
A cirurgia não é apenas uma questão de conhecimento do corpo humano, mas uma arte. Cortar no lugar cert, cortar fora o que é de direito e – o que é melhor! – costurar tudo sem ter nada faltando ou a mais que não deveria. A sutura é, com certeza, uma parte primordial, e ainda não temos robôs capazes de fazer isso sozinhos. Ao menos, por enquanto.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia Berkley e a Intel pensam que é possível ensinar um robô a suturar, aprendendo com vídeos de sutura realizados por cirurgiões reais. É mais ou menos você ver seguidamente um tutorial no YouTube sobre como se solda um tanque de combustível e ir tentar (eles avisam que é pra ser vazio, não ensinam?)
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Cirurgias com auxílio de robôs não são novidade, mas veículos automotivos também não são, nem por isso a indústria automobilística para de melhorar os veículos. No caso de tecnologia médica, pesquisadores estão desenvolvendo estudos para avaliar como a estimulação elétrica pode ajudar os usuários a controlar robôs, de forma a auxiliar cirurgiões a estabilizar seus movimentos durante procedimentos assistidos por robôs. A pesquisa foi divertida, praticamente eletrocutando voluntários.
O mundo está cada vez mais tecnológico, desde que o primeiro macacão badass resolveu usar ossos como armas para caçar ou mandar seus desafetos pra vala. Automatizamos carros, aviões, navios, celulares, computadores, video-games etc. Seria justo pensar em, quem sabe um dia, termos máquinas que pudessem fazer intervenções cirúrgicas; verdadeiros robôs a serviço da causa médica. Mas será que estamos preparados? E os riscos?
Uma nova técnica para retirada de tumores da cabeça do pâncreas e do confluente bílio-pancreático duodenal já está disponível no Brasil. Da união da laparoscopia – método que introduz cânulas no abdômen, sem a necessidade de grades cortes – com a robótica surgiu o procedimento que promete dar esperança a pacientes que sofrem com tumores na região do pâncreas, o sexto tipo de câncer de maior incidência entre homens, no Brasil.