Peixes-robôs nem são mais novidade. A não ser site de notícias brasileiros que acharão isso aqui o supra-sumo da inovação, quando o que é realmente destaque são os detalhes, e não o peixe em si. Agora, imaginem um peixe-robô com algo semelhante a sangue. Aí é uma bela inovação, certo? Não, não é sangue-sangue, mas algo que em princípio seria bem semelhante, se os detalhes não diferissem. Mas quem quer um sistema robótico 100% semelhante a um ser vivo?
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Pesquisa aponta uso de células-tronco para conter ataques epiléticos
Se vocês me acompanham há muito tempo, devem ter lido vários artigos sobre epilepsia. Alguns tratamentos com medicamentos, outros usando optogenética. Entretanto, para os casos bem graves, a ciência não descobriu um medicamento ou tratamento realmente efetivo. Ainda estamos tateando no escuro, mas parece que agora estamos perto do interruptor; ou, pelo menos, estamos indo até ele.
Pesquisadores estão desenvolvendo uma técnica que se baseia em usar as próprias células dos pacientes para revertê-las ao estado de células-tronco para transformá-las em neurônios envolveria tirar algumas células da pele do próprio paciente e transformá-las em células-tronco embrionárias no laboratório. Estes podem então ser direcionados para se tornar um tipo de célula cerebral que diminui as convulsões.
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Nova técnica para sintetizar amônia de forma mais barata
Um dos maiores problemas da Alemanha foi a Primeira Guerra Mundial. Eles começaram a ficar sem amônia, que é muito legal para produzir fertilizantes, mas também explosivos. Os aliados começaram a limitar o recebimento de salitre do Chile até esgotar de vez a fonte. Então, Fritz Haber desenvolveu o processo de síntese da amônia, tendo sido auxiliado por sua esposa Clara Immerwahr. Este processo é o chamado Haber-Bosch e praticamente extrai da atmosfera hidrogênio e nitrogênio do ar para produzir a amônia, de fórmula NH3. Só que aí tem outro problema: O nitrogênio é muito estável e se gasta grande quantidade de energia para promover a reação. As moléculas de nitrogênio e hidrogênio devem ser aquecidas a uma temperatura entre cerca de 350 e 550ºC, a uma pressão estúpida de 149,7 a 347 atm (1 atm é a pressão atmosférica ao nível do mar), com a presença de catalisadores à base de ferro. Ou seja, é uma bosta!
Será que cientistas conseguirão resolver este problema? Será que eles desenvolverão uma técnica capaz de ser mais sustentável? Bem, a pergunta está errada. Não é “Se” e sim “Quando”.
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Grandes Nomes da Ciência: Humphry Davy
Os dois homens descem ao interior da Terra para explorá-la e tirar suas riquezas. Ao chegar nas profundezas, os homens caminho para o trabalho. Sim, eles têm medo, mas também têm esposas e filhos. Eles precisam do dinheiro. Mais e mais eles adentram ao túnel. Há algo estranho no ar pesado. O carvão está logo ali adiante, mas tem algo errado. Nas mãos, uma lanterna com uma chama bruxuleante. Logo eles percebem o que tem de errado: gás. Uma garra gelada segura suas espinhas, já que o gás emanado é altamente inflamável e a chama da lanterna ia fazer tudo aquilo explodir. Eles param e esperam a morte em meio a chamas… mas nada acontece.
Não foi a reza, não foi Maria, mãe de Jesus, não foi São Jorge. Ainda que se ande pelas escuras cavernas da morte, nada de mal lhes aconteceu, pois a Ciência estava com eles. E tudo por causa de um filho de carpinteiro (não, não foi esse).
Pesquisa estuda como usar CO2 para gerar eletricidade
Vamos ser honestos: combustíveis fósseis são uma droga, mas é o melhor que temos até agora. A densidade energética compensa os danos, já que as alternativas (que também são poluentes) apesar de serem mais baratas, nem sempre são mais eficientes. Fala-se muito em carros elétricos, o que é lindo se a eletricidade fosse produzida pelo bater de asas de fadinhas e transportada por crinas de unicórnios. O carro a álcool é excelente, apesar de não tão eficiente e mesmo assim causa problemas: emissão de CO2 , embora não tendo os problemas das outras emissões, o gás carbônico já ajuda a causar um belo problema em termos climáticos.
Bem, não podemos violar as leis da Química e da Física, mas as pessoas esquecem que não há nada que um químico não resolva, como usar as próprias leis da Química para reverter esse quadro.
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