Eu acho fascinantes observatórios. Eles são os novos aventureiros em perscrutar o Espaço. Mesmo os que estão aqui na Terra, como o Observatório do Paranal e o Atacama Large Millimeter Array – ALMA. Com alguns dos maiores telescópios terrestres da Terra, os observatórios do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile estão na vanguarda da pesquisa astronômica.
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O telescópio do polo sul fofocando o espaço
O Telescópio do Polo Sul fica, como você pode imaginar, no Polo Sul; mais especificamente na Estação Pólo Sul Amundsen-Scott, na Antártica, óbvio, a uma altitude de 2,4km. Esta maravilha da exploração espacial é um telescópio de 10 metros de diâmetro, projetado para observações nas regiões de micro-ondas, ondas milimétricas e ondas submilimétricas do espectro eletromagnético. Sua missão é medir e estudar a radiação cósmica de fundo, no comprimento das micro-ondas. Continuar lendo “O telescópio do polo sul fofocando o espaço”
O segredo triplo do guerreiro
Você deve gostar das Três Marias. Ela é um conjunto de três estrelas (duh!) bem distinguível no céu noturno. Na verdade, aquela é a constelação de Órion, o Caçador, e aqui no hemisfério sul aparece de cabeça pra baixo. Órion é uma constelação fascinante, e para se estudar melhor, é dividida em partes, por assim dizer. O GW Orionis está associada à região de formação estelar Lambda Orionis e possui um disco protoplanetário circuntrinário estendido.
O maravilhoso pio da Águia Espacial
A Nebulosa da Águia está situada a cerca de 6.500-7.000 anos-luz da Terra. Se viajássemos à velocidade da Luz (e nada viaja mais rápido que a Luz) demoraríamos quase 7 mil anos para chegar lá. É muito tempo. E isso sem contar com a dilatação espaço-tempo. Esses “quase 7 mil anos” são válidos apenas dentro da nave. A imagem acima, feita pelo Hubble, é apenas um pequeno trecho desta nebulosa; batizado de Pilares da Criação, estas estruturas são absurdamente enormes, com anos-luz de altura… ou pelo menos era assim há muito, muito tempo. Eles não existem mais, e se ainda os vemos, é por causa dos truques que a luz nos prega. Lembram que eu falei que demora quase 7 mil anos na velocidade da luz? Pois é.
O planeta que tinha que estar lá
Eu gosto da Astrologia. Ela é divertida! Meu divertimento principal é quando alguém pede para eu ler o horóscopo, eu pergunto pelo signo, me respondem e leio um horóscopo qualquer só pra ver a pessoa confirmar tudo aquilo. O problema é que a Astrologia é meio distraída. Não deu pela falta de umas coisinhas pequenas e sem importância.
Como planetas, por exemplo.
WFIRST estudará a Energia Escura
O Wide Field Infrared Survey Telescope (WFIRST) é um observatório espacial que opera no espectro do infravermelho próximo, com uma câmera absurda de 288 megapixels, e se você falar que seu Xiaomi tem uma resolução maior, vai levar uma porrada!
O WFIRST é a nova aposta para a observação do Universo, e se propõe a resopnder perguntas cabulosas como “Do que é feito o Universo?”. Muitas pesquisas foram e estão sendo feitas ainda, mas elas apontam que existe algo elusivo, ainda não detectado. Algo que não se sabe direito o que é e que deram o nome de “matéria escura”. Como saber que essa matéria escura existe? Como saber qual é a sua natureza? Bem, é pra isso que servirá, entre outras coisas, o WFIRST, que estará olhando pro frio vácuo do Espaço para investigar o que tem lá e do que o que tem lá é feito.
As novas imagens de Saturno trazidas pelo Hubble
Saturno é o Senhor dos Céus. Um magnífico, enormemente gigante e maravilhoso planeta. Seus anéis e satélites são um sistema à parte e estudar Saturno é entender como o próprio Sistema Solar se formou e atua.
O Hubble está meio velhinho, mas sábio e enxergando como nunca. Ele a todo momento nos traz coisas que não tínhamos visto antes. É preciso uma confluência de geometria, óptica e sorte, também. Quando essas três componentes estão em sintonia, acontece do magnífico telescópio trazer até nós novas e incríveis imagens.
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WFIRST, a nova aposta para observação do universo
O Telescópio Infravermelho de Campo Amplo (Wide Field Infrared Survey Telescope – WFIRST) é um observatório espacial que opera (duh!) no espectro de infravermelho que a NASA está desenvolvendo. O WFIRST tem um campo de visão cuja lente é de 2,4 m de largura e terá dois instrumentos científicos: O Wide-Field Instrument, uma câmera de infravermelho próximo de múltiplas bandas de 288 megapixels e uma câmera e espectrômetro de campo de visão pequeno de alto contraste que cobre os comprimentos de onda visível e infravermelho próximo, usando a nova tecnologia de supressão de luz das estrelas.
Essa maravilha nos promete grandes observações, mas você sabe dos detalhes dele?
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Hubble registra Phobos passando por Marte
O Telescópio Espacial Hubble continua firme e forte dando uma zoiada pelo Universo enquanto ainda não é descomissionado de vez, o que eu espero que nunca aconteça porque… bem, é o Hubble, né? Dessa vez, ele estava registrando umas imagens de Marte, quando o pequeno satélite Phobos estava em sua órbita normal e acabou sendo registrada pelo Hubble, mas tão pequena que é este satélite que ele parece uma pequena estrela.
Ao longo de 22 minutos, o Hubble levou 13 exposições separadas, permitindo que os astrônomos criassem um vídeo de lapso de tempo que mostra o caminho orbital de Phobos. As observações de Hubble foram destinadas a fotografar Marte, e o “Hello Ladies” de Phobos foi um bônus.
O Telescópio James Webb cai na estrada
O Telescópio Espacial James Webb é um projeto com a finalidade de substituir o Telescópio Espacial Hubble. Trata-se de um observatório para captar fundamentalmente radiação infravermelha. O James Webb deverá observar a formação das primeiras galáxias e estrelas, estudar a evolução das mesmas, ver a produção de elementos químicos nas imensas fornalhas que são as estrelas e ver os processos de formação dos planetas. Continuar lendo “O Telescópio James Webb cai na estrada”