
Os límpidos olhos cinzentos contemplam o momento. Empertigado em seu traje de gala, o corpo ereto, as costas firmes, o queixo decisivo. Seu nome é chamado junto com seus companheiros. Passo a passo, eles entram no local da cerimônia e seus movimentos são registrados graças à sua maior invenção, seu trabalho, suas pesquisas. Um daqueles homens era o homem mais velho a receber o prêmio Nobel até então, e o prêmio recebido – apesar da injustiça cometida no dia – é mais do que merecido, pois sem a referida pesquisa, o mundo como você conhece não existiria.
O idoso que entrou contava com 97 anos de idade ,a época e é um revolucionário, mas um revolucionário de verdade, não algum adolescente com camisa imunda e cheiro de 5 dias sem banho. O homem é John Goodenough, e sua pesquisa é boa o suficiente para dizermos que ele mudou o mundo. Continuar lendo “Grandes Nomes da Ciência: John Goodenough”







A vida de diabéticos não é fácil. Não existe “A” diabetes, mas diferentes versões, até a que você efetivamente precisa de receber insulina. Sem ela, sua vida, que já é ruim, ficará bem pior, até levar à morte. Hoje, podemos dar insulina aos pacientes, mas por meio de injeções. Seria possível facilitar isso? Bem, me disseram que a Ciência não é capaz de responder a tudo. Perguntei a um filósofo, mas ele começou a citar Deleuze. Fui em outro filósofo, mas ele falou que deveríamos encarar a realidade como ela é, e manter a existência dos fatores nestes níveis. Não, insulina não deveria ser usada. Perguntei a um cientista e ele respondeu: Se não tá fácil, a gente faz ser!
Ser paraplégico é ruim. A pessoa não só tem problemas de locomoção, ela perde muito além disso. só o fato de não conseguir ficar de pé e olhar as pessoas cara-a-cara, olhos nos olhos, já faz diferença, ainda mais que muitas cidades não estão preparadas para isso. Se você não é doutor em Filosofia nem ganha prêmios por defender que próteses são eugenia, você irá concordar que tudo o que um paraplégico quer é voltar a andar, ou andar pela primeira vez.