Neandertais se mostram muitas vezes mais interessantes que Homo sapiens. O fato de eles terem perdido na corrida evolutiva não tira a curiosidade sobre um dos últimos hominídeos a conviverem diretamente com seres humanos. Em 1978, em uma caverna chamada Apidima, no extremo sul da Grécia, um grupo de antropólogos encontrou um par de crânios parecidos com humanos. Um tinha um rosto, mas estava muito distorcido; o outro era apenas a metade esquerda de uma caixa craniana. Os pesquisadores acharam que eram neandertais, ou algum outro hominídeo perambulando por lá. Estavam quase certos!
O caveirão conhecido Apidima 2, o do crânio completo, era um neandertal de 170 mil anos. Você pensa que só porque ele estava inteiro (ou quase) ele era mais importante, certo? Errou, miserárver! O importante era o outro. Sempre foi. Aquele conhecido como Apidima 1, sabe-se agora, era um ser humano moderno de 210.000 anos. É o fóssil mais antigo de um Homo sapiens encontrado fora da África.

A Lua é fascinante, pois além se ser o único mundo que os seres humanos puseram os pés além da Terra, ainda tem a vantagem de iluminar mais que o Sol, já que o Sol só brilha de dia e a Lua brilha de noite (não ria. Aprendi essas coisas com a Bíblia, que diz que a Lua é um luzeiro e que ela e o Sol apareceram depois do dia ser separado da noite).
Fósseis são vestígios de seres vivos que viveram há muito, muito tempo. Desde um esqueletão de dinossauro até pegadas, passando por impressões “carimbadas” na rocha e até mesmo pinturas rupestres. São as verdadeiras amostras de vidas passadas que são analisadas pelo presente. Paleontólogos estudam fósseis e a sua primeira pergunta é “quando eles viveram”.
Existe criacionista retardado (desculpem o pleonasmo) que realmente acha que homens e dinossauros conviveram. Tem até imagenzinha lindinha de homens cavalgando dinos, como esta aqui ao lado (não é que seja Jesus, não é. Mas bem que parece. Até tem a cara de quem nunca tomou banho). Ainda assim, dinossauros podem nos ajudar em muita coisa; como encontrar vestígios de hominídeos, mesmo estes tendo aparecido muito tempo depois.
Em nome de Allah, o Clemente e Misericordioso, hoje, aos 17 dias do mês de Dhul-Qada, perfazendo 1436 anos desde o dia da Hégira, a fuga de Maomé (salallahu alaihi ua salaam) de Meca para Medina, leio sobre o teste de Carbono-14 em um fragmento de um manuscrito do Sagrado Corão. Curiosamente, a datação revelou que a feitura do mesmo seria de antes de Mohammed ter recebido a Revelação do Arcanjo Gabriel e ter recitado as passagens.
Nessa longa estrada da civilização, o Homem vem correndo e não pode parar, na esperança de não ser extinto, sendo devorado por um jaguar. Todos sabemos (ou pelo menos vocês deveriam saber) que seres humanos surgiram em muitos lugares, mas principalmente na África. Poucos vestígios ficaram desses pioneiros e o pouco que sabemos de sua vida vem de pinturas rupestres, na maioria dos casos.
Todos sabemos que ele, o Salvador, o que veio nos trazer à iluminação chegou à Terra e nos trouxe muitos ensinamentos. Depois de aceitar sua missão ainda jovem, ele percorreu vilas, cidades etc ensinando e trazendo conforto aos corações das pessoas, dando início a uma nova religião. Estamos falando de Sidarta Gautama, o Buda, é claro. Esse, pelo menos, temos registros que realmente existiu.
Uma das questões recorrentes durante palestras e também na correspondência com os leitores desta coluna é sobre como os pesquisadores são capazes de determinar a idade de um fóssil. Como alguns podem imaginar, a datação de um fóssil não é uma questão trivial e está ligada à complexidade do registro paleontológico – desde a formação do fóssil até o que ocorre com a camada sedimentar onde este se preservou. Até que os princípios gerais não são tão complicados, mas a aplicação destes na prática…