Um monte de gente virá me xingar, ainda mais que só lerá o título. Não que o título tenha alguma pegadinha. É exatamente isso que eu penso: divulgador científico e educador financeiro tem que acabar. Você tem o direito de não concordar comigo, e eu de lhe ignorar. Não mudarei uma linha.
Por muito tempo eu me chamava de “divulgador científico”, também. Mas peguei ranço desse pessoal. Todo mundo fica papagueando “ah, porque com mais divulgação científica não vão jogar lixo na rua, não vão maltratar bicho, não vão isso, não vão aquilo”. Minhas queridinhas, as pessoas estão tendo aula de língua portuguesa desde o fundamentalzinho, algumas já saindo alfabetizadas da pré-escola e mesmo assim temos 92% de analfabetos funcionais. Você acha que falar por 20 minutos (a maior parte desse tempo falando para compartilhar o canal, dá joinha, assinar e habilitar o sininho) vai mudar algo? E quem você tá falando de divulgação científica? Os idiotas que dizem que energia não existe, diamantes evaporam, falam um monte de merda sobre buracos negros (alegando que pagaram um astrofísico pra dar consultoria) e comparar se o Super-Homem tem o soco mais forte que o Hulk?
A verdade é que divulgador científico brasileiro virou uma religião. Não é porque aprendem algo, é porque é chique ser divulgador científico. Mas quando se tira as propagandas, fica-se a quantidade de erros grosseiros. Quando apontamos os erros, os fanáticos religiosos dos “divulgadores” correm pra defender. Não param para ouvir você explicar por que ele está errado. Não pode questionar. Justamente a Ciência que existe para questionar as coisas. Resumindo, transformaram ciência em religião!
Já consultor e educador financeiro é a mesma merda. O cara que quer que você se eduque financeiramente, porque brasileiro é idiota e vive pendurado no cartão. Sim, precisamos de educação financeira. Ou não, basta aprender 4 operações. Se você ganha 2 mil reais, ao gastar 3 mil vai ficar devendo mil. Simples somar e subtrair. Simples, não? Ainda insistem em dizer para “investir” na poupança para ter algum rendimento,. O que não contam é que poupança rende menos que a inflação, que é ilusória, mas educador financeiro não vai no mercado tabular o preço das coisas e fazer seu próprio cálculo. Apenas repete as mesmas ladainhas de sempre.
Uma coisa que eu acho hilário é “ain, tinha que ser meu professor. Meu professor é chato”.
Seu professor é chato porque você não vê apenas 3 minutos da aula e já passa pra outra coisa. Seu professor é chato porque ele tem que perder tempo mandando você calçar a boca e prestar atenção. Seu professor é chato porque passa exercício e vai ter prova. Porque se eu pegar um vídeo do seu divulgadorzinho favorito e fizer uma prova de 5 questões sobre o conteúdo, você vai tirar zero!
Youtube é um site de entretenimento, e os vídeos são entretenimento, não para aprendizado. Se em 2020, no meio de uma pandemia, temos que ensinar as pessoas a lavarem as mãos e higienizar os alimentos, vemos que a divulgação científica não fez nenhuma diferença até agora e encher com mais canais de divulgação científica também não fará diferença. Mas você gosta de ver seu youtubeiro falar, ri e se sente bem informado, mas não está. Você não aprendeu nada. Apenas criou uma religião, e ai daquele que questionar os seus fofos. Você se sentirá na obrigação de gritar DEUS VULT e agir feito um cruzado para defender a sua religião insana, baseada em nada.
