É curioso que eu não tinha intenção de fazer nenhuma série de artigos sobre saúde, emagrecimento etc. Deve ser alguma confluência astral, mas estou achando que foi aquele acidente em meu laboratório, onde fui abalroado por algumas emissões nucleares. Estou até ficando com a pele azul…
O cloridrato de sibutramina monohidratado, mais conhecido pelo nome de “Sibutramina” ou pelo seu nome comercial “Síbus”, é velho conhecido de pessoas que estão a fim de perder uns quilinhos. Inicialmente, seu desenvolvimento tinha outro foco (como no caso do Viagra) que era servir como antidepressivo, agindo em áreas do cérebro que controlam não somente o humor e sensação de bem estar, como também o apetite. Mais tarde, descobriu-se que o composto acelera o metabolismo da pessoa, acarretando num aumento do gasto energético, diminui a fome e aumenta a sensação de saciedade de forma a satisfazer o apetite com pouco alimento. Obviamente, um remédio assim não pode ser vendido sem prescrição médica. No entanto, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alerta sobre alguns problemas que a Sibutramina pode trazer. Alguns desses problemas levou a União Européia a banir o remédio de lá, enquanto os EUA permitem, mas com severas restrições. No Brasil, não há uma certa seriedade no tocante à saúde da população, mas parece que alguém lá na ANVISA se tocou e o composto recebeu algumas restrições.
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O botulismo é uma intoxicação alimentar muito séria, apesar de ser rara, que é potencialmente fatal, pois causa paralisia muscular e morte por parada respiratória, devido a uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados. A toxina produizida por essa bactéria fteve emprego médico pela primeira vez em 1973, por um oftalmologista que queria obter um tratamento não-cirúrgico para estrabismo. Mais tarde, a toxina botulínica tipo A recebeu um nome comercial e é empregado até hoje. Seu nome é Botox e sua função é exatamente o que faz a enzima tão letal: ele paralisa os músculos, fazendo desaparecer linhas de expressão, pois se o músculo não se movimenta, não tem como fazer aquelas “preguinhas” no rosto. O efeito colateral é que a pessoa perde muito de suas expressões faciais, já que os músculos estão paralisados. Normalmente, deve-se refazer o tratamento de 6 em 6 meses.
A vaidade é algo que acompanha os seres humanos desde o neolítico, quando adornos eram produzidos, como brincos, colares e pulseiras. O tempo passa, os séculos voam e os milênios viajam. As pessoas não só aprenderam a se enfeitar, como dar um jeito em suas próprias partes do corpo. Assim, aprenderam a pintar as unhas, usar maquiagem e tingir os cabelos. Ainda assim, é pouco. Vieram as cirurgias estéticas, remoção de “pregas” (não estou me referindo àquelas pregas), aumento e diminuição de determinadas partes do corpo, ajeitar nariz torto, tirar papadas e deixar lábios mais volumosos e sedutores.
Mulheres cujas mães têm quadris largos podem ter mais chances de desenvolver câncer de mama, segundo um estudo liderado pela Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha. De acordo com a pesquisa, os números de casos de câncer de mama foram três vezes mais altos entre mulheres cujas mães tinham quadris mais largos.