Saltos ecoam pausadamente no chão. O alvo traje bem ajeitado sobre o corpo delineia bem, mas não tanto para se divisar o que se tem dentro. Não é importante. Os cabelos lindos, macios e sedosos rebrilham nas luzes e a bancada está à sua frente. Luvas postas nas mãos. Óculos de segurança como manda a norma. Um leve batom, mas vaidade não é impedida no meio científico.
A cientista coloca os reagentes, executa a experiência. Ela logra o prêmio maior, o prêmio que buscava. Esta cientista ganhou o título Miss Virgínia.
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Uma das mais divertidas falácias do mundo religioso é que tudo é lindo e perfeitinho, e isso prova que Deus existe. Mas aí mostramos as má-formações, os tumores, as doenças degenerativas e toda sorte de ocorrências que nada é 100% bonitinho, nada é 100% fofinho. Há muita coisa feia no mundo e, claro, religiosos começam a inventar mil desculpas, mesmo quando não há desculpas, pulando num pé só, tentando justificar a genialidade divina, mesmo quando não há nada de genial.
É verdade que pessoas bonitas ganham mais que pessoas feias, que ganhariam mais que pessoas muito feias, que ganhariam mais que pessoas realmente horríveis, que ganhariam mais que você? Claro, se você for da lacração e ainda achar que mulheres ganham menos que homens, tenho certeza que vai achar que, sim, gente bonita ganha mais que o feiozinho.
3 Bilhões de anos de Evolução Biológica nos fez o que somos hoje. Ok, não é lá grane coisa, mas pense que estamos melhores que as esponjas. Elas evoluíram até comentaristas de portal, o que significa que evolução pode significar piora. A verdade é que nós evoluímos para encaixarmos nosso lego biológico para fazer outros iguais a nós (ok, não é uma vantagem, mas a Natureza não prima muito pela qualidade, só pela produção. Mais ou menos como salgado de lanchonete). Se uma mulher está de costas, damos aquela sacada nas partes hipodérmicas salientes da cintura pra baixo. Se está de frente, prestamos muita atenção naquelas joias grandes, redondas: os olhos.