Um dos artigos que mais gostei (dentre uma saraivada deles), é o da Kate Upton em microgravidade. Aliás, não foi só eu. Muita gente adorou o artigo, ao ponto até de "se inspirar" nele. O voo parabólico é uma das coisas mais maneiras que existem e não é coisa recente. Ele sempre foi usado para o treinamento de astronautas, mesmo quando ainda não havia efetivamente astronautas, mas sem ele não haveriam astronautas.
Imaginem o seguinte: se hoje o treinamento para um astronauta é rígido, como seria o treinamento para o início dos anos 1960, quando Kennedy lançou a corrida espacial (que, DE FATO, os EUA chegaram atrasados em tudo, e só foram primeiro à Lua, porque a URSS nunca teve intenção de mandar ninguém pra lá). Entre testes de paraquedas, quedas e ações centrífugas, como seria o comportamento de seres vivos em ambientes com microgravidade (NÃO É GRAVIDADE ZERO!!!!!)?
Só o LIVRO DOS PORQUÊS para nos explicar.
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Eu não sei de onde tiram tanta maluquice. A besteirada de agora é que no próximo dia 4 de abril será o dia de Gravidade Zero (ou Zero G Day). Neste dia, por causa de um alinhamento planetário que nunca aconteceu antes (<— sarcasmo), as forças gravitacionais estarão em equilíbrio, anulando-se mutuamente, fazendo co que tudo comece a flutuar.
É famosa a história da maçã que caiu na cabeça de Isaac Newton e, assim, ele teve a inspiração para investigar a natureza da atração gravitacional, culminando na lei da gravitação universal, onde dois corpos agem entre si, atraindo-se mutuamente, cuja força é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distâncias que os separam. A verdade, porém, não é bem assim. Newton n]ão recebeu uma maçã no quengo e – voilà! – toda a sua pesquisa apareceu por encanto. Quem relatou o ocorrido foi William Stukeley, um de seus biógrafos.