Criaram seitas, grupelhos, circulozinho mágico. Você tem que ser um dos seres ascencionados ou não pode ser igualado a eles, aquelas almas mestras em suas torres de marfim, achando que tudo tem que ter mais divulgação científica, pois só assim resolverá o problema de um país que a metade da população não tem água e muito menos esgoto. Sim, você que tem uma privada dentro de casa está melhor que mais da metade da população brasileira, que está preocupada em levantar quatro da manhã para pegar um busão e ir pro trabalho. Acham que estão falando com eles mas estão falando para si mesmos, do alto de suas torres de marfim e dando tapinhas nas costas uns dos outros, achando que vão mudar o país, quando eles mesmos sabem que não vão e só querem a audiência. Pelo menos, que sejam honestos e digam, mas nem pra isso servem.
Com isso, eu me libertei dessa pecha. Não quero mais ser chamado de divulgador científico. Me chamem de professor, ou o cara que traz coisas legais ou apenas blogueiro. Sim, blogueiro está de bom tamanho. Numa época que essa gentinha não existia, que pessoas escreviam em blogs o que queriam e achavam interessante, sem se acharem o máximo, jogando sua horda em quem não concorda com eles.
Não sou divulgador científico, não quero ser mais confundido com eles. Só apenas André, do Ceticismo.net
Eita que pra mim você sempre foi o André, mesmo, e quando eu descobri que você também é químico foi mais legal ainda. Eu até entendo o conceito de divulgação científica, penso que o que tá rolando nos youtube é marketing “científico”, mas se chamarmos uma vaca de pantera ela continua sendo uma vaca. Infelizmente.
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Na verdade, o soco do Hulk pode ser mais forte sim, depende do grau de raiva dele. Foi mal André, tinha que tirar isso do meu peito!
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Já li, vi vídeo e acompanhei muitos divulgadores científicos nesses 15 anos de internet, e o que falta neles é ciência.
A maioria é canal de “curiosidades científicas” que sofrem a pressão de pôr as referências de suas alegações.
Você já viu esses tipo o Schwarza e o Ponto em Comum que colocavam o planeta Terra “girando” no sentido leste-oeste na abertura? Pois é.
Hoje mesmo vi a mesma receita no Primata Falante: vídeo aula com alguma explicação real, metade do vídeo falando de filosofia e crítica a pilantragem pseudocientífica, e no final o “me dá biscoitos” clássico pra reforçar o hábito do youtubesta.
O povão é muito burro porque vê esses canais de ciência e pensa que são só opiniões diferentes. Notícias, sem fundamento em modelo matemático e experimento replicável.
Acho que se aprendessem a provar suas alegações, sob pena de serem escrachados publicamente como mentirosos, essa gente aprenderia o método científico, em vez de apenas repetir ideias e viver de migalhas na sombra dos inteligentes de verdade.
Mas 92% é muito soldado e operário. As rodas dentadas da economia precisam girar!
Bananada.
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Interessante ressaltar uma coisa:
Desculpe-me a ingenuidade, mas discordo da generalização “Youtube é um site de entretenimento, e os vídeos são entretenimento, não para aprendizado”, pois existem canais muito bons no quesito conhecimento (correções de exercícios, explicações teóricas e, às vezes, próximas às práticas) mais voltados às didáticas estudantis e que, quando bem aproveitados, podem ser eficazes. Dá a entender pela descrição supracitada, no “stricto sensu”, que o YouTube é completamente imprestável para se adquirir conhecimentos palatáveis.
Entre os canais conhecidos por mim, talvez você os conheça: “Universo Narrado”, “Super Exatas”, “Física com Douglas Gomes” e “Café e Ciência” (Inclusive, tem post relacionado a ele aqui no site. Ele entra mais no aspecto de um divulgador de Engenharia Aeroespacial, com recomendações incisivas em prol, enfaticamente, da checagem das fontes, artigos científicos etc. Considero-o como uma exceção, dentro da minha cosmovisão). Entretanto, ao analisar pela ótica contextual de todo o texto, sim, concordo consigo pelo que observo, e você também tem muito mais propriedade para concluir acerca disto por fazer parte do ramo e ter tempo de experiência, ao contrário de mim.
Seu site tem servido como referência de leitura para mim, preferencialmente acima dos vídeos do próprio canal.
