O ouro líquido de Roma: o número 1 da Economia

A história humana está repleta de práticas que fazem você agradecer por ter nascido na era dos antibióticos e do saneamento básico. Mas poucas dessas práticas atingem o nível de “MAS HEIN?” que a relação dos romanos antigos com urina conseguiu alcançar. Estamos falando de uma civilização que construiu aquedutos magníficos, estradas que duraram milênios e um império que dominou o mundo conhecido e… bem, e que também fazia largo uso de urina para atividades do dia a dia.

Romanos achavam que o xixizão era recurso natural valioso demais para desperdiçar. Não estamos falando de um uso ocasional e discreto. Os romanos transformaram urina em indústria, cobraram impostos sobre ela e a incorporaram em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana, da lavanderia à medicina. Bem-vindo ao mundo onde fazer xixi era literalmente seu dever cívico! Continuar lendo “O ouro líquido de Roma: o número 1 da Economia”

Lâmpadas, conspirações, carros e o pior da Indústria

O sinistro grupo se reúne. Eles têm uma meta, uma ideia, um plano. Os homens sentados à mesa são homens poderosos, e a ideia deles é dificultar a vida das pessoas, prejudicá-las, mas eles não se importam; eles visam seus próprios interesses. Eles visam lucrar muito, sugar cada tostão das pessoas, se aproveitar das necessidades alheias. Continuar lendo “Lâmpadas, conspirações, carros e o pior da Indústria”

A violenta história da indústria açucareira canadense

O açúcar, dizem-nos muitas vezes, é mau para nós. De acordo com conselhos de saúde recentes, os adultos devem restringir sua ingestão de açúcar para entre seis e nove colheres de chá diariamente. Mas o que é mais perturbador no açúcar é a sua história atroz.

O apetite da Europa Ocidental por “doçura” ajudou a alimentar o horrível comércio transatlântico de povos escravizados, no qual pelo menos 15 milhões de pessoas escravizadas da África foram forçadas a trabalhar em plantações nas Américas. Até hoje, as condições de trabalho no açúcar estão entre as piores do mundo. Continuar lendo “A violenta história da indústria açucareira canadense”

Robôs deixam trabalhadores desempregados completamente irritados

Imagine que você monte um timinho de futebol de várzea. Aí, você é posto para jogar contra o Real Madrid, descontando o fato que seus colegas de time partirão para quebrar a perna do primeiro jogador do time adversário na primeira oportunidade, é bem provável que você perca. E perca feio. Isso não é legal. Isso mexe com as pessoas. Antigamente, os Harlem Globetrotters faziam suas apresentações nos países, jogando contra o time local. Era algo como Galactus enfrentando o Tucão (esta relação eu kibei do Cardoso. Me processem!). Tipo… São os Motherfuckin’ Globetrotters. Você SABE que vai perder de forma vergonhosa! Aceita e curta o espetáculo. Já a torcida não entendia isso e levou a hostilizarem os Globetrotter, motivo pelo qual os Viajantes pelo Globo agora levam a própria equipe adversária.

Agora, leve em conta os avanços tecnológicos em sistemas de produção, robôs não se cansam, não cometem erros, são mais precisos, mais rápidos e mais fortes. Sim, senhores, temos a tecnologia! O problema é que os trabalhadores humanos estão se sentindo menos competentes e desmotivados. Ficar obsoleto realmente não deve ser nada agradável.

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Árvores de Natal viram substâncias diversas nas mãos de químicos (de nada)

Passou-se o Natal, Reveillon agora só no ano que vem e agora fica a pergunta: o que vão fazer com as árvores de natal feitas com pinheiro natural? Claro, aqui no Brasil é meio esquisita esta pergunta, pois todas as árvores são artificiais, de pRástico ou a minha favorita: fibra ótica (menos trabalho para colocar pisca-pisca). Com a proibição de canudinhos e a futura proibição de copos plásticos, não sei como ainda permitem árvores de natal (se bem que sachê de catchup tem mais plástico que canudinho e ninguém fala nada). Já, nos EUA e Inglaterra, o uso de pinheiro naturais é muito comum, mas o que fazer com as árvores depois disso? manda pro lixão? Queima com a lenha?

Bem, pesquisadores ingleses resolveram que poderiam dar um fim mais… doce para os pinheiros, transformando as suas agulhas em diversas substâncias.

