O Hino para Nikkal

Deixe-me louvar Nikkal e exaltar Hirihbi,
o rei do verão; Hirihbi, o rei da devastação
Nikkal, deixe-me exaltar e louvar!
Yarah é luz; então deixe Yarah banhar-te
Com luz

Este é um poema antigo, bem antigo. Encontrado na região de Ugarit, na atual Síria, este texto está num tablete de argila com escrita cuneiforme, mas não é no idioma ugarítico, e sim em hurriano, idioma dos hurritas, povo que lá vivia lá pelo século 15 A.E.C.. Só isso, já seria fascinante, mas a história não acaba aqui. Este poema é a letra de uma música, o Hino Hurriano para Nikkal, a peça de música mais antiga encontrada, datando entre 1400 e 1200 A.E.C., tendo sido descoberto nas bibliotecas da cidade de Ugarit, hoje chamada Ras Shamra. Continuar lendo “O Hino para Nikkal”

A música para uma deusa, um satélite e uma missão

A NASA pretende voltar à Lua, carregando astronautas consigo. É o Projeto Artemis, a irmã de Apolo, a deusa caçadora, a que vive na Lua. O plano está em levar astronautas (homens, mulheres, mas não javeiros, porque só querem levar gente) na Lua até 2024. Daí, os estagiários se juntaram e celebraram a missão com música. Diferente da FIOCRUZ que faz RAP tosco falando mal de organismo geneticamente modificado, o vídeo ficou legal, inspirado numa música da Ariana Grande. Aumente o som!

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Uma sinfonia impactante da Lua

Aristóteles, grande sábio da Antiguidade, disse que a Lua era maciça, sólida e totalmente perfeita. Ela não tinha nenhum defeito, totalmente lisinha como a bunda de um bebê. Claro, o tosco de Estagira tinha problemas em olhar pra cima e olhar pra Lua, que mesmo a olho nu dá pra ver que ela não é lisinha, mas estamos falando de um sujeito que foi casado duas vezes e achava que mulheres tinham menos dentes que homens. O mundo sopralunar era perfeito, lindo, maravilhoso. Uma pena que Aristóteles fosse tão ignorante ao ponto de escrever um mundaréu de bobagens, enquanto Aristarco de Samos já tinha dito que a Lua tinha crateras e girava ao redor da Terra, assim como a Terra girava ao redor do Sol. Aristarco não tinha o reconhecimento de Aristóteles e seus escritos padeceram ignorados por séculos.

Só com Galileu é que tivemos certeza da imperfeição da Lua, com seus vales, “mares”, montanhas e crateras. Muitas dessas crateras possuem milhões de anos, outras, algumas centenas, mas delas, 111 possuem idade de cerca de 1 bilhão de anos.

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Um estetoscópio no cérebro para saber o que você tem na cabeça

No tempo da TV ao vivo, era um problema sério. Tudo tinha que ser resolvido na hora. Até mesmo as novelas eram ao vivo. Conta a Glória Menezes que ela tinha que dizer a fala dela olhando para a câmera, e a câmera ia se afastando. Era uma novela de época, e a Glória com aquele vestidão de direito. O problema é que o suporte da câmera engatou na armação do vestidão e à medida que a câmera ia recuando, a Glória Menezes teve que andar junto, ou ia cair no chão. E era AO VIVO! Já o finado ator Jaime Barcelos, durante um Tele Teatro (ao vivo, claro), numa cena que ele tinha que cair, o fez de mau jeito caiu e se machucou, quebrando a perna. Tiveram que retirá-lo de lá imediatamente. Então, pegaram um mané, o vestiram de médico, ele entrou, colocou o estetoscópio na cabeça do Jaime e vaticinou: “ele morreu, senhora”, removendo o ator dali e levando-o pro hospital.

