
Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
— Alô, iniludível!
Manoel Bandeira
Se há uma coisa realmente democrática, essa coisa é a Morte. Ela chega para todos nós, brancos, negros, indígenas, amarelos, inuítes etc. Todo mundo nasce, todo mundo vive um certo tempo, todo mundo morre, e isso é válido para todos os seres vivos. Não por acaso, todas as culturas tiveram e têm sua representação da Morte; entretanto, a mais usual hoje – e que permeia a nossa imaginação – é o Ceifador, usando um manto preto, capuz escondendo o rosto e uma enorme foice, daquelas que é preciso usar duas mãos para se usar. O Ceifador (em inglês, Grim Reaper) tornou-se parte da cultura pop, um ícone reconhecido através o mundo em livros quadrinhos, programas de TV, filmes e jogos como um indefectível símbolo da Morte. Como chegamos nessa figura sinistra, que possui diferentes representações, inclusive fofinhas como a Dona Morte do Maurício de Souza? De onde veio esta figura?
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