Bandido pelado rouba polícia, foge e vai preso

Existe um tipo de coragem que não deveria ser estimulada, celebrada ou sequer mencionada sem um aviso de risco. Não é bravura. É o curto-circuito completo entre cérebro e realidade. Foi exatamente isso que se manifestou em Commerce City, Colorado, quando um homem decidiu que roupas eram uma opressão cultural, leis eram uma sugestão educada e uma delegacia de polícia era um playground mal explorado. Continuar lendo “Bandido pelado rouba polícia, foge e vai preso”

Grandes Nomes da Ciência: Eva Saxl

O suor escorre pelas têmporas. O tempo se esgota, a fome faz o favor de atrapalhar a já debilitada pessoa cujas mãos trêmulas tentam fazer o impossível mediante recursos praticamente inexistentes. O tempo está se esgotando. O tempo da dona das mãos e de várias pessoas. Os 3 bilhões de anos de Evolução Biológica estão prestes a selecionar aquelas pessoas, e o o negro manto da Morte ameaça abraçar a todos. Um par de olhos claros olha para a Iniludível, e de posse de 2000 anos de Ciência diz “Hoje não!” Continuar lendo “Grandes Nomes da Ciência: Eva Saxl”

O Longo Braço da Lei não pega bandidos na Carolina do Norte, mas vacas não dão mole

Você ficou mal-acostumado com filmes policiais, eu fiquei mal-acostumado, todo mundo ficou mal-acostumado. A gente pensa em frenéticas perseguições pela cidade, carros saltando nas ladeironas de São Francisco, o desvio alucinante de carros e transeuntes em Nova York, as corridas pelas vias expressas e coisas do tipo. No final, a vida real é um pouco frustrante, a polícia não chega junto e precisa até mesmo da ajuda de vacas para prender os bandidos,

Peraí! Vacas? Sim, vacas! Continuar lendo “O Longo Braço da Lei não pega bandidos na Carolina do Norte, mas vacas não dão mole”

A odiosa cultura do cancelamento assassinando pessoas

 

Existem coisas que as pessoas se negam a reconhecer. Uma delas é que as pessoas não prestam, não valem nada em sua maioria! Outro ponto que ninguém quer assumir como verdade: redes sociais não são sociais. São um nojo. Motivo? Leiam o parágrafo desde o início.

Ficou muito fácil bancar o machão de internet, só que isso tem um preço. Diferente de você sair e chamar o primeiro bombadão de academia de filho da puta, é mais fácil disseminar ódio, pois facilmente sairá ileso. É a cultura do cancelamento, que com a anuência desses malditos jovens, se tornou uma arma de destruição em massa. Uma arma devastadora e destruidora de vidas. Vou citar três exemplos, em que um deles acarretou numa punição.

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Sci-Hub enfrenta os terríveis Ivans das editoras científicas

Eu já tinha escrito dois artigos (links no final) sobre a necessidade de acabar com o paywall das pesquisas científicas. Cobra-se um absurdo para ler um artigo, sendo que nadinha é revertido pro pesquisador. É apenas usura das editoras, e cientistas precisam ter seus trabalhos revisados e ter acesso a trabalhos revisados de outrem. Muitos lutaram contra isso, como Aaron Swartz, que derramou zilhões de artigos científicos para a posteridade, fazendo muitos ficarem MUITO irritados. Sua seguidora, a drª Alexandra Elbakyan, meteu o pé na porta e criou o Sci-Hub, uma espécie de fonte underground de periódicos. Você quer? Basta jogar o link que o Sci-Hub te libera o acesso. Isso deu pega-pra-capar e todo mundo saiu caçando o Sci-Hub, que vive trocando de domínio.

Agora, o Sci-Hub tem outro inimigo: a Rússia.

