Então, é Natal… mesmo fora do Rio rande do Norte. O que você fez? Eu fiz muitas coisas ao longo do ano. Disseram até que eu fiz vídeos, se é que aquelas tranqueiras são chamados de “vídeos”. Bem, os xingamentos mudaram. Não só os religiosos normais e os religiosos vegans. Fui atacado até pelos religiosos da fosfoetanolamina e do Sebastião Salgado.
Mas temos que deixar de lado e seguir em frente. Foi o que eu aprendi com ele. Seus ensinamentos, seu exemplo de virtude e temperança. Eu até fiz um vídeo comemorando o dia de hoje e aquele que veio para nos salvar: Obiwan Kenobi!

O Brasil tem o hábito de gourmetizar qualquer coisa. Enquanto “lá fora” fast food é comida de gente sem grana, aqui fazem festa de aniversário no McDonald’s. O Starbucks é aquela rede de fast café em que o café não é rápido, não tem gosto de café e só serve para atrair hipsters. Este ano, eles acabaram, inadvertidamente, comprando briga com as Ovelhinhas do Senhor, que só porque os copos desse ano não vêm com motivos natalinos, estão acusando o Starbucks de terem feito copos anticristãos, porque imagino que Satanás em pessoa fabricou cada copo.
Já caiu a noite do dia 25 de dezembro. Fiquei com vontade de dar um pequeno presentinho de Natal, antes que ele acabe, se bem que eu nunca acho que acaba. Presentear e ser presenteado é algo muito legal, então eu posso fazê-lo a qualquer momento; então, escolhi o vídeo abaixo, um timelapse mostrando as luzes, naturais e artificiais, de nosso planeta.
Em 2007, eu postei um artigo de brincadeira, chamado
365 dias se passaram neste ano. Ano bom, para falar a verdade. Não sou daqueles que vivem se lamentando, vivem reclamando, vivem dizendo que o ano foi ruim, que o ano foi péssimo, que esperam que o ano seguinte seja melhor. Eu não tenho estes problemas, pois acho que reclamar – mesmo que tivesse algo errado – é perda de tempo.
Natal, Natal das crianças. Natal de André, o sábio. Esta é a época em que o vizinho chato, o cunhado explorador, a sogra fofoqueira, o flanelinha safado e muitas coisas lindas da sociedade se tocam que pelo menos uma vez por ano podem ser ao menos gentis. Sim, eu sei que muito disso é hipocrisia, mas – qual é? –, não custa aproveitarmos a data como uma reflexão de nosso próprio comportamento, onde a data deveria ser o espelho de nossas almas.
Tão chatos quanto aquele bando de crente inconveniente que vem bater às 7 da manhã num domingo para que você ouça a Boa Nova — que está mais que velha — são os ateus de fim-de-semana, um bando de idiotas que só porque leram Deus, um Delírio (um livro chato e risível do ponto de vista de alguém que leu sobre a história dos mitos) acham que podem se dar o luxo de "exorcizar" (deliciosa escolha de palavras, hein?) qualquer tipo de festejo religioso da humanidade.
Você já está acostumado com o mito do Papai Noel: o velhinho bonachão, de roupinha vermelha, gorro e com um trenó sendo puxado por