Monstros espaciais travam batalha. Só pode haver um!

Todo mundo sabe que buracos negros são fascinantes, mas uma catástrofe. Se não uma catástrofe espacial, ele pode gerar coisas bem horrível, como o filme Interestellar. Até mesmo uma estrela se ferra se chega muito próxima de um buraco negro. A grande pergunta é “ok, mas o que acontece?” Continuar lendo “Monstros espaciais travam batalha. Só pode haver um!”

Ecos do Surgimento do Universo

No início, havia a singularidade. No momento do Big Bang, o universo começou a expandir, mas era pequeno quente demais para a existência de prótons, elétrons e até fótons. Ao se expandir, prótons e nêutrons, chamados coletivamente de “bárions”, conseguiram se formar.

E este foi o início de nossa aventura, mesmo bilhões de anos de sequer existirmos.

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O segredo triplo do guerreiro

Você deve gostar das Três Marias. Ela é um conjunto de três estrelas (duh!) bem distinguível no céu noturno. Na verdade, aquela é a constelação de Órion, o Caçador, e aqui no hemisfério sul aparece de cabeça pra baixo. Órion é uma constelação fascinante, e para se estudar melhor, é dividida em partes, por assim dizer. O GW Orionis está associada à região de formação estelar Lambda Orionis e possui um disco protoplanetário circuntrinário estendido.

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O maravilhoso pio da Águia Espacial

A Nebulosa da Águia está situada a cerca de 6.500-7.000 anos-luz da Terra. Se viajássemos à velocidade da Luz (e nada viaja mais rápido que a Luz) demoraríamos quase 7 mil anos para chegar lá. É muito tempo. E isso sem contar com a dilatação espaço-tempo. Esses “quase 7 mil anos” são válidos apenas dentro da nave. A imagem acima, feita pelo Hubble, é apenas um pequeno trecho desta nebulosa; batizado de Pilares da Criação, estas estruturas são absurdamente enormes, com anos-luz de altura… ou pelo menos era assim há muito, muito tempo. Eles não existem mais, e se ainda os vemos, é por causa dos truques que a luz nos prega. Lembram que eu falei que demora quase 7 mil anos na velocidade da luz? Pois é.

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Um retratinho mágico do Sol

O Sol é uma estrela fascinante. O mais fascinante do Sol é ser uma estrela e estar bem próximo de nós, sem nos queimar de forma horrível. Por isso, podemos apreciá-lo, observá-lo, estudá-lo e, claro, admirar as maravilhas que só uma bolona de átomos sendo fundido a milhões de graus celsius poderia proporcionar. É um mundo só seu, sem ninguém pisar lá ontem, hoje e provavelmente pelo resto dos seus 5 bilhões de anos que ainda lhe restam.

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Cientistas voyeurs fuxicam peladezas de planeta desinibido

A todo momento aparece um exoplaneta dando sopa por aí. É ótimo saber sobre novos mundos e a moderna tecnologia observacional nos diz até do que o planeta é compostos em sua superfície e atmosfera. Mas e quanto ao que tem dentro dele? Sim, porque olhando a Terra de cima, mesmo que de pertinho, não dá pra se ter ideia das suas camadas internas.

CALMA! Sua curiosidade será saciada. O núcleo sobrevivente de um gigante gasoso foi descoberto orbitando uma estrela distante. Um verdadeiro nude de planeta, com um monte de voyeurs interessados.

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As voltas que o mundo dá como as voltas que as estrelas deram

Você está acostumado a ver vídeos no estilo time lapse com o movimento aparente das estrelas, com elas caminhando pela abóbada celeste. Claro, sabemos que não é bem esse o caso, mas que a Terra é que se move em várias direções e de diferentes formas. Já pensaram se o vídeo levasse isso em conta? Bem, um camarada chamado Bartosz Wojczy?ski pensou.

Bartosz montou sua câmera de forma a girar a determinada velocidade para que as estrelas permanecessem fixas e, claro, o chão que ficasse rodando, capturando imagens de forma que cada hora seja comprimida em um segundo.

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As maravilhosas noites celestiais ao redor do mundo

Eu gosto de timelapses do céu noturno. Na verdade, eu gosto de todos os timelapses, mas os do céu à noite são especiais, pois mostra um céu que eu não consigo ver de casa. Um céu cm estrelas e a espinha dorsal da Via Láctea se movendo pelo céu (sim, eu sei).É uma impressão mágica, tão mágico quanto tudo o que está fora do nosso campo de visão.

A grande poluição luminosa obscurece o brilho frio das estrelas de forma injusta e ficamos incapazes de testemunhar essa grandiosidade. Por isso, timelapses como o que você verá a seguir é tão precioso. Nos faz viajar e desejar estar nesses lugares, sentindo-nos tristes por não estar lá, mas grandiosos por termos tecnologia para podermos vê-los mesmo assim.

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Mude a posição do herói que chega todo ano, fruto de uma chuva de ouro¹

Ó Perseu, filho de Dânae e Zeus, Senhor do Olimpo. Forte e poderoso, valente e destemido. Aquele que enfrentou a górgona chamada Medusa, aquele que brandiu a espada decepando-lhe, sem lhe olhar nos olhos, matando o monstro e cavalgou Pégaso. Ó Perseu, vindo ao mundo graças a uma chuva dourada de Zeus sobre Dânae, que a fecundou e ela condenada foi pelo pai Acrísio. Ó Perseu, guerreiro que as musas cantam, que os poetas declamam, por quem Andrômeda se apaixona. Elevado ao céu foi e de tempos em tempos visita a humanidade!

No último dia 12, veio mais um espetáculo anual. A chuva e meteoros Perseidas. A origem desses meteoros é bem, mas bem longe daqui, na constelação de Perseu, a 1475 anos-luz. Os meteoros que fazem um espetáculo magnífico no céu, formados por pequenos fragmentos de meteoróides expulsos do Cometa Swift-Tuttle e continuam a seguir a órbita deste cometa à medida que se dispersam lentamente.

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Calibrando os espelhos do Telescópio James Webb

Ajeitar a lente de um óculos é chatinho. polir o espelho do seu banheiro é fácil ou difícil, dependendo da tranqueira que você tenha comprado. Calibrar um microscópio também dá trabalho. Agora, calibrar e focalizar um monstro gigantesco com a mais linda tecnologia óptica para vasculhar o Espaço como o telescópio espacial James Webb realmente é chato, demorado, trabalhoso e tudo com a precisão de algo que faria um fio do seu cabelo algo enorme.

Que tal saber mais um pouco?

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