Todos nós conhecemos pessoas que possuem algum amigo (senão, nós próprios) com alguma mania que age como fonte de sorte. São os chamados “amuletos”. Desde pés-de-coelhos, passando por figas, galhinho de arruda, ferraduras, estátuas de corujas ou até da foto da sogra enquanto chupava um limão, amuletos são uma constante presença na história humana, desde os antigos egípcios até o seu vizinho que fica 1 mês dias sem tirar a camisa da seleção (de 1970), para garantir que o Brasil chegue à final da Copa. É meio como promessas. Conheço um que chegou no serviço com um pé com meia e outro sem meia. Indagado o porque daquilo, ele falou que tinha prometido a Deus que se o Flamengo ganhasse, ele andaria assim uma semana inteira (sim, eu sei o que você pensou. Foi a mesma coisa que EU pensei). Eu ainda respondi por causa de que uma entidade (ê-ê) tida como hiperpoderosa estaria se importando se ele andaria com um pé fedido, espalhando chulé por todo o ambiente de trabalho, só por causa de um time ridículo. É tudo questão de fé.
No tocante aos amuletos e outros unga-bungas, as pessoas tendem a achar que tais objetos realmente ajudam, embora devêssemos refletir que se pé-de-coelho desse sorte, os pobres mamíferos não seriam mortos por pedradores. No entanto, uma pesquisa realizada pela Profª Drª. Lysann Damisch – professora assistente do Departamento de Psicologia da Universidade de Colônia, Alemanha – (que por sinal é uma gata e eu, como bom cientista que sou, sei o telefone dela e o e-mail. Bem, não só eu. O Google também sabe) demonstra o porque alguns cobaias voluntários conseguem um êxito melhor quando estão com seus amuletos do que os que estão sem os mesmos.
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