Estava eu aqui, na paz de Hades, lendo idiotas escrevendo besteira e depois me xingando muito no Twitter enquanto contemplo meus planos de dominação mundial (e checando se meu salário foi depositado), eu recebo dos meus espiões uma notícia deliciosa (é figura de linguagem. Agora eu tenho que ficar explicando isso) do ponto de vista da insanidade ecochata: trio elétrico movido a mijo.
Este é mais um facepalm que eu não resisti de postar logo ao invés de esperar a Sexta Insana.
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O mundo de Hades não dá trégua. Ele só para por breves instantes por causa das férias, mas quando voltam, voltam. Fico pensando se não fazem isso de propósito, ou se a imbecilidade humana realmente é algo que só perde em grandiosidade pro escárnio que dirigimos a eles. Seja como for, aqui vos dou mais uma edição da VOZ DOS ALIENADOS!
De início, a escala evolutiva relacionava espécies em algo semelhante a uma "escadinha evolucionária", indo desde o menos evoluído até o mais evoluído. Abaixo de tudo, acreditava-se, eram as archaeas, mas a terra do Sol Nascente provou que não, que há algo mais abaixo: político babaca.
Eu canso de viver em meio a citações idiotas. Uma das mais correntes é que "vivemos numa era de informação". Mentira, vivemos numa era de alienação, onde a informação em si é deixada em segundo plano em rol do imediatismo. As pessoas não querem se informar, querem fragmentos de notícias, querem saber quem o Flamengo contratou e vibrar quando o mané (que há pouco tempo fazia juras de amor ao outro time) se debulha em lágrimas dizendo que era flamenguista desde pequenininho. As pessoas querem ler sobre isso e o Mercado sempre dá ao público o que ele quer.
É fácil pegar um mentiroso. Basta deixá-lo se afogar na própria mentira, até que ele mesmo vê que não há como sustentá-la e foge como ratos de um navio afundando. Claro que na incrível necessidade de acreditar em coisas fantásticas, como sacis, santas chorando e crente capaz de provar a existência de algum milagre, vemos pessoas desistindo do raciocínio mais óbvio, justificando o injustificável; e é por isso que muitos ainda acreditarão nos poderes mágicos do Cacique Minhoquinha, digo, Chefe Ororo Coral, digo, Funcação Xavier para Médiuns Ladrões, digo, Fundação Cacique Cobra Coral, que alega poder controlar o tempo e volta e meia estabelece “parcerias” com a prefeitura do Rio de Janeiro.
De pé, ó vitimas da fome. De pé, famélicos da terra. Da ideia a chama já consome. A crosta bruta que a soterra!
O mundo é doido, sabemos disso. Hades tem hora que deixa as pessoas de rédea curta e Samhain esqueceu de pegar sus filhotes no dia 1º. O último exemplo de coisas doidas que acontecem por aí é o caso da sueca que está indo a julgamento. Sua relação com corpos não é bem no mesmo nível que os filmes do James Cagney fazem supor (pronto entreguei a idade). No caso, ela tem um caso com as ossadas e o pessoal quer a cabeça dela ("dela/dela" e não "dela/do esqueleto") por "perturbação dos mortos".
Lavras é um mimo de lugar, apesar de coisas estranhas que acontecem por lá. A população é diferenciada e exótica, seja lá o que isso queira dizer, se é que quer dizer algo. A cidadezinha pacata vai na contra-mão do adágio que mineiro age em silêncio… pelo menos, para quem é vizinho de uma igreja evangélica no bairro Jardim Glória, que muito provavelmente escreveu um evangelho próprio onde Jesus era torneiro mecânico e não usava EPI; ficou surdo e, por isso, a crentalhada tem que tocar o maior zaralho. Um dos vizinhos disse "Not on my watch!" e a guerra foi declarada.