidade é mais desenvolvida. Nada disso se compara quando estamos falando de outras vizinhanças, onde o Senhor dos Deuses e o Senhor dos Céus. Suas poderosas figuras estão lá há bilhões de anos, e mesmo assim pouco sabemos sobre suas origens. Mas uma pesquisa publicada recentemente parece lançar mais luz nos astros iluminados, contando para nós um pouco de suas origens.
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As luas de Plutão ou Astronomia Shakespeareana
Plutão é como aquele primo que mora no subúrbio: é simpático, mas ninguém liga muito pra ele no dia-a-dia, e pouca gente só lembra que existe na hora de pagar de bom moço. Convenhamos, Plutão só ficou em voga depois que foi reclassificado como planeta-anão (veja aqui por que). A vaidade, meu pecado favorito, chegou ao cúmulo de Plutão ser considerado planeta por lei estadual do governo de Illinois, nos EUA.
Agora, com a descoberta de satélites naturais em Plutão, há uma série de decisões a serem tomadas, como dar nomes a eles, por exemplo.
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A beleza devastadora do Sol
Hoje é quarta-feira, e só restaram as cinzas. O Carnaval encerrou-se ao meio-dia, Hora de Brasília. Alguns afortunados (eu inclusive, com a graça de Ártemis!) só voltarão ao trabalho na segunda-feira. Até esta micro-férias acabará. Tudo acaba. Até mesmo o Sol terá seu fim um dia.
Mas não será hoje. Nem amanhã. Responde isso quem puder.
Descoberta primeira evidência da destruição de um planeta por sua estrela. Mas o Universo é perfeitinho
Há uma ideia extremamente idiota, estúpida, burra e totalmente fora de propósito que o Universo é bonzinho. Não é. Só alguém de visão limitada acha que vivemos em um universo harmônico e perfeito. Não vivemos. Planetas explodem, cometas se chocam com o que tiver pela frente e estrelas explodem em supernovas, levando tudo consigo. Agora, cientistas têm evidências do aniquilamento de um planeta, sordidamente devorado por uma estrela.
Vaticano admite que pode haver ET’s. Me conta uma novidade, Terra
Tanta coisa acontecendo no mundo e parece que jornalistas são as pessoas mais desinformadas. Assim, acabam requentando notícias velhas. Parece algo coo o editor chegando na redação e gritando "Vambora, Ambrósio, tu ainda não entregou a matéria". Então, o jornaleiro, digo, jornalista acaba redigindo qualquer besteira ou, então, tasca qualquer notícia velha para preencher o espaço e sai pra tomar café", como foi o caso da notícia em que o Observatório Vaticano disse que não descarta a possibilidade da existência de extraterrestres-telefone-minha-casa.
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Os sabores do solo marciano
Uma das principais pesquisas quando se estuda um planeta é saber do que é constituído seu solo. Saber da natureza mineralógica do lugar explica muito de sua formação e das forças atuantes nele. Com Marte não seria diferente, mesmo porque é mais fácil estudá-lo do que enviar para o planeta-de-TPM, Vênus.
O Deus-Guerreiro, vermelho de raiva, entrega muito a contragosto seus segredos a Roboy Curiosity, o robozinho amigo, de forma que possamos saber mais sobre a formação geológica de lá.
Planeta extra-solar perde atmosfera por causa de sua estrela
Os últimos instantes de vida no planeta são dramáticos. Depois de uma ruidosa explosão estelar (isto é uma licença poética, caso não saibam), um grande fluxo de matéria e energia são jorrados da estrela, e o pobre planetinha foi alvejado em cheio. O planeta foi cozido inteirinho e não restou nada da sua atmosfera. Sua atmosfera e as de mais alguns outros planetas foram evaporadas sem dó nem piedade, pois o Universo não está nem aí pro que está jogado pelos cantos.
A estrela em questão não é nosso Sol, não tem nada a ver com nosso sistema solar e o planeta só é conhecido por um código: HD 189733b, um exoplaneta, isto é, um planeta que não está em nosso Sistema Solar.
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Io, a ninfa planetária de Júpiter
Conta-se, ó jovem mestre, que a bela Io, mais bela entre as ninfas mais belas, teve a desventura de ser tão sublime que o próprio Rei dos Deuses, Zeus, apaixonou-se por sua formosura. E isso acendeu, mais uma vez, o ciúme doentio de Hera a rainha cônjuge de Zeus. Io foi condenada a uma forma de novilha e ficado sob a eterna vigilância de Argos Panoptes, com seus 100 olhos. Hermes, o emissário dos deuses, conseguiu matar o vigilante e Hera, consternada, adornou o pavão – animal consagrado a ela, com os olhos de Argos Panoptes.
Hoje, Io não está esquecida, pois está sob a vigilância de Júpiter, e ela retribui fazendo companhia ao gigante gasoso. Como qualquer ninfa sofredora, o temperamento de Io é avassalador, com altas temperaturas e até mesmo atividade vulcânica, explodindo lava em esplendor.
