Um mecânico de Indaiatuba, na região de Campinas (a 95 km de São Paulo), tenta a aprovação na Agência Nacional de Petróleo (ANP) de um equipamento que pode revelar, na hora do abastecimento, se a gasolina é ou não adulterada, informou a EPTV. Foram seis anos de pesquisa e trabalho para que Roberval Cozzolino desenvolvesse o “combustímetro”. O aparelho é composto por um motor e um processador que podem fornecer em três minutos duas informações importantes: a rotação e o teor de oxigênio. Os dados são suficientes para saber se o combustível foi ou não adulterado.

“Já que o combustível tem o papel de produzir energia no funcionamento do motor, nada melhor que um motor para demonstrar a qualidade desse produto”, afirmou Cozzolino.

O “combustímetro” já foi patenteado e apresentado à ANP. O mecânico só precisa agora finalizar o software, que vai permitir, através de um computador, que o resultado seja mostrado na hora.

A gasolina adulterada provoca desgaste do motor e das peças e, conseqüentemente, mais gasto para o consumidor. O dono de posto de combustíveis João Luís Furtado acompanhou o teste prático com o aparelho inventado pelo mecânico e aprovou a idéia. “Tudo que vier mostrar onde tem adulteração de combustível e sonegação de imposto é muito bom para o mercado e quem ganha com isso é o consumidor”, afirmou.

A assessoria de imprensa da ANP informou que o projeto ainda está sendo analisado. Não há uma data para a apresentação de resultado, mas a agência deve entrar em contato com o próprio idealizador do aparelho.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1246253-EI238,00.html