As pessoas, de uma maneira geral, têm dificuldades de entender muitas coisas. Isso até não é problema nenhum, posto que eu mesmo não entendo de várias coisas. A diferença é que eu sempre que tenho dúvidas, procuro por um especialista da área para elucidar as minha dúvidas. Se eu tenho dúvidas sobre as vicissitudes da prática médica, eu pergunto a um médico. Se eu quero saber mais sobre o ofício de arquitetos, procuro um profissional da área e por aí vai. Mas o brasileiro médio tem a mania que querer dar palpite em tudo, querer saber mais que os profissionais, os quais são taxados de arrogantes e de querem se posarem como autoridade no assunto. Bem, se são formados na área e atuam na profissão, sim, eles são autoridades no assunto. A falácia de apelo à autoridade é quando se evoca uma personalidade para sustentar o seu ponto, independente se esse ponto é área de expertise da figura mencionada ou não.
Um dos ofícios que mais gente dá palpite e menos entende é o de professor. Ainda estão com uma ideia tirada da bunda que professor tem que ser educador, formar jovens, iluminar mentes, brilhar na passarela, fazer maquiagem de modelo, curar o câncer e livrar o mundo das cáries. E ainda tem o velho lenga-lenga que professor trabalha por sacerdócio.
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