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Dono de remédio contra AIDS diz que deveria ter aumentado mais ao invés de 5000%

O principal (e idiota) argumento dos defensores da fosfoetanolamina é que a Big Pharma, o imenso lobby das indústrias farmacêuticas, jamais deixaria um remedinho eficiente e barato chegar ao mercado, pois eles querem manter o domínio global. MUAAAAAAHAHAHA. Sim, existe um cartel de indústrias farmacêuticas, como existe cartel de planos de saúde. Mas não conheço um plano de saúde que tenha impedido alguém de montar um consultório sem a anuência deles. Sabem quem desmonta esse lance de indústrias farmacêuticas impedindo que remédios eficientes e baratos sejam produzidos? Os próprios donos das indústrias farmacêuticas, como o famoso (por motivos errados) Martin Shkreli.

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Pesquisa estuda técnica de congelar gás carbônico para não mandá-lo para a atmosfera

Diferente do que ministros de Ciência e Tecnologia de países que odeiam a ciência pensam, aquecimento global existe, é fato, e não é porque você redigiu lei contra inovações tecnológicas que a verdade deixará de existir. Temos gases de efeito estufa sendo jogados às toneladas na atmosfera, além de solo permafrost recheadinho com gás metano, que também é agente de efeito estufa, e mesmo que não fosse, ao subir as camadas superiores ele acaba sendo detonado, virando CO2.

Mas e se invertêssemos o processo? E se nós congelássemos o gás carbônico produzido pelas indústrias, afim, não só removê-lo da atmosfera, mas para reaproveitá-lo, também.

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Engodo do Dia: Empresa diz que produz gasolina do ar

O problema da sociedade é dar voto de crédito a qualquer um, menos a cientistas de verdade. As pessoas querem soluções mágicas, e é isso que dão a elas, nem que seja com más intenções. A população, CLARO, compra isso. A mídia se lambe toda, pois isso gerará mais visitações, o que incrementará o número de acesso, que transformarão em dados e apresentarão em forma de gráficos aos seus anunciantes, gerando uma bela e gorda receita. É triste, mas a verdade tem que ser dita: jornal não ganha informando você. Ele não ganha nada fazendo você mais culto. Ele ganha com a publicidade e se o que a maioria das pessoas quer é ler tosqueira, tosqueira é o que será veiculado.

Agora, ressuscitaram uma "pesquisa" que se propõe a usar ar para, magicamente, convertê-lo em gasolina. GASOLINA! Obviamente, muita gente acredita. Acreditam até em Horóscopos, no Jucelino da Luz e em planos econômicos.

Como há muitos conceitos a serem ensinados, declaro este mais um capítulo do LIVRO DOS PORQUÊS!

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O que é Vidro de Safira?

O atual mercado de smartphones está em polvorosa. Não que isso queira dizer alguma coisa, claro. Ele sempre fica assim quando se é anunciado alguma bobagem pseudotecnológica. Sites, portais e blogs de tecnologia (ODEIO ESTA EXPRESSÃO!) ficam divulgando coisas sem o menor conhecimento de tecnologia MESMO. Porque, meus queridos, falar que empresinha tal lançará aparelho tal não é ser um blog de tecnologia. É repassar informação que te deram e você engoliu, por falta de conhecimento técnico.

Então, é lançada a incrível novidade: o vidro de safira, que será usada nos próximos smartphones. Safira, a pedra preciosa, cara, linda e elegante. Uma pena que o vidro de safira NÃO É feito de safira. O que diabos é um vidro de safira, então? Esse tipo de coisa você só aprende no LIVRO DOS PORQUÊS.

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Das algas ao combustível em menos de 1 hora

Em 1979, estreou um seriado chamado Salvage 1 (em português ficou como Operação Resgate). O seriado – que só teve 20 episódios – era sobre um dono de ferro-velho que teve a magnífica ideia de construir um foguete e mandá-lo à Lua para recolher o lixo espacial de lá, trazê-lo para a Terra e vendê-lo. Para isso, ele contratou um ex-astronauta e uma cientista especializada em combustíveis.

Em um dos episódios, havia um imenso problema de combustíveis e a cientista meio que inventou um meio de produzir petróleo para extrair de poços esgotados. Na época, isso era ficção, mas os engenheiros de hoje estão acelerando o que a Natureza demorou milhões de anos: transformar algas em óleo cru.

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