A mais antiga cratera encontrada

Está lá você, acordando de manhã e talz. Daí – PUMBA! – descobrir que seu quintal é, na verdade, o cenário de um evento cósmico cataclísmico de bilhões de anos atrás. Isso porque um pedregulhão veio viajando a uma velocidade estonteante de 36 mil km/h, colidiu com a Terra primitiva há 3,5 bilhões de anos, gerando um evento cataclísmico. Você ficaria sem palavras, certo? Foi mais ou menos isso que aconteceu com um grupo de pesquisadores da Universidade Curtin, na Austrália, quando encontraram evidências da cratera de impacto de meteorito mais antiga já registrada na Terra.

Essa descoberta, feita no Domo do Polo Norte (não aquele cheio de neve, mas uma região quente da Pilbara, na Austrália Ocidental), e pela data mencionada acima, isso significa que essa cratera é mais antiga do que qualquer outra conhecida – a que detinha o recorde anterior tinha “apenas” 2,2 bilhões de anos. Continuar lendo “A mais antiga cratera encontrada”

Artigos da Semana 228

Hoje teve diz de votação para certos municípios. onde moro, o parasita teve a boa vontade de ganhar logo no primeiro turno, assim eu não preciso gastar mais R$3,50 com multa por não ir ter o desprazer de enfrentar fila.

Prefiro ver o que foi postado durante a semana. Sim, postei pouco. Mal aê

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O asteroide jardineiro

Imagine um pedregulhão do mal do tamanho de quatro vezes o Monte Everest colidindo com a Terra. Ok, você já viu vários filmes sobre isso e sempre dá ruim. Obviamente, se você for tipo a Maria Porcão, você ia emendar logo como isso seria bom para você. Sim, pior que até pode ser bom. No caso de hoje veremos como o impacto do meteorito S2, não só moldou a superfície do nosso planeta, mas também desempenhou um papel crucial na evolução da vida: ele praticamente serviu de um enorme, gigantesco, cataclísmico jardineiro. Continuar lendo “O asteroide jardineiro”

Asteroides no sistema solar podem conter elementos superpesados

Durante séculos, a busca por novos elementos foi uma força motriz em muitas disciplinas científicas. Entender a estrutura de um átomo e o desenvolvimento da ciência nuclear permitiram que os cientistas realizassem o antigo objetivo dos alquimistas – transformar um elemento em outro.

Nas últimas décadas, cientistas dos Estados Unidos, Alemanha e Rússia descobriram como usar ferramentas especiais para combinar dois núcleos atômicos e criar novos elementos superpesados. Esses elementos pesados geralmente não são estáveis. Elementos mais pesados têm mais prótons, ou partículas carregadas positivamente no núcleo; alguns que os cientistas criaram têm até 118.

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Divirta-se causando uma catástrofe

Todo mundo gosta de brincar de Deus de vez em quando. Seja criando um terrário, montando uma fazenda de formigas ou jogando SimCity. Claro, a melhor parte de SimCity, depois que está tudo funcionando, é você tentar destruí-la e ver os serviços de emergência. Ou então, jogar The Sims, mandar todo mundo pra dentro de um quarto e tirar as portas e janelas, ou colocar uma piscina e depois que está cheia, tira a escada.

Sim, eu acho que tenho problemas, mas você já fez isso que eu sei. Então você vai adorar esta simulação: jogar um pedregulhão em algum lugar do mundo.

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A Grande Abóbora Meteórica

Hoje é Dia de Todos os Santos, e de noite, a Grande Abóbora irá aparecer e levar presentes para todas as crianças do mundo inteiro. Você poderá vê-la riscando o céu. Mas cuidado! Nem tudo que sai riscando o céu é a Grande Abóbora. Pode ser simplesmente um meteoro.

Ou vários.

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Os sons que não são sons de uma estrela cadente que não é uma estrela

Meteoros são fascinantes. Aquelas estrelas cadentes – que não são estrelas– nos fascinam há milênios. Vemos aqueles blocões de pedras – que não são pedras – cruzando o céu, num espetáculo visual maravilhoso. Ok, você já viu isso, provavelmente. Mas você já ouviu um meteoro? Continuar lendo “Os sons que não são sons de uma estrela cadente que não é uma estrela”

Sonda dá um tapão na pedra e pega o pó

A missão Osiris-REx (Origins Spectral Interpretation Resource Identification Security Regolith Explorer) é uma missão do Programa New Frontiers, depois de Juno e New Horizons, todos da NASA, mas com participação de outros países. O lançamento ocorreu no dia 8 de setembro de 2016, consistindo em filmar, fotografar, estudar e coletar amostras do asteroide 101955 Bennu, um asteroide carbonáceo. Mas como seriam coletadas as amostras? Ora, dando um porradão no asteroide, ora! Continuar lendo “Sonda dá um tapão na pedra e pega o pó”

Sonda fofoqueira prestes a visitar pedregulhão espacial

O 101955 Bennu é um asteroide, um pedregulhão com um diâmetro médio de 490 metros e classificado como asteroide carbonáceo por ter grande quantidade de carbono. Não, não tem vida lá e carbono não é raro no Universo. Ele possui a classificação de objeto potencialmente perigoso, já que tem 1 chance em 2.700 de cair aqui na Terra entre 2175 e 2199. Sim, eu sei, parece uma probabilidade pequena, mas em termos de universo é bem alta. Minha sorte que eu já estarei confortavelmente morto por esta época. Vocês que se danem!

Você já pensou em dar um rolé por ele? Seus problemas acabaram!

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1000 pedradas no céu noturno

Pelo Sistema Solar circulam um monte de pedregulhos. Quando o pedregulho vem tranquilo pelo Espaço, ele se chama “asteroide”. Mas se adentra a atmosfera da Terra, recebe o nome de “meteoro”, e depois que cai, a rocha lá formada recebe o nome de meteorito, a não ser que você seja um descendente de dinossauro, porque aí iria dizer “ANJO SURDO DO CARALHO!”

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