Você é daqueles que os seres humanos são criaturas fidaputas que escravizam seus semelhantes. Não vou nem falar das abelhas. Vamos falar do rato–toupeira–pelado, um bicho mais feio que a miséria, horrível como a necessidade e ainda por cima um bicho bem desgracento, já que eles sequestram os bebês uns dos outros e os transformam em escravos. Continuar lendo “Rato-toupeira-pelado sequestra e escraviza amiguinhos e você achando que natureza é boazinha”
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Células-tronco viram neurônios. Já sabemos o que você tem na cabeça (fora isso)
Teve época que se acreditou que as pessoas nasciam com determinada quantidade de neurônios, eles se reproduziam até certa idade e ba-bau. Já era. Eles só aumentavam de tamanho e só. Se você perdesse, problema seu. Sim, se acreditou nisso, mas Ciência não se baseia em crenças. Ciência se baseia em análise e revisão contínua do que se sabe. Ciência não é uma religião. Se alguém não prova algo em contrário, não é problema do conhecimento vigente.
O que se sabe agora é que, pelo menos, duas regiões do cérebro (os centros que processam o olfato e o hipocampo, responsável pela aprendizagem e memória) desenvolvem novos neurônios ao longo da vida.
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Tamanho é documento e os pequenos que se dão bem
Ela disse que não importa o tamanho, mas lá nos recônditos da sua mente, ela sabe que importa, só não quis lhe magoar. Seja dinossaurão ou dinossaurinho, a Seleção Natural vai chegar junto mais cedo ou mais tarde. Só que o problema é que o dinossaurão precisa de muito, mas muito mais recurso que aquelas galinhas de mau humor que mal chegavam no seu joelho. Isso refletiu em outros animais, principalmente mamíferos, menores, mais bem adaptados e capazes de gerar o próprio calor interno.
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Pegadas de dinossauros no NASA Goddard Space Flight Center:
Em 2012, o especialista em rastros de dinossauro, Ray Stanford, descobriu uma trilha de nodossauro da era do Cretáceo no campus do Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Maryland. O local foi escavado por Stanford e o paleontologista Martin Lockley, da Universidade do Colorado. Foram catalogadas mais de 70 trilhas de dinossauros e mamíferos impressas no arenito.
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Cuco imita porcos para não virar almoço
Cucos são passarinhos muito legais, membros da família Cuculidae e pertencentes à ordem Cuculiformes. É a única coisa que eu sei sobre cucos, além de ser pássaros que sabem ver hora, o que já lhes confere uma vantagem sobre seu primo lentinho. Só que o cuco-que-sabe-ver-hora não é o cuco-que-nos-interessa. O cuco do relógio é o Cuco-canoro, uma ave trepadeira, parasita e sem-vergonha, que sacaneia os outros pássaros, jogando os ovinhos destes para fora do ninho e colocando os seus próprios. Assim, pássaro manezão choca ovo de cuco e papai pássaro-mané dá umas porradas na esposa por achar que ganhou um par de chifres.
Só que a pesquisa estou trazendo é sobre outro tipo de cuco. No caso em questão é o Neomorphus radiolosus, o qual vive na Colômbia e equador, e é primo do Papa-Léguas (é sério!). o que foi descoberto é que este sem-vergonhinha é capa dez imitar sons de porcos-do-mato, de forma com que o ninho dele (do referido cuco, não do porco-do-mato) não vire almoço de ninguém.
Bactérias (e não ONG) combatem a intolerância
Pesquisas recentes indicam um aumento da prevalência de intolerância à lactose. Mas se formos bem honestos, tolerância à lactose é algo bem recente. Até a cerca de 9000 anos, o único leite que tomávamos era o de nossas mães. Daí, apareceu mutações genéticas que nos deram os poderes X-Men de podermos ingerir leite de outros mamíferos. O poder nutricional do leite ajudou no assentamento de pessoas, já que bastava ter uma dona Mumu ali no estábulo (na verdade, nós praticamente “inventamos” as vacas, já que elas não existiam naturalmente) e tínhamos comida, diminuindo a necessidade de sair pra caçar, e virar caça, como efeito colateral. Povos que ser alimentavam muito de leite, por seleção natural, esta danada, têm menor tendência a ter intolerância à lactose. O Brasil, país marcado pela alta taxa de miscigenação, chega a 40% de intolerantes à lactose e países do extremo oriente, como Japão, chegam a ter 90% de intolerantes à lactose.
A Ciência nos deu a capacidade de extrairmos a lactose dos laticínios, mas será que temos a capacidade de fazer com que intolerantes à lactose possam mudar esta condição? Sim, podemos. Chupa, Mãe Natureza!
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Momento ownnnn: Como os mamíferos se secam
Ser mamífero não é fácil. Acredite em mim, eu sou um. Se você é um mamífero também, sabe que nosso sistema de calor corporal é termorregulador, onde nós temos que comer feito desesperados para garantir reserva energética para que possamos nos aquecer, diferente daqueles répteis, que precisam de fontes de calor externas, e, por isso, lagartixas são geladas.
As trocas de calor são problemáticas, ainda mais se você for do tipo peludão, como um canguru, um chow-chow ou um urso cinzento. Outro problema enfrentado é quando os pelos desses animais estão molhados, e ficar molhadão faz mal, como sua avó pode confirmar, argumentando de forma que acreditássemos que os pulmões ficam nos pés.
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Quantas diferenças existem entre um elefante e um rato? 24 milhões
Isso se formos contar uma diferença pra cada geração, pois este é o período estimado em que o ancestral comum a elefantes e ratos separou-se em dois mamíferos tão parecidinhos. Olhando a imagem ao lado, mal posso perceber quem é quem.
Pesquisadores estudaram as taxas de crescimento de 28 diferentes grupos de mamíferos e chegaram à conclusão que diminuir é mais fácil que crescer. Sim, eu sei oque você está pensando e pode sossegar aí. Isso aqui é um blog família (eu me esforço, pelo menos).
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Evolução dos mamíferos é mais rápida em regiões quentes
Um estudo realizado na Nova Zelândia sugere que a evolução molecular dos mamíferos é mais acelerada em regiões de climas mais quentes. Os pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Auckland analisaram pares de mamíferos da mesma espécie e descobriram que o DNA dos que vivem em climas quentes muda com mais rapidez.
Essas mudanças em que uma parte do código genético é substituída por outra – são conhecidas como “microevoluções” e representam o primeiro passo em direção à evolução. Segundo os pesquisadores, o estudo ajudaria a explicar a riqueza da biodiversidade dos trópicos, já que a taxa de evolução seria maior nessas regiões mais quentes. Continuar lendo “Evolução dos mamíferos é mais rápida em regiões quentes”
Ancestrais do homem moderno tinham cérebro minúsculo e usavam mais o olfato do que a visão
A conclusão, colocada como título desta matéria, é de um estudo feito por pesquisadores do Canadá e dos Estados Unidos, que modelaram em computador o cérebro de um primata que viveu há cerca de 54 milhões de anos. O modelo virtual foi montado a partir de um crânio fossilizado encontrado no Wyoming, nos Estados Unidos. A análise será publicada esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Continuar lendo “Ancestrais do homem moderno tinham cérebro minúsculo e usavam mais o olfato do que a visão”