Vaca invoca o espírito de Godzilla, invade fábrica e declara guerra ao proletariado

Chegou o dia de sextar depois de um longo dia de trabalho. A melhor forma para isso é se revoltar contra o trabalho, o mundo empresarial e, claro, contra os pregos que estão trabalhando, já que peão é sempre bucha e sempre se ferra. Claro, isso leva a situações surreais, mas não tão surreais quanto o que aconteceu em Fortaleza, Ceará.

No caso, uma vaca (a que faz “muuuu”, não certas senhoras de moral não muito ilibada) se revoltou quanto o Capitalismo Opressor, invadiu uma indústria e tocou o zaralho.

Dando chifrada ao sabor de jabá com jerimum, esta é a sua SEXTA INSANA!

O caso aconteceu na rua Senador Petrônio Portela, no Bairro Pajuçara, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. Uma vaca perdeu a direção da vida e ao invés de ir pro brejo resolveu invadir uma fábrica como quem invade um local gritando NO ON EXPECTS THE BOVINE INQUISITION!

O vídeo — claro que tem vídeo, porque toda grande tragédia moderna precisa de uma gravação em 480p — mostra a digníssima ruminante correndo atrás de funcionários desesperados, que claramente não foram treinados para lidar com um ataque bovino em horário comercial. Um deles corre como se o fim do décimo terceiro dependesse disso, enquanto outros se escondem com a dignidade de quem só queria bater o ponto e esperar o Pix cair.

Mas calma que melhora. A vaca, aparentemente possuída por algum espírito ancestral do caos, não só perseguiu os humanos como decidiu enfrentar maquinário industrial. Provavelmente, quis dar um tempo no trampo e ao ver que o expediente seguia normalmente, a bicha deu coice em equipamentos como quem diz: “Aqui não vai ter produtividade hoje, não, seus cabras!”

Segundo testemunhas — porque toda boa vaca vem com suas testemunhas — antes de encarnar a entidade sindical radical e invadir a fábrica, a nossa heroína já havia causado uma pequena revolução nas ruas da região: atropelou uma mulher, derrubou motocicletas e espalhou pânico como se tivesse acabado de descobrir que o preço do capim subiu 200%.

Felizmente, ninguém se feriu… fisicamente, ao menos. Porque psicologicamente, os funcionários vão precisar de uns três dias de terapia e dois litros de Maracugina (na cachaça, óbvio).

O animal, em sua demonstração final de soberania, saiu do local sozinho. Claro. Como quem apenas quis provar um ponto e se retirou triunfalmente, deixando no ar a pergunta que ecoa desde então: “Quem é que manda aqui?”

E com isso, Maracanaú entra oficialmente no circuito nacional de eventos inexplicáveis, ao lado do meteorito de Santa Filomena, do jacaré de Osasco e do homem que confundiu um bebê com boneca em BH. E a vaca? A vaca foi embora, mas deixou uma mensagem clara: nem todo animal está disposto a ser gado.

O mugido continua companheiros!

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