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Desculpe-me a ingenuidade
Eu até desculparia, mas vc vai insistir nela.
pois existem canais muito bons no quesito conhecimento
99,9999999999999% feito por gringos.
correções de exercícios, explicações teóricas e, às vezes, próximas às práticas)
90% deles errados. As notas baixas que meus alunos tiram por terem estudado pelo YouTube é prova disso.
Entre os canais conhecidos por mim, talvez você os conheça: “Universo Narrado”, “Super Exatas”, “Física com Douglas Gomes” e “Café e Ciência” (Inclusive, tem post relacionado a ele aqui no site
Café e Ciência é o canal cujo dono me falou que só posta vídeo vagabundo denunciando terraplanismo porque isso que dá retorno e é o que ele quer. Já desmenti várias vezes ele.
Considero-o como uma exceção,
Vc pode considerar o que quiser, filho.
preferencialmente acima dos vídeos do próprio canal.
Desisti do canal. Ninguém vê aquela merda.
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“Eu até desculparia, mas vc vai insistir nela.”
Mesmo que você quisesse, não precisaria se desculpar; é apenas uma maneira cordial de abordagem. Eu também não tenho problemas para mudar de opinião ou convicção, em contrapartida à sua resposta precipitada. Pelo contrário, tenho quebrado muitos paradigmas do senso comum e sinto enorme prazer por isto; aliás, pra isso que serve o conceito: educação (etimologicamente), apesar de estar bastante escasso e ser pouco utilizado, de modo geral. Talvez, em breve, eu seja convencido. Ótimo.
“99,9999999999999% feito por gringos.”
Sim, dentro dos seus conhecimentos e da sua experiência. Muito bom esse compartilhamento de ideia. Porém, sendo assim, a infinitesimal porcentagem que fica fora da sua descrição é válida para alguns canais brasileiros. Também concordo e acompanho os canais do Pirula e do Iberê, os quais você recomendou outrora. Sobre o canal individual “Átila Iamarino” e o roteiro do canal “Nerdologia”, ambos são produtivos?
“90% deles errados. As notas baixas que meus alunos tiram por terem estudado pelo YouTube é prova disso.”
Dentro da sua opinião empírica. Aritmeticamente, os outros 10% representam de maneira significativa. Primeiro, de modo algum os vídeos substituem o aprendizado clássico. Segundo, os vídeos servem como uma espécime de reforço. Terceiro, não são obrigatórios, mas ajudam na incrementação das temáticas. O pretexto de que seus alunos tiram más notas pelo fato de acompanharem determinados canais (você não deve conhecer nem ter assistido a todos os vídeos deles, pois para descobrir demandaria muito tempo de alguém mesmo desatarefado) traz uma elocução subjetiva sem ter as provas cabais e não denota sensatez ao denegri-los, tanto aos “professores virtuais” quanto à deficiência de aprendizado dos pupilos liada aos vídeos. No mínimo, são pelo menos 7 matérias para os alunos pesquisarem em uma miríade de canais. Hipotetizemos que haja 21.000 canais brasileiros de conteúdo exclusivamente acadêmico, sendo 3.000 deles isonomicamente para cada nicho de estudo, as tais 7 matérias. Contudo, estarão 90% dos canais de todas as matérias errados,18.900, nos quais, assim como você, professores ralaram pra estudar e se formaram ou, se forem contabilizados de uma área específica, dentro da hipótese, haverá um número x de canais excluídos e a generalização será feita só na(s) sua(s) área(s) de ensino? Adianto: conheço primariamente sua formação acadêmica — um doutorado e dois mestrados. Argumento de autoridade não é convincente mediante tamanha expressividade de dados. Difícil alguém mesmo com uma grande equipe ter tempo para avaliar com tanta precisão uma coisa tão abrangente. Sim, claro que foi uma suposição matemática de sua parte; porém, a generalização continua muito alta. Para ser mais coeso, em havendo concordância entre a causa e o efeito da afirmação, é imprescindível estabelecer-se algumas métricas metodológicas de análise: 1) Por quê? 2) Como descobrir o real motivo? 3) Quais canais e de quais matérias os alunos com baixo rendimento escolar acompanham? 4) Qual a qualidade do conteúdo dos canais mais visitados por esses alunos? 5) Se esses devidos canais possuem veracidade na transmissão do assunto, então, o porquê dos alunos fracassarem no aprendizado é culpa dos canais ou dos alunos? 6) Se os alunos adjuntos aos baixos rendimentos não estudam via internet ou qualquer outro veículo de acervo, por que os canais são alvos de crítica? 7) O problema está na falta da acessibilidade genuína, o excesso de vídeos aleatórios e a dificuldade na distinção da pesquisa ou está em outra coisa totalmente diferente?
