Florida Man mete o louco, toma meta, se mete a besta e polícia mete pombo sem asa nele

Senhoras e senhores, abram espaço, pois temos um forte concorrente ao troféu “Florida Man do Ano”. Um homem em Polk County, Flórida, decidiu comemorar o Memorial Day da maneira mais tradicional possível: nadando pelado (mentalmente) num lago infestado de jacarés, recusando salva-vidas, rosnando para civis e, como cereja no bolo, atacando policiais com tesouras de jardim. Tudo isso antes de, claro, ser baleado. Várias vezes. E sim, ele morreu. Porque é isso que acontece quando você mistura metanfetamina, répteis e jardinagem agressiva.

O protagonista da história, Timothy Schulz, 42 anos, já tinha um passado de atritos com a lei e um histórico de uso de metanfetamina tão longo quanto a fila do SUS em dia de exame. No dia do ocorrido, às 5h56 da manhã — horário em que pessoas normais estão decidindo se levantam ou ignoram o despertador — alguém ligou para a polícia dizendo que havia um homem “bizarro e tremendo” em um autódromo local. A polícia chegou rápido e nem seiu porque já que “bizarro e tremendo” parece ser o nome do meio de moradores da Flórida; de qualquer forma, os Schulz já tinha evaporado, se escafedido, dado no pé, como bom usuário de MD que passarinho não toma.

A segunda ligação veio quase duas horas depois: um cara branco nadando em um lago “cheio de jacarés”. Sabe, aquele tipo de lago que qualquer pessoa minimamente normal (ok, isso exclui os Florida men) evita porque não quer virar patê humano. Mas Schulz não era qualquer pessoa. Ele recusou um colete salva-vidas e, ao invés disso, preferiu rosnar para um transeunte, como se fosse um Pokémon da classe “problema público”.

Foi aí que surgiu a hipótese mais plausível: ele teria sido mordido por um jacaré radioativo, o que não apenas o manteve vivo, como aparentemente desbloqueou um surto psicótico com superpoderes. Porque só isso explica ele sair da água sangrando e, ainda assim, continuar a missão como se estivesse em um arco de origem do dr. Lizard do Homem-Aranha. Talvez, naquele momento, Schulz achasse mesmo que estava prestes a subir pelas paredes de um Walmart em chamas.

Quando os meganhas dos Everglades chegaram, dr. Lagartixa já tinha picdo a mula do lago e estava tentando arrombar um carro com um tijolo, enquanto segurava uma tesoura de jardim. Cena digna de filme B estrelado por um figurante da série Breaking Bad: Versão Subúrbio Molhado. A polícia tentou métodos não letais — spoiler: não funcionaram. Schulz foi atingido por um taser e, como todo vilão de origem radioativa, simplesmente ignorou.

Foi só quando tentou entrar na viatura para pegar uma arma que os policiais decidiram que estavam, sim, em um episódio de Supernanny versão Mad Max, e atiraram o suficiente para acabar com a ameaça reptiliana.

Segundo o xerife Grady Judd — que, diga-se, parece já ter visto o fim da civilização algumas vezes —, “ele estava mais morto que quatro da tarde” (SIC), frase que agora está oficialmente liberada para uso como nível de falecimento em boletins oficiais da Flórida. Se você não sabe, “deader than 4 o’clock” é uma gíria americana para algo como “mortinho da Silva”; e como se a história já não fosse o bastante, o xerife ainda soltou a frase mais “Florida” possível:

“Se você está metido com metanfetamina, o que está atacando a gente não é mais você.”

Tradução livre: se você toma o suficiente de uma droga que te convence que é um lagarto mutante, a culpa já não é mais do cidadão — é da Marvel.

Agora, quatro investigações estão em curso: uma interna, uma do Ministério Público, uma do legista e, provavelmente, uma da Sony querendo saber se pode transformar isso em spin-off de origem para o universo do Aranhaverso Floridense.


Fonte: People

3 comentários em “Florida Man mete o louco, toma meta, se mete a besta e polícia mete pombo sem asa nele

  1. Eu acho que essa galera literalmente toma água do Everglades, porque não é possível tanto habitante da Flórida fazendo merda.

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