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u sou extremamente crítico sobre as merdas que religiosos fazem em nome de sua religião. Mas, de vez em quando, eles acertam. Poderia ser mais pra linha “de vez em sempre”, mas o mundo não é como eu gostaria que fosse, ou eu já teria sido coroado Imperador do Universo. E se religiosos acertam, o mínimo de honestidade que devemos ter é mostrar que não é porque você tem uma religião que tenha que ser um cuzão, como os integrantes de um terreiro candomblecista tiveram o prazer de vivenciar.
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Tudo bem, já sabemos que não são cristãos de verdade, não foi um espancamento de verdade, a menina não era de verdade, nada era de verdade, pois cristãos são o exemplo de seguidores de uma religião pura e mansa de coração, como ensinou Jesus, o cara que mandou odiar os pais. Torquemada não me deixa mentir.
Eu vejo com reserva certas atitudes. Não creio eu que ritos religiosos devam ser misturados de qualquer jeito ou pode acabar em problemas, e a experiência mostra que isso é mais regra que exceção. Um exemplo é quando misturam rituais católicos (como missas, por exemplo) e ritos africanos. Os dois têm tanto amor conjunto como um judeu hassídico adoraria participar de uma reza numa mesquita sunita.
Sempre achei os testes de fé algo bem idiota. Justino Mártir pode ser visto como herói e santo pelos católicos, mas tão-somente era um imbecil que resolveu encher o saco das autoridades, sendo executado não por ser cristão, mas puramente por ser um pé-no-saco. Passado um certo tempo, ciosos religiosos presunçosos resolveram que o hype de se sacrificar tinha passado, era mainstream demais. Então o lance era fazer os outros testarem a sua fé, de preferência arrumando um modo de passar os bens caso confessassem, digamos, que eram adeptos de bruxaria ou algo assim. Claro que uma tortura básica ajudava na pesquisa.