Você pode argumentar “nada de vídeos, somente livros”. Certo, excelente opção. Estudo por eles também, mas a ausência de um mediador tardia a sanação de dúvidas e questionamentos. Outrossim, são muitas coisas além dessas para serem consideradas nas indagações. Perguntas, perguntas e perguntas sem respostas…
Para extrair uma argumentação peremptória, será inexorável averiguar o conteúdo dos vídeos e a maneira como os interlocutores põem em prática as elucidações de matérias variadas. Portanto, levará tempo e serão necessárias inquirições cautelosas para criticar os autores. Como métrica de contestação, os canais “Super Exatas” (Matemática), “Universo Narrado” (Física, Matemática e reflexões gerais) e “Física com Douglas Gomes” (Exemplos ilustrados de Física), por exemplo, possuem vídeos de mais de uma hora explicando determinadas áreas apetentes à vocação comensurada por eles. Como julgá-los inteira e concisamente? Difícil.
“Café e Ciência é o canal cujo dono me falou que só posta vídeo vagabundo denunciando terraplanismo porque isso que dá retorno e é o que ele quer. Já desmenti várias vezes ele.”
Convido-o a escrutinar as postagens dele. Esse argumento demonstra desconhecimento acerca das atuais circunstâncias, pois ele migrou a maioria dos vídeos antigos para o canal de próprio nome e parou, há um tempo, de postar coisas da estirpe.
Em um efetivo passado, sim, ele disse isso com um propósito. Além disso, mediante sua afirmação, você não anulou o fato de que os conteúdos dos quais ele posta — Engenharia Aeroespacial, excetuando a persistência sobre os vídeos de Terra plana — são bons. Logo, conclui-se que você possui apenas um cisma neste aspecto com ele, não à produtividade do canal. O que é, de certa forma, compreensível. O ponto de vista probabilístico é relativo e, para ser mais coerente, é importante perscrutar os dois lados da moeda. À crítica, você tem razão! Dar ibope a tamanhas pseudagens é muito retrógrado ao conhecimento e atrapalha quem realmente leva a sério o trabalho dos verdadeiros profissionais. Por outro lado, como tudo não são flores, o Felipe Hime achou uma forma de atrair pessoas leigas a verificarem um conteúdo diferente e abrirem leques para novos horizontes de conhecimentos ofuscados em seus cotidianos. Criatividade, sem perda de qualidade. Apesar de pouco sofisticado, ele foi criativo para realçar sarcasmos contra essa horda de platelmintos, apresentou e apresenta ter conhecimento de astrofísica e chegou a fazer, certa feita, um vídeo interagindo e respondendo detalhadamente uma dúvida de um internauta cuja pergunta transpareceu com sinceridade algo que pode ser o “óbvio” para seletas classes de erudição, a que, no entanto, soa, o “óbvio”, de um jeito inconveniente para alguns telespectadores. Em razão disso, em determinado momento ele ajudou a combater as pseudagens escabrosas durante a pandemia iniciadas perigosamente por cientistas populares. Qual método utilizado? O mesmo que você repete todas as vezes em seus artigos com permeios de temas voltados às checagem de fontes. Ou seja, ao criticá-lo por este ponto de vista, a crítica será redirecionada a você também. As diferenças estão no mecanismo da adução comunicativa.
