
Em 1983, Hollywood nos presenteou com Starflight One (Rota de Perigo, em português), um telefilme baseado no romance “Orbit” de Thomas H. Block. A premissa era deliciosamente absurda: um avião hipersônico comercial acidentalmente acaba na órbita terrestre durante seu voo inaugural. O filme era tão inverossímil que os críticos da época o chamaram de “Airport ‘85”, repleto de clichês de filmes de desastre e impossibilidades científicas hilariantes, como lançar o ônibus espacial Columbia três vezes em 24 horas, algo que demoraria semanas na vida real e usarem um caixão para o engenheiro passar de uma nave para outra (o caixão tem um buraco e ele tampa com o dedo, só para coroar a insânia).
A ficção pode parecer absurda às vezes. Mas do Além a voz de Tom Clancy ressoa dizendo “A ficção precisa fazer sentido, a Realidade, não”. 20 anos antes desse filme B ser filmado, algo igualmente absurdo – porém completamente real – já havia acontecido com o piloto Joe Walker em 19 de julho de 1963. Continuar lendo “O avião que foi ao Espaço sem querer e voltou para contar a história”




Imagine o cenário. Você está num voo. Sente aquela vontadinha de ir ao banheiro. Vai, volta e quando se dirige pro seu lugar o avião começa a sacudir. O piloto fala pra todos apertarem os cintos, só que o manezão está em pé, tentando me segurar para que eu não metesse a fuça em algo ou alguém. Não é legal isso. Tal fenômeno é a chamada “turbulência”; correntes de ar ascendentes e descendentes se movimentando ao mesmo tempo, fazendo o avião sacudir.
Eu escolhi a BBC como minha fonte de tosqueira humana, mas ela há muito perdeu o lugar pro Russia Today, cujo
Eu não entendo muito de coisa “que avoa”. O especialista disso é o 
Eu estava em dúvida sobre o que postar agora. Pedi ao senhor Harvey Dent para ele me dizer, mas o
Mas não é bem do jeito que você está pensando. O que acontece que várias pessoas sempre projetaram máquinas voadoras. Da Vinci não foi o primeiro e com certeza ainda hoje temos outros homens maravilhosos e suas máquinas voadoras. Alguns acharam realmente que a melhor saída para sair da gravidade da Terra sem ter problemas graves era a forma discoide. O pessoal aprendia muita mecânica mas esquecia da ação do ar e de como ele se comporta enquanto fluido.