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O Fim da Privacidade

Todo mundo dá muito valor à privacidade. Talvez até demais. Não queremos ninguém fuçando nas nossas cartas nem nos nossos celulares, odiamos câmeras de vigilância, abominamos o vizinho que dá “bom dia” pra gente. E isso para chegarmos em casa e fazermos compras pela internet, fazer buscas de conteúdo que sua avozinha jamais pode saber, postar besteiras no Facebook, nudes no whatsapp, palavrório racista e e preconceituoso no twitter etc.

Todo mundo sabe quem você é, todos sabem o que você gosta de almoçar, nós sabemos  de todos os seus passos, porque você mesmo diz por onde anda.

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Rio de Janeiro vota lei anti-blasfêmia

Há uma coisa básica a saber sobre o Rio de Janeiro. Rio de Janeiro é a Rússia Brasileira. Ponto. Aqui, a tosqueira não tem limites, mas se piorar um pouquinho vira o Japão. A saber, São Paulo é Mordor, o Amazonas é a Austrália e Curitiba é Detroit do Robocop. Fim do desvio de assunto (por enquanto).

Um deputado estadual entrou com projeto-de-lei propondo punição para qualquer um que faça piadinhas contra a religião. Tipo, aquela de "Jesus e Pedro entram num bar de strip tease (…)" não pode. "Você sabe o que o papagaio falou para Moisés?" também não pode. A pena será uma multa seria de R$ 270 mil para quem ridicularizasse qualquer aspecto religioso. Mas a sensatez venceu… pelo menos, por enquanto.

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Intolerância religiosa leva a apedrejamento

Nada pior que violação dos direitos civis. Quando você vê que as pessoas abusam e estupram o seu direito à crer (ou não crer) em qualquer entidade sobre ou supranatural. Pessoas assim são violentas e farão de tudo para impor sua vontade sobre os demais, impondo à população sua própria opinião e moo de vida, usurpando dos demais.

Um perfeito exemplo disso foi uma seguidora da religião afro-brasileira chamada "Candomblé". Pouco se lixando para o direito das pessoas em ter sua própria religião, uma menina estava vexatoriamente vestida com as roupas de sua religião, ofendendo a todos os que passavam, esfregando na cara de um Estrado laico a sua religião. As pessoas se defenderam deste acicate, apedrejando-a, conforme manda a Doutrina.

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Eu sou uma abominação!

Por anos eu não entendi a minha condição. Eu olhava as pessoas ao meu redor e percebi que era diferente delas. Eu não via o mundo como elas. Elas não aceitavam como eu era. Eu não podia fazer muitas coisas que os outros meninos faziam, dado a um problema que eu tenho, que eu nasci. Descobri logo cedo quem e o que eu era. Isso me deprimia. Eu queria ser igual aos outros, mas não era. Eu queria ser reconhecido como um igual, mas eu não era igual. As outras crianças perceberam e riam de mim. Estava na minha cara, não tinha como negar. Meninos e meninas apontavam para mim e riam "Lá vem ele", gracejavam. Mil e um apelidos me colocaram. Fui agredido verbal e fisicamente. E isso porque eu era diferente.

No colégio, os professores olhavam para mim com expressão de desaprovação. Eu não era perfeitinho como os outros. Era deixado de lado. Como estudei num colégio católico, era visto como uma imperfeição, perante as leis de Deus. Deus, esse cara que sempre fez tudo certinho e perfeito. Deus esse que não cometia erros e se eu era diferente, eu era o errado. Eu era uma abominação.

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Persegue-se quem anda perseguindo a perseguida alheia

Você não será hipócrita de dizer "num sei o que tá acontecendo!". Sabe sim! Vazou-se várias fotos da Jennifer Lawrence em posições… digamos, bem legais, provavelmente destinadas ao namorado, ficante, cacho ou sei lá qual é a gíria de agora. Foi uma correria: todo mundo queria ver os detalhes mais detalhados de Jlaw. O Twitter ficou em polvorosa e o pessoal do Facebook só deve estar sabendo agora, enquanto compartilha vídeo de 2010.

A culpa recaiu nos servidores na "nuvem", que sucumbiram a um DDoS. Uadafâqui iz dát?

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