Convenhamos… qual a estatística de pessoas que depositam fé nesta seita? Números expressivos, ou seja, é caótico. Ok, também conheço, de outras oportunidades, seu posicionamento acerca de quem dá palanque a eles. Destarte, como melhorar isso? Mandando eles se danarem e ostracizando-os, sendo que há raras chances de explicar-lhes aquilo que os especialistas sabem, como é o seu caso na Química e tantas outras coisas belas compartilhadas pelo senhor? A suposta proposta supracitada, como você demonstra sugerir, não é o melhor caminho para libertar as pessoas da cegueira científica. Afinal, é complicadíssimo saber.
“Vc pode considerar o que quiser, filho.”
Obrigado, pai. Igualmente.
“Desisti do canal. Ninguém vê aquela merda.”
É um problema psicossomático totalmente seu. Eu acompanho ocasionalmente aquela “merda”, que possui cerca de 20 mil views em certos vídeos. Não é pouca coisa em relação a outros canais. Criei o hábito de copiar alguns de seus artigos no caderno para poder estudá-los depois. Sim. Quem mais que aprecia o site faz isso? Duvido bastante.
Por fim, inexistem disparidades minhas a respeito da sua insatisfação coletiva — divulgação científica —, não obstante entravo minuciosas discórdias a favor da sua total exclusão dos canais ainda remanescentes, embora pequeninos mediante seu percentual exíguo, visto que são eles quem conseguem sobrepujar genuinamente o pacato nível de conhecimento científico propagado midiaticamente.
Saiba, enfim, que há pessoas que valorizam seu trabalho, doutor, e que subsistem nesta batalha para continuar a enfrentar o obscurantismo da abissal ignorância, porque são insólitos os indivíduos amantes da ciência. Por conseguinte, mesmo com seu jeito ascético, austero de responder e com divergências interpretativas entre os dialetos com os interpelados, o senhor tem íntegras intenções. É algo louvável!
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Mesmo que você quisesse, não precisaria se desculpar;
Verdade, não quero.
sendo assim, a infinitesimal porcentagem que fica fora da sua descrição é válida para alguns canais brasileiros
Não.
Dentro da sua opinião empírica. Aritmeticamente, os outros 10% representam de maneira significativa.
Vc sabe o que significa empírico, né? COntinuam sendo lixo. Mas vc pode continuar vendo. Não sou eu quem paga sua internet mesmo. Nem sei pq vc está tão ávido defendendo a ralé, msa é um direito seu
Primeiro, de modo algum os vídeos substituem o aprendizado clássico
O conhecimento EMPÍRICO prova o contrário. :)
os vídeos servem como uma espécime de reforço
O conhecimento EMPÍRICO prova o contrário. :)
não são obrigatórios, mas ajudam na incrementação das temáticas.
O conhecimento EMPÍRICO prova o contrário. :)
O pretexto de que seus alunos tiram más notas pelo fato de acompanharem determinados canais (você não deve conhecer nem ter assistido a todos os vídeos deles,
Conheço.
traz uma elocução subjetiva sem ter as provas cabais e não denota sensatez ao denegri-los, tanto aos “professores virtuais” quanto à deficiência de aprendizado dos pupilos liada aos vídeos
Palavrório não lhe faz ganhar argumentação. Nem argumentação é.
Hipotetizemos que haja 21.000 canais brasileiros de conteúdo exclusivamente acadêmico, sendo 3.000 deles isonomicamente para cada nicho de estudo, as tais 7 matérias.
Relacione 200, desses 21 mil.
conheço primariamente sua formação acadêmica — um doutorado e dois mestrados. Argumento de autoridade não é convincente mediante tamanha expressividade de dados.