Imagine se realmente desse para ouvir o que você tem dentro da cabeça. Sim, é bizarro o pensamento que podermos ouvir o que se passa lá dentro, mas nem é bem isso… quer dizer, até é, mas não no sentido de ouvir o que você anda pensando (nem queremos nos escandalizar tanto). Pesquisadores estão estudando as potencialidades de um estetoscópio cerebral. Ele não é como um estetoscópio per se, mas sim um algoritmo que traduz a atividade elétrica do cérebro em sons. E esses sons são traduzidos em ondas numa tela de comutador e podemos analisá-las. Mas calma, o artigo ainda não acabou!

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Stephen Hawking canta Monty Python

Tem muitas coisas sem-noção no mundo. Algumas delas são engraçadas. É um "sem-noção do bem". Nada é mais sem-noção do bem que o Monty Python, o grupo humorístico inglês. Sendo assim, convidaram o Stephen Hawking para gravar uma das suas musicas. Claro, o físico na cadeira mais badass de todos os tempos (estou falando do lugar de Isaac Newton,mas a cadeira de rodas dele também é maneiríssima!) topou na hora. E o vídeo com a música Galaxy Song segue a seguir, seguindo minhas desculpas por um pleonasmo horroroso!

Ouça o seguinte (letra embaixo)

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Ciência, música e a beleza de combiná-las

Há duas coisas fundamentais que nos separam dos outros animais. Produzir ciência e fazer música. Pássaros não fazem música. Estão apenas chamando as fêmeas de "gostosas", enquanto puxam briga com outros pássaros. Aprendemos a criar melodias diversas, aprendemos a usar a Ciência. Aprendemos a misturar as duas coisas, e o resultado é fantástico.

Nigel Stanford achou que seria o máximo usar a Física das ondas mecânicas, intimamente ligada aos sons, para produzir arte, usando música. É um efeito fisiception, no qual ondas sonoras formam ondas mecânicas, gerando esculturas. E como tudo fica melhor com bobinas de Tesla, o que se pode dizer? Veja o vídeo!

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Os “milagres” que vemos, mas não vemos

Há muitos milagres que vemos, mas não vemos. As estrelas do céu, os grãos de areia, como a vida é. São coisas fantásticas que têm explicação, e estas explicações são tão bonitas quanto o fato em si. Mas é tão legal ficar sentado numa praia ouvindo o ruído da arrebentação, sob um céu estrelado, com a Lua em foice parada no alto, que a gente não precisa saber do movimento das marés sob o efeito do vento e da atração gravitacional da Lua, com o basso brilho frio das estrelas, que muitas delas sequer existem mais.

O vídeo a seguir nos mostra um pouco dessa fascinação e, claro, vai a letra junto.

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Músicas infantis de ontem examinadas por pedagogos de hoje

Saiba, ó Príncipe, que nos anos que antecederam a subida dos Pedagogos ao Poder, e as águas engoliram o Ensino, houve uma era inimaginada. Neste tempo, mensagens sérias para crianças não seriam levadas como uma estocada ou violência moral. Não havia o ECA e Paulo Freire ainda perambulava pelos rincões, fazendo sua propagandola esquerdista. Era a época dos palhaços de circo, antes dos palhaços da política. E um deles era o Carequinha, nome artístico de George Savalla Gomes.

Mas estamos no mundo do politicamente correto. Como seria um dos maiores sucessos do carequinha, se examinados por uma pedagoga de hoje?

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Bom Dia, Lua!

Marian Call é uma cantora nascida em 1982, morando no Alaska. Bem, foi o que a Wkipédia me falou, e tudo oque tá na Wikipédia é verdade. Ela tem site, entretanto. Ela gravou um vídeo com a ajuda do pessoal da Alaska Robotics e do Space Expo. É um vídeo bonito, ela canta bem e só tomei conhecimento dele por causa do Phil Plait.

Vejam o vídeo a seguir. Se não se apaixonarem pelas imagens, sempre tem a ruiva. ;)

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