Encontradas as mais antigas pegadas no Canadá, e não era Caribou Lou

Seres humanos nunca gostamos de ficar parados muito tempo num canto qualquer. Sempre adoramos perambular por aí e foi isso que acarretou pessoal sair da África para o mundo inteiro, dominando o planeta. Claro, as motivações variam de pessoa para pessoa, mesmo antes de serem o que podemos chamar hoje de “pessoas”. Mesmo em tempos d’antanho já tinha gente que adorava sair batendo perna por aí. Muito passam incólumes por eras e eras, mas tem sempre um que deixa o registro de suas viagens, como o que passou pelo Canadá há mais de 13 mil anos.

Continuar lendo “Encontradas as mais antigas pegadas no Canadá, e não era Caribou Lou”

Pegadas de dinossauros no NASA Goddard Space Flight Center:

Em 2012, o especialista em rastros de dinossauro, Ray Stanford, descobriu uma trilha de nodossauro da era do Cretáceo no campus do Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Maryland. O local foi escavado por Stanford e o paleontologista Martin Lockley, da Universidade do Colorado. Foram catalogadas mais de 70 trilhas de dinossauros e mamíferos impressas no arenito.

Continuar lendo “Pegadas de dinossauros no NASA Goddard Space Flight Center:”

Encontradas pegadas de humanos (que não eram humanos) com 800 mil anos

Eu pensei em começar este artigo com alguma piadinha tipo "Yo momma…", mas não seria possível, pois yo momma não podia estar perambulando por aí, pois ela é tão gorda que acarretou a quebra de Pangea.

Pesquisadores ingleses encontraram vestígios de nossos parentes afastados em rochas em uma praia em Happisburgh, sudeste da Inglaterra.

Continuar lendo “Encontradas pegadas de humanos (que não eram humanos) com 800 mil anos”

Olha o passo do elefantinho e veja como ele é antiguinho

Um dos conceitos mais difundido de forma errada é o de fósseis. As pessoas pensam em fósseis como um bando de ossos encontrados em algum buraco numa terra inóspita, esquecido por todos os seres vivos que pisam lá todos os dias. Se isso fosse verdade, teríamos perdido bilhões (sim, bilhões) de anos de evidências. Não teríamos nem mesmo registros de insetos (grande revelação: insetos não possuem ossos. OHHHHH). Registros fósseis de ossos são minoria, e se você quiser "fazer" seu próprio fóssil junto com crianças, pegue massinha de modelar, e "imprima" nelas algumas conchas, pés de galinha ou peixes de plástico. Ao tirar as peças, teremos uma evidência que ali tinha um ser "vivo"; pois fósseis são evidências que um ser vivo deixou para trás.

Até mesmo pegadas são consideradas como registros fósseis, e várias delas foram achadas no deserto árabe, registrando uma trilha de antigos elefantes que viviam na região.

Continuar lendo “Olha o passo do elefantinho e veja como ele é antiguinho”

Cientistas encontram pegadas de 1,5 milhões de anos

Pesquisadores encontraram em Ileret, Quênia, pegadas de cerca de 1,5 milhões de anos, pertencentes a hominídios e publicaram na revista Science um artigo descrevendo a descoberta dessas antigas pegadas. O resumo você pode ler AQUI. Tal descoberta dá uma visão clara aos antropólogos de como os pés de nossos ancestrais se pareciam; e elas parecem bem… humanas! Mas, antes, vamos entender um pouco sobre o que significa andar sobre duas patas/pés.

O processo evolutivo nos permitiu um diferencial imenso: o bipedalismo, isto é, a capacidade de andar em duas pernas, numa postura ereta. Tal ocorrência nos possibilitou equilibrar nosso grande cérebro, apesar de cobrar um preço: maiores tendências a sofrermos com dores nas costas e problemas nos joelhos, já que a carga de nossa massa corporal divide-se sobre as articulações do joelho. Você já viu algum cachorro com problema no menisco? Em contrapartida, nossas mãos estão livres para explorar e manipular o ambiente, apesar que nossos pés, diferentes de muitos símios, não são capazes de segurar em galhos. A Evolução nos dá, a Evolução nos toma: Louvada seja a Evolução. Continuar lendo “Cientistas encontram pegadas de 1,5 milhões de anos”