Vc apresentou dados hipóteticos. Mostra aí 200 canais científicos de qualidade. Pode ser de uma única disciplina.
Difícil alguém mesmo com uma grande equipe ter tempo para avaliar com tanta precisão uma coisa tão abrangente.
Sei palavrório cansa para jkustificar canal vagabundo, pq se eu for perguntar, vc vai dizer os de sempre.
Sim, claro que foi uma suposição matemática de sua parte
A sua é pior ainda.
Você pode argumentar “nada de vídeos, somente livros”.
Eu falei isso?
possuem vídeos de mais de uma hora explicando determinadas áreas apetentes à vocação comensurada por eles. Como julgá-los inteira e concisamente? Difícil.
Média de visualização do YouTube: 3 minutos. Fonte: o p´ropio youtube. O vídeo de uma hora é aquele bábláblá que eu resumo em 15 minutos. mas eu não estou fazendo de tudo pra ganhar com propaganda, né?
Convido-o a escrutinar as postagens dele</i:
Não perco meu tempo com lixo. Obrigado.
to. Além disso, mediante sua afirmação, você não anulou o fato de que os conteúdos dos quais ele posta — Engenharia Aeroespacial, excetuando a persistência sobre os vídeos de Terra plana — são bons.
Mas deixou claro que só coloca lixo pq dá retorno. Mais um motivo pra eu nunca voltar lá. Vc pode ver. Como falei, estou pouco me importando como vc gasta sua internet.
É um problema psicossomático totalmente seu.
Não sinto dor nenhuma. Não uerem ver, é uim direito. por exemplo, vc gota de ver lixo. outras pessoas não veem meu canal. Prefiro gastar meu tempo no blog. Por exemplo, vc passou mais tempo aqui escrevendo esta algarávia de lugares-comuns do que vendo um vídeo. Meu blog ganhou sua atenção e eu venci.
Quem mais que aprecia o site faz isso? Duvido bastante.
Aí é um problema psicossomático seu. Eu sei que um monte de gente me mandou email prepcupado quando tive problemas no site. Aí já não é problema psicossomático seu.
não obstante entravo minuciosas discórdias a favor da sua total exclusão dos canais ainda remanescentes
Aí, sim, é problema psicossomático seu.
Saiba, enfim, que há pessoas que valorizam seu trabalho, doutor, e que subsistem nesta batalha para continuar a enfrentar o obscurantismo da abissal ignorância,
Mas quem disse que eu estou numa batalha? Sou só um blogueiro.
Por conseguinte, mesmo com seu jeito ascético, austero de responder e com divergências interpretativas entre os dialetos com os interpelados, o senhor tem íntegras intenções.
Não tenho, não. E na próxima vez não escreva este palavrório todo. eu vi por acaso porque tinha ido parar no SPAM. Seja sucinto, porque no próximo não irei resgatar do spam
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Renan, olha só, conhecimento existe em graus de complexidade, e quanto mais complexo, mais especializado. Falar → Ler & Escrever → Matemática/Português → Ciências → Disciplinas do Ensino Médio → do Ens. Superior … O que esses canais científicos do Youtube mostram é conteúdo de Ensino Médio. Talvez isso seja suficiente pra um leigo, pra um adolescente no E.M., mas estão longe de serem educacionais. Isso inclui canais “para fazer ENEM”. Não sei se você já parou pra comparar os canais da PBS tipo Space Time ou Science Asylum com os de física e astronomia dos brasileiros. Mesmos esses gringos não são de educação. O que mais se aproxima a canal de educação é o Novo Telecurso e o Khan Academy Brasil. Como o sujeito disse ali em cima, o resto são canais de curiosidade. Complemento pra matéria escolar.
