Esporos fofoqueiros contam o que andou rolando na Extinção do Triássico

Há 200 milhões de anos, deu muito ruim no planeta Terra (não que isso seja novidade ou exclusividade. Houve outras extinções em massa. Essa foi apenas mais uma num mundo perfeito, projetado por um desenhista inteligente). A Extinção do Triássico-Jurássico foi uma extinção das mais severas, intensas e das que abalaram geral, quase limando toda a vida na Terra.

Ainda não se tem certeza de como isso aconteceu. Das várias hipóteses, a que mais se aproxima do que ocorreu é a que defende que houve um festival de erupções vulcânicas em escala colossal, já que elas teriam liberado quantidades godzilianas de dióxido de carbono e dióxido de enxofre que teriam feito o favor de causar um aquecimento global sem precedentes. Só que novos dados fornecidos por esporos de samambaia sugerem que pode não ter sido só isso.

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Como o gene ORAl1 pode dar ruim e detonar com seus dentes

Dê um sorrisão. Gosta dos seus dentões, hein? Esses grandes amigos ajudam a mastigar, triturar, esmagar, rasgar e transformar sua comida, junto com a saliva, numa massa disforme inrreconhecível, embora ainda apetitosa, pronta para ser engolida. Legal, né? Dentão saudável este seu, né? Bem, agradeça aos seus genes por estarem lá em perfeito estado, principalmente o ORAI1. Uma mutação neste sem-vergonha não vai te dar poderes x-men. A não ser que você considere um poder x-men a perda de cálcio nas células do esmalte e mineralização defeituosa do esmalte dentário.

Em outras palavras. O projetão inteligente poide derrapar, ocorrer uma mutação e você ter grandes chances de ficar banguela.

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O doloroso caso da família que não sente dores e corre riscos de se machucar

Imagine que você estivesse livre de dores. Nenhuma. Nenhumazinha sequer. Parece o som do paraíso, certo? Mas não é. Não sentir dores é um inferno. Você se machuca sem saber, podendo ter cortes profundos e se esvair em sangue. Pode ter algo muito errado, mas como não sente dor, só saberá tarde demais.

Tem até o caso de uma família inteira com uma mutação genética que inibe que eles sintam dores. O que podemos aprender com eles?

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Dieta vegetariana de longo prazo modificou o genoma. E não foi para melhor

Claro, os veganzinhos do coração defenderão até a mote como as civilizações eram vegetarianas e viviam muito, tinham saúde, mortalidade infantil quase nenhuma e faziam cocô cheiroso (sério, já me falaram isso!). O problema é que isso leva a certos embaraços, principalmente quando a gente lê publicações científicas (aqueles que nunca aparecem em sites vegans).

Pesquisadores da Universidade de Cornell descobriram algo um tanto quanto desconcertante: Há evidências que uma dieta vegetariana levou a uma mutação que leva pessoas a serem mais suscetíveis à inflamações e aumento do risco de doenças cardíacas e câncer de cólon.

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Análises textuais comprovam: Jesus é o Magneto

O assunto Jesus de Nazaré (das farinhas ou não) nunca morre. Muito se tem escrito sobre o carpinteiro que foi pro pau-de-arara. Muito ainda se escreverá; ainda mais porque a cada olhada nos Evangelhos, encontramos muitas pistas, muitas informações. Todas essas informações foram criptografadas, talvez porque as pessoas não tinham compreensão do que realmente significariam.

A verdade é que em muitas obras Jesus é citado com seus poderes e nossas ficções começam a mostrar a verdade, e a verdade é só uma: Jesus era mutante. Mais que isso, ele é o Magneto!

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Mutação exposta

Essa notícia é ótima para os defensores do IDiotismo, oqual alegam que somos uma obra perfeita, sem erros, provando que não passamos de uma obra de um projetista inteligente. Não poderiam estar mais errados, como sempre.

Pesquisadores do Instituto Nacional da Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos identificaram uma mutação genética responsável por uma condição que ocorre em pessoas com imunodeficiência herdada. A desordem, chamada de imunodeficiência combinada grave, é caracterizada por uma série de problemas de saúde severos, entre os quais infecções bacterianas e virais persistentes de pele, eczema grave, alergias agudas, asma e câncer. Continuar lendo “Mutação exposta”

Evolução num tubo de ensaio: Cientistas fazem moléculas de RNA evoluírem e competirem entre si por recursos

Um grupo de cientistas do Scripps Research Institute criou o equivalente microscópico das Ilhas Galápagos, um ecossistema artificial dentro de um tubo de ensaio onde moléculas evoluem para explorar diferentes nichos ecológicos, semelhante aos famosos tentilhões de Darwin, descritos em “A Origem das Espécies”, 150 anos atrás.

Conforme descrito em um artigo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, PNAS, o trabalho revela alguns dos princípios clássicos da Evolução. Por exemplo, a investigação mostra que quando espécies diferentes concorrem diretamente para o mesmo recurso finito, apenas o mais adaptado sobreviverá.

O trabalho também mostra que, quando administrado uma variedade de recursos, as diferentes espécies evoluem, tornando-se cada vez mais especializadas, cada um preenchendo diferentes nichos dentro do seu ecossistema comum. Continuar lendo “Evolução num tubo de ensaio: Cientistas fazem moléculas de RNA evoluírem e competirem entre si por recursos”