A religião pode ser um santo remédio.

medico-contorno-copy Além de ir para o Inferno quando morrerem os Ateus podem se preocupar ainda mais com a ira divina enquanto ainda estiverem vivos, pois uma pesquisa feita durante 30 anos concluiu que os religiosos podem ser bem menos propensos a doenças cardiovasculares.

Claro que não adianta você se converter e se enfiar dentro da igreja num dia e querer ter a cura imediata, você deve ter fé.

Não sou psiquiatra nem nada do tipo mas dá pra deduzir por quê isso acontece (e não tem nada a ver com Deus).

A maioria das religiões prega a paz e a maioria dos religiosos (não confunda com fanáticos) que eu conheço são calmos pra caramba então isso ajuda a reduzir a produção de hormônios que estão relacionados ao aumento do AVC e outras doenças do coração.

Segundo o psicólogo José Roberto Leite da Unifesp:

Pessoas que têm uma crença religiosa costumam alimentar expectativas positivas em relação ao futuro.

Alguns pesquisadores alertam que a religião também pode atrapalhar, como é o caso do geriatra Giancarlo Luccheti:

Muitas pessoas acham que um problema de saúde acontece porque estão sendo punidas, porque Deus as abandonou. Isso provoca desfechos piores no tratamento e maior índice de depressão

Mas uma coisa é certa, como bem diz o cardiologista Marcos Knobel, do hospital Albert Einstein:

“Quem só se dedica à religião e esquece de outros fatores não estará mais protegida do que alguém que cuida da saúde, mas não é tão religioso”

Claro que você não deve descuidar da medicina para encontrar em Deus uma cura para seu problema, mas quando você está doente, qualquer ajuda é bem vinda, seja ela divina ou não =P

Bom, isso não prova que Deus existe ou não, mas prova que o ser humano precisa de algo para acreditar para viver melhor. Certo?

Quem quiser entrar na minha igreja é só mandar um e-mail, ou melhor, depositar o dízimo na minha conta bancária e rezar muito que eu, agora com base científica, prometo que vocês terão uma vida mais saudável!

Folha

14 comentários em “A religião pode ser um santo remédio.

  1. Basta agora todos fazerem uma visita a CASA DOS SONHOS INSANOS ou vulgarmente conhecida como IGREJA, pedir a benção do pilantra mais próximo e
    rezar.

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    1. @hiltongil,
      Tirando os fanáticos, continuam na mesma.

      Uma vez um evangélico pregando contra o homossexualismo, quando uma barata subiu na perna dele, daí ele soltou aquele grito de aAAAAIIIIIIEEE!!

      Juro que ri.

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    1. @André,

      Olha, é como minha mãe já disse sobre psicologia (ela nao chegou a se formar, fez até o penúltimo ano :/) Existe tanto picareta no meio, que os profissionais sérios acabam sendo ridicularizados. Mais ou menos como os Designers, Técnicos em Informática e outros que são comparados com sobrinhos.

      Veja que não são só psicologos, são psiquiatras, cardiologistas, geriatras e neurologistas que falam sobre o assunto ;-)

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      1. E eu ja encontrei varios psiquiatras e psicologos que eram evangelicos, e usavam e abusavam da profissao para fazer proselitismo religioso.

        Lamentavel.

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        1. @Abbadon,
          Inclusive numa vez (e foi a vez que me fez nunca mais ir) fui numa psicóloga e o que ela me disse era que eu precisava de deus.

          Como não sou estressado – não, não estava lá por isso :-) – simplesmente ignorei e não fui mais, pois não estava precisando de um missionário, mas de um psicólogo.

          Tempos depois percebi que nem era de psicólogo que eu precisava :-)

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          1. Infelizmente, ha muitos evangelicos se aventurando na profissao de psiquiatra/psicologo para usarem isso como meio de conversao de pessoas com problemas sentimentais/psicologicos.

            Em vez de melhorar, podem ate piorar o problema dessas pessoas. Cabe denuncia ao orgao responsavel para coibir a intromissao religiosa nessa profissao.

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          2. @Abbadon, Caro Abbadon, já escrevi diretamente ao Mestre André, aproveito para me dirigir à outro dos Senhores Supremos do Cet.net!

            Pois sabe que recentemente descobri a existência de algo totalmente obscuro chamado Ontopsicologia, “seita” fundada por um italiano maluco de nome Antonio Meneghetti, que usa um discurso totalmente furado para “curar” as pessoas e desenvolver líderes empresariais.

            É simplesmente insano pensar que certas pessoas seguem esses charlatões, por mais convincentes que possam tentar parecer. E o mais incrível é que tais embusteiros gozam do apoio econômico e político de vários países, e dessa forma se sentem impunes para praticar toda a sorte de barbaridades, como estelionato, roubo, estupro, etc.

