Estamos em períodos de altas contas de luz, abastecimento problemático, ainda mais com a seca nos reservatórios. Mesmo se não fosse isso, economizar sempre é legal e o bolso agradece. Mas com ensinar as crianças sobre isso? Sim, porque na minha modesta opinião (modesta nada, eu amo as minhas opiniões!), para você ensinar algo, tem que ser de forma completa. Não pode simplesmente dizer "Olha, crianças, tem que apagar as luzes, tá?". Não é concreto, não é visual, as crianças não entendem direito o motivo. Mesmo que economizem, não há aprendizado e sim doutrinação. Isso não é ensino.
Com o procedimento abaixo descrito, você pode ter uma forma excelente de ensinar isso, de forma prática, o que envolverá Física, Matemática, instalação elétrica etc. Shall we?

Se você é morador de São Paulo está felicíssimo com rodízio de água e a multa por gastar demais, enquanto a SABESP jogar quilolitros de água literalmente pelo esgoto. Fica difícil para nós, professores, explicarmos sobre ciclo da água para as crianças e, em seguida, dizer que falta água. Como assim falta água? A resposta é que se desperdiça muito mais e você que se dane. Ainda assim, ficamos pensando “de onde vem esta água?”. Isso somado à pergunta: “Por que as chuvas estão diminuindo?”. Se estamos tão perto do oceano, as chuvas ainda deveriam estar tranquilamente inundando nossas vidas, certo? Tipo: como ensinar aos meus alunos se eles fizerem perguntas desse tipo? Ignoro e mando ficar recortando florzinha?
Ensinar é muito legal. Mais legal ainda é receber por isso. Não tão legal é participar daquelas reuniões sacais, que não levam a nada e que não se resolve nada. Sério, se você gosta de reunião pedagógica, você é masoquista. Elas são úteis, se as fizessem serem úteis. Alguém já lhe deu sugestões sobre o que fazer da sua aula? Não, só criticam que sua aula tem que ser atraente. Você pergunta como e vem a versão paulofreireana "te vira!"
Bem, eu resolvi que este será o primeiro de uma série de artigos, como os de já enorme sucesso
Estou aqui hoje só para dizer como sou um afortunado. Digo, sem ter nenhum pudor quanto a isso, que sou um cara de muita sorte. Nossos avós, bisavós ou nossos mais antigos antepassados olhavam para o mundo que então conheciam e se perguntavam o que era aquilo. Os riscos no céu durante uma noite chuvosa era algo que eles não sabiam.