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Obrigado pela citação e contribuição. Eu até respondi o comentário acima, com um texto muito extenso, mas importante, e não houve aprovação. Você tem razão em certa medida, e, em nenhum momento, eu deixei transparecer que os canais brasileiros são tão bons ou melhores tais quais os gringos. Eles conseguem dinamizar e otimizar o conteúdo de modo mais prolífico que nós, os nativos. Pra ser sincero, nem os acompanho diretamente (gringos) — outro motivo pra não criticá-los. E discordo de você no quesito “O que esses canais científicos do YouTube mostram é conteúdo de Ensino Médio”. Todos que citei no primeiro comentário trazem assuntos de Ensino Superior, claro que com diversificadas ramificações, principalmente o “Super Exatas”. Eles são carismáticos, inteligentes e conseguem cativar o público. Digo isso, parcialmente, em ratificação ao canal “Ceticismo.net”. O conteúdo do canal dele é excelente — reflexo dos artigos deste site —, porém, como ele mesmo disse, o autor, são precisos mais equipamentos e estrutura para ter-se um alcance maior. Alguns criticam as porcarias do canais populares sem conteúdo educacional, com total razão, mas não fazem diferente para conseguir alcançar o público com conteúdos didáticos novos; bem como os gringos o fazem. Uns por dificuldades financeiras, sociais e falta de incentivo, outros por preguiça e arrogância. Em contraste com seu argumento, a incógnita da variável está nas semânticas: ciência e educacional. Se eu for elaborar um argumento dissertativo sobre as duas palavras, irei me prolongar muito. Em suma, o Khan Academy Brasil é muito bom, mas também não serve, no sentido metodológico e estrito da expressão, como divulgação científica. Os canais restantes são uma colossal minoria e não possuem o mesmo alcance dos canais estrangeiros.
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Vou ser mais breve. Posso respondê-lo em duas partes?
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Não. O assunto já encerrou. Mas vc pode assistir ao lixo que quiser. Não estou impedindo. Para maiores considerações que queira fazer, monte um blog pra vc.
Não sinta nenhuma obrigação de me passar o link.
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Divulgadores juram amar a ciência, ciência para caralho por dois motivos. Para ganhar dinheiro e para atacar seus desafetos com a pecha de serem anticiencia.
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Depois disso desanimei de publicar meu vídeo: “misturei 300.000 amoebas com coca-cola, mentos, bicarbonato e limão e olha no que deu”.
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Já vi uma explicação científica boa (de canal gringo (acho que Veritasium ou Physics Girl)) de porque Menthos faz a Coca-cola reagir daquela maneira. Não sei se o Manual do Mundo já explicou a parte química do processo, mas nunca é demais fazê-lo em português… Lembre-se que Ciência não é só explicação verbal carismática, mas tem fórmulas, modelagem, replicação…
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No canal do Pedro Loss é fácil perceber isso quando se olha os comentários, a maioria sempre responde “não entendi nada mas gostei do vídeo”, e outras com perguntas idiotas e comentários bobos de perfis fakes, parece que ninguém leva a sério, outra vez eu tava num grupo privado do Pirula no face, e começaram a me cortar até ser expulso, o Pirula virou um Jesus da ciência pra esse pessoal, eu o respeito pra caramba e adoro o canal, mas as pessoas não perceberam isso e perderam a noção da realidade, o negocio ficou igual ao terraplanismo, as pessoas que estão vindo a gostar de ciência utilizam youtubers como fonte (alguns dizem que o Castanhari é o novo “Sagan” pqp!!!) Eu queria fazer um canal de divulgação uma vez, mas desisti por causa das pessoas, não dá…
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Depois que o Pirulla fez um vídeo ridículo, absolutamente corporativista, defendendo os amiguinhos youtubeirinhos dele que fizeram merda e se foderam (e mereceram se foder), o pouco de consideração e respeito que eu tinha por ele foi pelo ralo de vez e dicumforça. E atualmente toda vez que aparece um vídeo dele como recomendação, coloco como “Sem interesse”.
E um cara desses é “divulgador científico”.
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