            Li um artigo muito interessante na STR, e me pergunto se o Cet.net não retomaria esse assunto.

            Parabéns pelo site! :mrgreen:

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  2. “Pessoas que têm uma crença religiosa costumam alimentar expectativas positivas em relação ao futuro.”

    Hum… e isso é devido à religião? A maioria das religiões, principalmente as ocidentais, pregam o desapego ao mundo terreno e o apego ao mundo pós morte, que é o único que vale a pena. Pq diabos eu, acreditando que a vida importante é aquela que viverei ao lado do Senhor, iria tomar isso como um incentivo à ter uma vida terrena saudável?

    Aí cria-se uma série de remendos para a “teoria”: a vida pós-morte é um paraíso, mas você não escolhe ir para lá; se vc por exemplo comete suicídio para ir para perto do senhor mais rápido, vai para o inferno no lugar. A não ser que se mate por ordem de deus para um bem maior. Aí é diferente. É perigoso ainda ganhar algumas virgens pelo ato heroico. Mas se no paraíso não existe sexo, para que servem as virgens? :-) Vai ver é por isso que ainda tem tanta virgem por lá :-)

    Engraçado que os crentes são os que mais tem medo da morte, quando a morte é o único meio de sentar no colo, digo, ao lado do senhor e passar a eternidade lá olhando as anjinhas voando naqueles vestidinhos (e sem calcinha :-)).

    @Guz, segundo Dawkins (ok, não é a melhor referência, o cara é um radical), nem todo religioso é um fanático que vai sair por aí matando as pessoas, mas ser religioso (principalmente em religiões teístas e “escapistas”) é estar a um passo a mais próximo de ser fanático.

    @Andre, Não creio que psicologia seja uma pseudociência. É só uma abordagem da mente humana diferente da farmaco-biomedicina (existe esta palavra?), onde tudo é mecânico e tratável por meio de substâncias químicas ou coisas do gênero. Embora psicologia e neurobiologia tenham cada vez mais se ajudado de forma mútua nos últimos anos para desvendar o cérebro e a mente humana, não vejo (como leigo que sou) uma forma de uma área substituir outra. É mais ou menos como mecânica quantica e relatividade: coisas aparentemente contraditórias mas que não se anulam e quem sabe no futuro venham a se complementar (se o Hawking não morrer primeiro, o que é bem provável :-)). E ok, vc provavelmente virá com o seu argumento de que homeopatia tbm é uma outra abordagem da medicina e…. :-)

    Uma pessoa tomar uma pílula que a faça se sentir feliz (a substância certa aplicada no lugar certo) não fará desta pessoa necessariamente feliz, nem anulará o que a fez ficar triste. Prozac não é e nunca foi é a cura para o mal do século.

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    1. segundo Dawkins (ok, não é a melhor referência, o cara é um radical), nem todo religioso é um fanático que vai sair por aí matando as pessoas, mas ser religioso (principalmente em religiões teístas e “escapistas”) é estar a um passo a mais próximo de ser fanático.

      Já vi fanbatismo em tudo que é lugar. Até em jogo de futebol e, sim, existem ateus fanáticos também.

      Não creio que psicologia seja uma pseudociência. É só uma abordagem da mente humana diferente da farmaco-biomedicina (existe esta palavra?), onde tudo é mecânico e tratável por meio de substâncias químicas ou coisas do gênero.

      A homeopatia usa a mesma desculpa.

      Embora psicologia e neurobiologia tenham cada vez mais se ajudado de forma mútua nos últimos anos para desvendar o cérebro e a mente humana, não vejo (como leigo que sou) uma forma de uma área substituir outra.

      Estou falando de epistemologia. Se vc ler Popper e Khun, verá que psicologia não pode ser considerada como ciência.

      É mais ou menos como mecânica quantica e relatividade: coisas aparentemente contraditórias mas que não se anulam e quem sabe no futuro venham a se complementar (se o Hawking não morrer primeiro, o que é bem provável :-)). E ok, vc provavelmente virá com o seu argumento de que homeopatia tbm é uma outra abordagem da medicina e…. :-)

      Pois é. Que bom que vc reconhece a falha no seu argumento.

      Uma pessoa tomar uma pílula que a faça se sentir feliz (a substância certa aplicada no lugar certo) não fará desta pessoa necessariamente feliz, nem anulará o que a fez ficar triste. Prozac não é e nunca foi é a cura para o mal do século.

      Não é, mas ajuda. Eu vejo pessoas indo há ANOS no possocólogo e acham que ele está resolvendo. Se estivesse resolvendo mesmo, não precisaria ir toda semana. Sai mais barato – e divertido – arrumar um amigo (ou amante, sei lá).

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