Pesquisa mostra que sexismo do bem faz muito bem quando convém

Vivemos num mundo estranho. Ele já era meio esquisito, mas os atuais comportamentos exagerados o estão deixando insuportável, que acabam confundindo todo mundo. Até não muito tempo atrás, o cavalheirismo (você sabe: abrir a porta para a mulher passar, ajeitar a cadeira para ela se sentar, pagar a conta do restaurante, escolher o vinho etc.) era muito bem visto. Uma exigência para o comportamento masculino.

Então, chegou o advento em que mulheres se sentem inferiorizadas porque alguém abriu a porta para elas, porque o garçom deu a conta pro homem, porque é ele quem dirige o carro, porque tudo. Lá pelas tantas, os homens nem sabem mais como agir para não ofender os floquinhos de neve que são ofendidas por qualquer coisa. Afinal, o que leva homens a serem cavalheiros e como a sociedade chegou neste ponto?

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Pesquisa polêmica estuda se Darwin está de acordo com mamilos

A Ciência não tem medo. Ela investiga os assuntos mais delicados; não importa o quanto o assunto seja polêmico. A Ciência enfrenta a polêmica e, sendo assim, ela se preocupa em saber sobre o tamanho dos polêmicos, pois são muito mamilos. Mamilos de mulheres são mais polêmicos que os de homens, já que mamilos femininos variam muito de tamanho, enquanto que os mamilos masculinos não têm tanta variação de forma e tamanho. Sim, pesquisadores andaram medindo mamilos por aí para fazer a sua pesquisa. Será um IgNobel polêmico também.

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Psicólogo diz que beleza não põe promoção em cima da mesa. Sofá?

É verdade que pessoas bonitas ganham mais que pessoas feias, que ganhariam mais que pessoas muito feias, que ganhariam mais que pessoas realmente horríveis, que ganhariam mais que você? Claro, se você for da lacração e ainda achar que mulheres ganham menos que homens, tenho certeza que vai achar que, sim, gente bonita ganha mais que o feiozinho.

Bem, uma pesquisa parece contradizer isso.

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Como saber em quem confiar. Dica: não leve seu cérebro em consideração

Nós somos animais sociais. Aprendemos, quando nem humanos éramos, a confiar no bando. Nós ajudávamos a proteger o bando, o bando cuidava da gente. Aprendemos a reconhecer rostos, formas e a interagir com eles. Isso é importante na hora de nos protegermos. Mas, como é que o cérebro trabalha com isso hoje? Como sabermos em quem confiar?

É tudo uma questão neurológica, uma característica escondida no órgão com mais gambiarra que a instalação elétrica da sua casa.

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Efeito Cheerleader: quando um grupo faz você parecer menos feio

O "Efeito Cheerleader" foi cunhado pelo personagem Barney Stinson, da sitcom "How I met your mother". É uma expressão muito legal e uma sitcom que deve ser excelente, mas que meus neurônios se recusaram a ver (a bem da verdade, não gosto de sitcoms, por insistirem em colocar disco de risadas, duvidando que eu seja inteligente o suficiente para entender quando devo rir). De acordo com o personagem, cheerleaders só parecem ser bonitas porque estão em um grupo, mas se fôssemos examinar uma a uma, veríamos os defeitos de cada uma delas. Será verdade?

A ciência diz: "sim, é verdade."

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Cognição espacial dos macacos

Com base em dados de observação naturalística, um estudo do Instituto de Psicologia e do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os macacos-prego (Cebus nigritus), além do mecanismo de orientação egocêntrico, podem se utilizar de um sistema de orientação alocêntrico – lembrando a capacidade cognitiva dos seres humanos – para a busca de alimentos na mata atlântica.

O trabalho investigou os mecanismos de orientação utilizados por uma população de animais que vivem no Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), no município de São Miguel Arcanjo, interior paulista. O parque é vinculado ao Instituto Florestal do Estado de São Paulo. Continuar lendo “Cognição espacial dos macacos”